Estávamos em dúvida de se nos locomeríamos de metrô ou se compraríamos ingresso no ônibus turístico do tipo hop-on hop-off. Ambos, como tudo na vida, têm seus prós e contras, mas acabamos por decidir ir de metrô. Entre os principais motivos, ficou bem mais barato (7,50 pesos por adulto - a Helô não paga - por trecho), alguns lugares que queríamos ir não eram atendidos pelo ônibus e, por fim, de metrô, os deslocamentos são mais rápidos.
Para usar o metrô e também os ônibus circulares, é necessário comprar um cartão que pode ser usado por toda a família. O cartão custa 20 pesos e vem com o mesmo valor em créditos. Na catraca, não estávamos encontrando o lugar para apresentar o cartão. Então, um simpático rapaz mostrou para a Fabi onde aproximar o cartão para abrir a catraca. Ele se posicionou na frente da mesma e pediu para a Fabi colocar o cartão para testar. Se ela tivesse feito isso, pagaria a passagem para o típico argentino.
Nossa primeira parada foi na loja da Barbie em Palermo. Digo, essa seria nossa primeira parada. Isso porque, chegando no endereço indicado, o máximo de Barbie que poderíamos ver era uma bonequinha na seção de brinquedos do supermercado Dia. Isso mesmo. A loja da Barbie virou um supermercado. Um senhor que nos viu procurando nos abordou perguntando se estávamos indo à dita loja e disse que fechou há 2 anos e que turistas ainda procuram. Na verdade, tem uma outra loja, não sei se a mesma, em um shopping distante. Como seria muito fora de mão, abortamos esse passeio do nosso roteiro e acabei não anotando o nome do shopping. Mas fica a dica: a loja da Barbie em Palermo fechou!
Continuamos descendo a rua e há umas quatro quadras abaixo estava o Jardim Japonês. É necessário pagar para entrar, mas não é muito e valeu a pena. Parque relativamente pequeno, mas muito bem cuidado e um é verdadeiro recanto Japonês.



Ao lado desse parque encontram-se vários outros como o Rosedal, que fica dentro de outro parque bem grande que não me lembro o nome, e o Jardim Botânico. Porém, como hoje é segunda-feira, estava tudo fechado. Descobrimos apenas lá nos parques que eles não abrem às segundas-feiras com exceção do japonês que é pago.
Mais uma frustração no mesmo dia.
Pelo menos, conseguimos incluir uma parada para o almoço no bairro de Palermo. Fomos no El Preferido, um restaurante pequenininho com ares de bar de esquina. Eles servem um milanesa excepcional a um preço bastante razoável.
No caminho para a estação de metrô, ainda paramos em uma frutaria para comprar morangos extremamente doces para a Helô e depois em uma sorveteria para saborear sorvete de doce de leite.
Metrô até Recoleta e mais um pouco de caminhada para a Floralis Genérica, aquela grande flor de metal que acompanha o sol e se abre durante o dia. Os portões para o jardim estavam abertos, mas acho que a flor não funciona também às segundas-feiras porque estava totalmente fechada no meio da tarde. Mesmo assim foi bacana e rendeu algumas boas fotos.


Voltamos para o hotel para nos aprontarmos para o show de tango. O rapaz da recepção nos passou hora errada e ficamos quase uma hora esperando o transporte na recepção. Optamos, por recomendação, pelo El Querandí. Uma casa de espetáculo pequena (o que nos chamou a atenção) e que nos proporcionaria uma boa visão do espetáculo. E isso realmente aconteceu. Ficamos em uma mesa praticamente do outro lado do salão, mas tínhamos uma perfeita visão do minúsculo palco. O show é mais folclórico e sem glamour. Eu fiquei um pouco frustrado porque estava esperando exatamente o oposto, mas a Fabi e Helô gostaram. A Helô aguentou até o finalzinho, por volta da meia-noite. A comida não é ótima, mas é boa. O vinho que nos serviram, porém, era intragável. Não conseguimos tomar uma taça sequer e pedimos para trocarem por cerveja. Está tudo incluído.

Amanhã é dia de irmos para San Nicolás visitar meu irmão, mas vamos tentar ainda ir no Puerto Madero para visitar de dia e também fazer um tour guiado no Teatro Colón que fica ao lado do hotel.
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