domingo, 5 de novembro de 2017

Dia 11 - Despedida de Buenos Aires

Hoje é nosso último dia em Buenos Aires. À tarde vamos pegar um ônibus para San Nicolás visitar meu irmão. O ônibus sai do Terminal Retiro, próximo ao Aeroparque, e tem saída a cada meia hora. Então, não compramos passagem antes para evitarmos correria.
O plano é de, antes de partirmos, visitar o Puerto Madero e depois fazer uma visita guiada no Teatro Colón. Porém, o plano foi colocado em risco ao sabermos que o metrô, linha D, justamente a que tínhamos que pegar, estava parado.
Caminhamos, então, até outra entrada do metrô, na 9 de Julho, que é servida também pelas linhas A e C. Dessa forma, podemos pegar a linha C e depois a conectar com a B para chegarmos à Casa Rosada e depois caminhar até o porto.
A estação estava lotada, supostamente por conta do problema com a linha D. No meio da multidão, com carrinho de bebê nas mãos, acabei errando e paramos na plataforma da linha D que, a princípio, estava parada. Só que o trem estava passando e, após 2 composições, embarcamos. Para o lado errado. Descemos 2 estações à frente e demos a volta para o trem do sentido correto. Pegamos o metrô, mas ele ficou parado na estação por tempo suficiente de desistirmos e subirmos para pegar um taxi. Não sei se foi a melhor decisão porque o trânsito estava horrível! Já vi esse negócio de metrô quebrado e trânsito parado em algum lugar. Para piorar, estava um calor dos infernos!
O taxista nos deixou próximo à ponte das mulheres e fomos visitar a fragata Presidente Sarmiento. Pagamos 10 pesos cada adulto para entrar e foi uma bela visita. a Helô adorou!





Depois, cruzamos a Puente de la Mujer e caminhamos um pouco pelo Puerto Madero.



Caminhamos até um restaurante local, El Nacional, quase em frente à Plaza Mayo. É um restaurante apinhado de gente, sem turistas, bagunçado e barulhento, mas barato e com comida muito gostosa. Vale a pena!
Bom, com toda a confusão do metrô, nos atrasamos e acabamos ficando sem tempo para a visita guiada no Teatro Colón. Fica para uma próxima.
Fomos de taxi até o Terminal Retiro e não conseguimos pegar o ônibus das 14:30. Só conseguimos pegar o das 15:30. O terminal é bem simples e sem recursos. Tem acho que 4 ou 5 entradas e uma escada rolante e um elevador em cada entrada. Porém, todos os elevadores estavam quebrados e apenas uma escada rolante funcionava e só para descer. O ônibus, leito, é novo e confortável. Criança de 3 anos não paga, mas não tem direito a assento. Como os assentos são largos, ela foi no colo da Fabi e dormiu praticamente todas as 3 horas de viagem.
Pegamos poucos táxis em Buenos Aires e ouvimos várias histórias de gente roubada ou extorquida por taxistas. Minha cunhada nos deu uma dica que não sei se é, de fato, tão segura, mas que funcionou para nós. Só pegamos táxis com sinal de identificação de alguma cooperativa. Evitamos os táxis comuns sem ser de cooperativa.
O Nando foi nos buscar no Parador de San Nicolás e fomos recebidos com um delicioso assado de Vacio.

Dia 10 - Dia de visita aos parques de Buenos Aires. Só que não.

Hoje separamos o dia para passear pelos bairros de Ricoleta e Palermo e, de quebra, passear pelos principais parques da cidade.
Estávamos em dúvida de se nos locomeríamos de metrô ou se compraríamos ingresso no ônibus turístico do tipo hop-on hop-off. Ambos, como tudo na vida, têm seus prós e contras, mas acabamos por decidir ir de metrô. Entre os principais motivos, ficou bem mais barato (7,50 pesos por adulto - a Helô não paga - por trecho), alguns lugares que queríamos ir não eram atendidos pelo ônibus e, por fim, de metrô, os deslocamentos são mais rápidos.
Para usar o metrô e também os ônibus circulares, é necessário comprar um cartão que pode ser usado por toda a família. O cartão custa 20 pesos e vem com o mesmo valor em créditos. Na catraca, não estávamos encontrando o lugar para apresentar o cartão. Então, um simpático rapaz mostrou para a Fabi onde aproximar o cartão para abrir a catraca. Ele se posicionou na frente da mesma e pediu para a Fabi colocar o cartão para testar. Se ela tivesse feito isso, pagaria a passagem para o típico argentino.
Nossa primeira parada foi na loja da Barbie em Palermo. Digo, essa seria nossa primeira parada. Isso porque, chegando no endereço indicado, o máximo de Barbie que poderíamos ver era uma bonequinha na seção de brinquedos do supermercado Dia. Isso mesmo. A loja da Barbie virou um supermercado. Um senhor que nos viu procurando nos abordou perguntando se estávamos indo à dita loja e disse que fechou há 2 anos e que turistas ainda procuram. Na verdade, tem uma outra loja, não sei se a mesma, em um shopping distante. Como seria muito fora de mão, abortamos esse passeio do nosso roteiro e acabei não anotando o nome do shopping. Mas fica a dica: a loja da Barbie em Palermo fechou!
Continuamos descendo a rua e há umas quatro quadras abaixo estava o Jardim Japonês. É necessário pagar para entrar, mas não é muito e valeu a pena. Parque relativamente pequeno, mas muito bem cuidado e um é verdadeiro recanto Japonês.







Ao lado desse parque encontram-se vários outros como o Rosedal, que fica dentro de outro parque bem grande que não me lembro o nome, e o Jardim Botânico. Porém, como hoje é segunda-feira, estava tudo fechado. Descobrimos apenas lá nos parques que eles não abrem às segundas-feiras com exceção do japonês que é pago.
Mais uma frustração no mesmo dia.
Pelo menos, conseguimos incluir uma parada para o almoço no bairro de Palermo. Fomos no El Preferido, um restaurante pequenininho com ares de bar de esquina. Eles servem um milanesa excepcional a um preço bastante razoável.
No caminho para a estação de metrô, ainda paramos em uma frutaria para comprar morangos extremamente doces para a Helô e depois em uma sorveteria para saborear sorvete de doce de leite.
Metrô até Recoleta e mais um pouco de caminhada para a Floralis Genérica, aquela grande flor de metal que acompanha o sol e se abre durante o dia. Os portões para o jardim estavam abertos, mas acho que a flor não funciona também às segundas-feiras porque estava totalmente fechada no meio da tarde. Mesmo assim foi bacana e rendeu algumas boas fotos.





Voltamos para o hotel para nos aprontarmos para o show de tango. O rapaz da recepção nos passou hora errada e ficamos quase uma hora esperando o transporte na recepção. Optamos, por recomendação, pelo El Querandí. Uma casa de espetáculo pequena (o que nos chamou a atenção) e que nos proporcionaria uma boa visão do espetáculo. E isso realmente aconteceu. Ficamos em uma mesa praticamente do outro lado do salão, mas tínhamos uma perfeita visão do minúsculo palco. O show é mais folclórico e sem glamour. Eu fiquei um pouco frustrado porque estava esperando exatamente o oposto, mas a Fabi e Helô gostaram. A Helô aguentou até o finalzinho, por volta da meia-noite. A comida não é ótima, mas é boa. O vinho que nos serviram, porém, era intragável. Não conseguimos tomar uma taça sequer e pedimos para trocarem por cerveja. Está tudo incluído.



Amanhã é dia de irmos para San Nicolás visitar meu irmão, mas vamos tentar ainda ir no Puerto Madero para visitar de dia e também fazer um tour guiado no Teatro Colón que fica ao lado do hotel.