quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dia 7 – Orlando – Outlet


Hoje tomamos café da manhã no Ihop porque as meninas estavam com desejo de comer panquecas.

Fomos direto para o outlet e passamos o dia lá, foram 12 horas andando. Arrebentamos de comprar. Na verdade, a Fabi arrebentou de comprar! No fim das contas, até gastamos um pouco menos do que imaginávamos. Então, tudo bem. Mas começo a me preocupar com as malas.

Por falar em malas, a Fabi inventou de inventar uma mala vazia para ajudar com as sacolas. A idéia foi tão boa que da próxima vez vamos levar uma mala maior! E olha que não foi uma idéia só nossa. Quando vocês virem alguém puxando mala em outlet, podem ter certeza que são brasileiros. Por falar em brasileiros, sabíamos que são muitos por aqui, mas não tínhamos noção de que realmente são muitos, principalmente, no outlet e em lojas de todo o tipo. Não precisa saber falar inglês para vir para Orlando. Vimos, em algumas lojas, atendentes brasileiros ou que falam português para facilitar as coisas. Os que não falam em português falam em espanhol.

O dia não teve muitos atrativos, comemos por lá mesmo e voltamos tarde para dormir e estar prontos para começar a maratona de parques amanhã!

Sem fotos hoje.

Dia 6 – Orlando


Perdemos bastante tempo no desembarque e imigração hoje. Falando em imigração, a experiência foi totalmente diferente da que sentimos quando chegamos nos aeroportos desse país. O pessoal é muito simpático e atencioso. Parabéns a todo o pessoal do porto de West Palm Beach!

Dirigimos até a praia mais próxima que conseguimos encontrar chamada de Juno. Provavelmente por causa do clima com céu aberto e pelo feriado do Memorial Day do dia seguinte, a praia estava muito cheia, mas deu para encontrarmos nosso lugar ao sol. O mar estava forte, mas, mesmo assim, a água é muito clara! Uma boa opção de praia na Flórida.





Dirigimos, então, finalmente, rumo a Orlando. 2:30 mais tarde chegamos no nosso hotel, o Quality Inn na International Drive. O hotel é bastante bom, dentro do que esperávamos pelo preço que estamos pagando. Sua localização é excelente! Muito perto de restaurantes, lojas e outlet e dos parques da Universal.  O hotel tem uma infinidade de quartos e 5 andares e quanto mais longe da recepção pior o sinal da internet, motivo pelo qual não conseguimos postar com maior frequência, já que o sinal não chega até o nosso quarto. 




Passamos o resto do dia no Premium Outlet fazendo nossas primeiras compras pra valer, mas não gastamos muito não. Amanhã vamos voltar lá e passar o dia todo. Os preços estão bons, mas eu esperava um pouco mais pelos descontos do feriado. Está no nível do outlet que eu conheço em Houston. Na verdade, prefiro o de Houston, mas não levem isso muito em consideração porque pode ser pelo fato de eu já conhecer aquele outlet muito bem.

Dia 5 – Bahamas


Tivemos um probleminha hoje cedo já que não estava saindo água fria no nosso banheiro. Problema esse que foi resolvido rapidamente sei lá eu como. Tomamos um café reforçado, desembarcamos e pegamos um ônibus rumo a um resort que nos acolheu (Grand Lucaya). O dia estava um pouco nublado, mas depois o céu abriu e o sol nos brindou refletindo nas cristalinas águas do Caribe e nos lembramos da nossa lua de mel na República Dominicana. Aproveitamos bastante do mar, da piscina com borda infinita e das cadeiras e toalhas de praia do resort e, no fim das contas, valeu a pena ter pago esse pacote adicional ao cruzeiro.






Atrás do resort tem uma área de mercado público onde se encontram várias lojinhas de artesanato local, outras mais requintadas vendendo Tag Hauer, Rolex e outras jóias além de restaurantes. Almoçamos em um restaurante grego chamado Zorba. Comemos uma torta de espinafre com queijo feta (de cabra) e eu e a Fabi comemos mussaka (conhecida no Brasil como lasanha de berinjela) e a Flávia também gostou do Gyro dela.

O dia realmente foi muito proveitoso e valeu a pena para ver e aproveitar do mar maravilhoso das Bahamas. Detalhe interessante é que, nas Bahamas, se dirige pelo lado esquerdo, como na Inglaterra, com a diferença de que o motorista fica do lado esquerdo do carro, como a maneira em que estamos acostumados.

Hoje, jantamos no restaurante Rio que é mais informal e a refeição é servida no esquema de buffet. A comida é muito boa e tem muita base nos costumes do Brasil.





Não tínhamos encontrado nenhum brasileiro até então e estávamos comentando que seria o primeiro lugar do mundo que não tinha nenhum outro brasileiro mas, então, encontramos 2. O rapaz mora em NY há 20 anos e a moça está nos EUA há menos de 1 ano. Conversamos bastante, curtimos um pouco de balada com eles e fomos dormir nossa última noite no navio. Essa noite foi um pouco mais conturbada porque ficamos à deriva por algumas horas antes de iniciar a navegação e o navio balançou muito. Foi algo bastante incomum para nós já que não tínhamos sentido absolutamente nada até então, mas o cansaço não deixou que isso nos tirasse o sono.


Dia 4 – Cruzeiro


Hoje levantamos cedo sob um céu limpo, o que prometia um dia bastante proveitoso mesmo sabendo que passaríamos algumas horas dirigindo rumo a West Palm Beach.

Conseguimos um desconto no upgrade do carro na Avis e pegamos um SUV da Jeep. Dirigi até Fort Lauderdale e demos uma paradinha para conhecer a praia dessa famosa cidade. Gostamos muito do lugar! A praia é menos agitada que a de Miami em termos de pessoas e de ondas também. Águas claras e hotéis, bares e restaurantes com aparência muito boa marcaram o lugar para nós. Sem dúvida Fort Lauderdale seria um destino obrigatório para uma outra viagem à Flórida.




Após uma breve parada, rumamos para West Palm Beach, onde pegaríamos o navio. As praias daqui também são muito convidativas, mas não chegamos a parar em nenhuma delas. Pretendemos fazer isso na volta do cruzeiro, antes de seguirmos viagem para Orlando.

O porto de W Palm Beach é moderno e muito organizado. Deixamos o carro no valet por US$ 15,00 por dia, deixamos nossas malas na entrada do porto e seguimos para o navio. O embarque foi rápido e organizado, o que já nos deixou com uma impressão bastante boa do que veríamos pela frente.

O navio é grande, mas não chega a ser do tamanho dos navios que estamos acostumados a ver pela costa Brasileira. O apartamento é pequeno, como esperado, mas aconchegante e com tudo o que precisamos para passar as 2 próximas noites aqui.


Quando nossas malas chegaram no quarto, nos trocamos e fomos curtir o fim do dia na piscina que é muito pequena. Ficamos, então, nas cadeiras de praia no deck superior tomando a horrível cerveja Corona (5 por US$ 21 com as taxas).





Jantamos, hoje, no restaurante Cristal que é o restaurante mais formal do navio. O atendimento deixou muito a desejar e o frango que a Fabi pediu estava totalmente sem sabor como se tivesse sido fervido em água pura e servido em seguida. A Flávia pediu ravióli e eu uma coxa de pato e tivemos mais sorte. O vinho Merlot da Toscana (não lembro a marca) também estava muito bom! Nos sentamos com 3 americanos e demos algumas risadas com eles. Para fechar a noite, curtimos um pouco da brisa do alto mar e depois eu e a Fabi fomos para a baladinha do navio enquanto a Flávia foi dormir.
Estamos torcendo para que amanhã amanheça um dia bom para curtirmos a praia do Caribe que nos aguarda.

Dia 3 – Miami

Pessoal, primeiramente, descupem pela demora na postagem! Ficamos sem conexão no cruzeiro por 2 dias e em Orlando estamos em um hotel que tem muita limitação de acesso à Internet. Vamos postar os últimos dias agora e pretendemos seguir postando, pelo menos, a cada 2 dias.

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Acordamos hoje bem tarde depois do dia puxado de ontem. Eram por volta das 11:00. Fomos tomar café da manhã em um dos agitados bares-restaurantes da Ocean Drive, mas o que pudemos presenciar foi o agito do mar, árvores e toldos. Começou uma ventania muito forte que deu bastante trabalho para o pessoal do restaurante. Não sei se isso é comum por aqui, mas foi suficiente para nos assustar.

Voltamos para o hotel quando a ventania acalmou e, quando pensamos que tínhamos perdido o dia, o sol apareceu com toda a força. Saímos novamente para caminhar na praia e fomos até a Marina de Miami Beach babar nas lanchas e iates se exibindo para nós. Isso sem falar nos prédios residenciais todos envidraçados que devem dar uma belíssima vista do mar de Miami.




Passamos em um pequeno shopping e começamos nossos trabalhos de compras na Ross e Best Buy.

Voltamos para a praia e curtimos o fim do dia tomando cerveja (em copos escuros como manda o figurino nos EUA) e comendo castanha de caju e batatas Pringles.

Quando o tempo ameaçou fechar novamente, fomos em direção aos bares novamente, mas nos deparamos com uma multidão de gente, digamos, diferente. Entendemos, então, o que o dono do hotel me disse na primeira noite: que o fim de semana do Memorial Day é complicado e demos sorte de agendarmos nossa saída para sexta-feira de manhã. No fundo não é nada de mais, mas é algo diferente do que estamos acostumados a ver e a participar no nosso dia a dia.

Fomos jantar novamente na Lincoln Avenue com o Wesley, amigo da Flávia, quem também nos levou para conhecer a fachada do teatro de Miami Beach, muito bonito, e nos deu uma carona até o hotel para nossa última estada em Miami. Amanhã partiremos para o cruzeiro rumo as Bahamas.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dia 2 – Miami


Aqui estamos nós, em Miami Beach! Pena que o dia amanheceu nublado.

Saímos para tomar café e passear pela praia que está há uma curta quadra de distância e tivemos que carregar nosso companheiro guarda-chuva para nos prevenir. Mas nem ele foi suficiente para a chuva que acabou caindo e tivemos que nos proteger sob uma marquise. Como toda chuva de verão que se preze, passou logo e voltamos para o hotel para esperar minha irmã que chegou hoje e vai passar as férias conosco.



Passeamos pela Española Way que tem alguns restaurantes transados em rua de calçadão tranquilo.



Depois fomos para a praia à tarde curtir o mar azul de águas claras e cuja única sujeira são as algas que o mar revolto por causa da chuva trouxe para a praia. A água estava morna, ótima para aproveitar o fim da tarde que é bem longa já que o sol está se pondo depois das 20:00.



Voltamos e fomos para o Adriene Arsht Center assistir a peça O Rei Leão. Excelente! A dramatização é muito bem feita e me senti uns 15 anos mais novo assistindo o filme no VCR em casa. A Flávia foi comentando as falas das personagens. Ela tem direito já que assistiu esse filme centenas de vezes quando criança. Eu ainda me lembro!




Na volta, pegamos um circular e descemos na Lincoln Ave que é uma via fechada para trânsito de automóveis cheia de lojinhas boutique e restaurantes e bares. Dividimos 2 pizzas individuais para os 3 e foi mais do que o suficiente. Não botamos fé na auto intitulação do restaurante como italiano, mas a pizza nos lembrou muito a Itália. Que delícia!



Caminhamos até o hotel por volta da 1 da manhã e estava tudo muito calmo até chegarmos há 1 quadra do hotel onde estava rolando musica eletrônica com uma galerinha. A bagunça estava grande o suficiente para atrapalhar nosso sono nas primeiras horas da madrugada já que o pessoal passava em frente ao nosso hotel falando bem alto ou brigando. Não dava para identificar muito bem em alguns casos.

Dia 1 – New York


Hoje o dia começou quente. Não a temperatura porque pegamos um friozinho e chuva fina pela manhã. O calor foi no aeroporto. Chegamos no horário previsto (6 da manhã) e fomos para a imigração enfrentar uma fila de mais de 1 hora. Acho isso um enorme desrespeito com os turistas que vêm para os EUA gastar dinheiro e ajudar a movimentar essa economia que, sabemos, não está mais lá aquelas coisas.

Depois, pegamos nossas malas que já deviam estar girando na esteira há bastante tempo e passamos pela alfândega. A moça no avião disse que o formulário da alfândega deveria ser preenchido por família. Então, preenchemos apenas 1. Não vou mais fazer isso e não recomendo que façam. Me explico: passando pela alfândega, o senhorzinho pediu o papel para a Fabi e eu vinha atrás com nosso único formulário preenchido. Ele pediu novamente e eu entreguei o meu a ele explicando que tínhamos apenas esse. Embora isso não fosse errado, ele deve ter se enfezado (estava claro na feição dele) e pediu para passarmos pelo pente fino. Essa foi a primeira vez que tive que passar por esse procedimento em tantas vindas para esse país. O rapaz que, obviamente, era mal educado, abriu nossas malas procurando por comida. Após ter fuçado bastante e não encontrado nada, ele simplesmente ia fechando as malas do jeito que tinha deixado. Pedi para ele deixar que eu fechasse e se ele iria embalar a mala com plástico novamente (que ele cortou tudo), mas eu já sabia a resposta que seria um não em tom de desdém. Logo na sequencia, deixamos as malas na esteira para que encaminhassem para o nosso próximo vôo para Miami e antes que eu pudesse concluir a pergunta de se o rapaz podia re-etiquetar a mala com “frágil”, a mesma já tinha sido arremessada na esteira. Xinguei bastante esse cara e todos os outros funcionários mal educados que eu via pela frente, claro que em português, e isso me aliviou para o passeio que me esperava em NYC.

Do aeroporto de Newark para Manhattan, é necessário pegar o AirTain que serve os terminais do aeroporto e liga à estação de trem da Amtrak. O trecho do trem para Manhattan custa US$ 12,50 por pessoa e a parada é feita na Penn Station, na rua 34.

Chegamos debaixo de uma chuva fina, o que nos forçou a comprar um guarda-chuva, mas que, por sorte, foi muito pouco usado por nós. Nossa primeira parada foi na Times Square onde tomamos nosso café da manhã e caminhamos até o Rockfeller Center. Como isso era antes das 10:00, muitas lojas estavam fechadas. Então, depois voltamos para a Times Square para conhecer a loja do MMs. É impressionante como eles podem fazer tanto sucesso com apenas um produto! No caminho, passamos pelos estúdios da NBC e vimos a gravação do Today Show. Da mesma forma que o jornal Bom dia São Paulo tem a parede do fundo do estúdio de vidro mostrando a ponte estaiada em São Paulo, o Today Show tem a parede de vidro mostrando o Rockfeller Center e a diferença é que o estúdio fica no térreo e o povo fica todo na rua tentando aparecer na TV.






Pegamos o metrô e fomos até o memorial do World Trade Center. Comemos uma pizza muito boa num lugarzinho apertado em rua pouco movimentada. Antes disso, tínhamos conseguido entradas para o memorial e fomos para lá logo após o almoço. A segurança para entrar no local é impressionantemente chata e burocrática. Entendo a preocupação dos americanos e não acho errado. Mas tem coisa que não ajuda em nada a segurança e só gera chateação. Por que eles pedem para mostrarmos o ticket em 6 pontos diferentes? Pegamos o ticket de graça na rua sem controle algum. Que diferença isso faz? Enfim, o memorial ficou bem legal, com 2 grandes “piscinas” onde ficavam as antigas torres gêmeas. Descobrimos que o WTC era composto de alguns prédios e não apenas pelas torres gêmeas, embora essas fossem as principais. O local está todo em obras e estão construindo 7 novas torres. A maior delas será maior que as originais e as outras, em tamanhos menores.



De lá, fomos caminhando até a ponte do Brookling e a atravessamos. A vista é compensadora, mas é bom estar preparado para essa aventura. A ponte é extensa e a caminhada para a estação de metrô mais próxima é longe. Suficiente para me dar bolha no pé. A ponte do Brookling foi a primeira ponte com estrutura de aço construída nos EUA e era, na época da inauguração, a construção mais alta de Nova Iorque.



Fomos de metrô até a parte norte do Central Parque que ainda não conhecíamos, mas não tivemos muita energia para caminhar muito. Ficamos sentados num banco por alguns instantes e voltamos para o aeroporto.





O vôo para Miami foi tranquilo embora tenha sido bem apertado e tivemos certa dificuldade para encontrar nossas malas. Como tínhamos ficado muitas horas em conexão em NY, por algum motivo, eles enviaram nossas malas antes que ficaram retidas com o pessoal da United após ter ficado, provavelmente, rodando na esteira por longo tempo. O problema é que, embora suspeitássemos disso, a moça que, seguindo o padrão americano de serviços de baixo custo (o que enquadro os aeroportos) era preguiçosa e mal educada, nos fez esperar até não ter mais malas nas esteiras e pessoas no aeroporto e, após 1:30 aguardando na frente da esteira, resolveu olhar no quartinho dela e nos trouxe as malas como se estivesse salvando o mundo.

Pegamos um taxi e viemos para o hotel que é muito bem localizado, mas bem simples. O dono do hotel que nos recepcionou é gente fina pelo menos. O dia foi bem longo e espero conseguir relaxar essa noite.