quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dia 1 – New York


Hoje o dia começou quente. Não a temperatura porque pegamos um friozinho e chuva fina pela manhã. O calor foi no aeroporto. Chegamos no horário previsto (6 da manhã) e fomos para a imigração enfrentar uma fila de mais de 1 hora. Acho isso um enorme desrespeito com os turistas que vêm para os EUA gastar dinheiro e ajudar a movimentar essa economia que, sabemos, não está mais lá aquelas coisas.

Depois, pegamos nossas malas que já deviam estar girando na esteira há bastante tempo e passamos pela alfândega. A moça no avião disse que o formulário da alfândega deveria ser preenchido por família. Então, preenchemos apenas 1. Não vou mais fazer isso e não recomendo que façam. Me explico: passando pela alfândega, o senhorzinho pediu o papel para a Fabi e eu vinha atrás com nosso único formulário preenchido. Ele pediu novamente e eu entreguei o meu a ele explicando que tínhamos apenas esse. Embora isso não fosse errado, ele deve ter se enfezado (estava claro na feição dele) e pediu para passarmos pelo pente fino. Essa foi a primeira vez que tive que passar por esse procedimento em tantas vindas para esse país. O rapaz que, obviamente, era mal educado, abriu nossas malas procurando por comida. Após ter fuçado bastante e não encontrado nada, ele simplesmente ia fechando as malas do jeito que tinha deixado. Pedi para ele deixar que eu fechasse e se ele iria embalar a mala com plástico novamente (que ele cortou tudo), mas eu já sabia a resposta que seria um não em tom de desdém. Logo na sequencia, deixamos as malas na esteira para que encaminhassem para o nosso próximo vôo para Miami e antes que eu pudesse concluir a pergunta de se o rapaz podia re-etiquetar a mala com “frágil”, a mesma já tinha sido arremessada na esteira. Xinguei bastante esse cara e todos os outros funcionários mal educados que eu via pela frente, claro que em português, e isso me aliviou para o passeio que me esperava em NYC.

Do aeroporto de Newark para Manhattan, é necessário pegar o AirTain que serve os terminais do aeroporto e liga à estação de trem da Amtrak. O trecho do trem para Manhattan custa US$ 12,50 por pessoa e a parada é feita na Penn Station, na rua 34.

Chegamos debaixo de uma chuva fina, o que nos forçou a comprar um guarda-chuva, mas que, por sorte, foi muito pouco usado por nós. Nossa primeira parada foi na Times Square onde tomamos nosso café da manhã e caminhamos até o Rockfeller Center. Como isso era antes das 10:00, muitas lojas estavam fechadas. Então, depois voltamos para a Times Square para conhecer a loja do MMs. É impressionante como eles podem fazer tanto sucesso com apenas um produto! No caminho, passamos pelos estúdios da NBC e vimos a gravação do Today Show. Da mesma forma que o jornal Bom dia São Paulo tem a parede do fundo do estúdio de vidro mostrando a ponte estaiada em São Paulo, o Today Show tem a parede de vidro mostrando o Rockfeller Center e a diferença é que o estúdio fica no térreo e o povo fica todo na rua tentando aparecer na TV.






Pegamos o metrô e fomos até o memorial do World Trade Center. Comemos uma pizza muito boa num lugarzinho apertado em rua pouco movimentada. Antes disso, tínhamos conseguido entradas para o memorial e fomos para lá logo após o almoço. A segurança para entrar no local é impressionantemente chata e burocrática. Entendo a preocupação dos americanos e não acho errado. Mas tem coisa que não ajuda em nada a segurança e só gera chateação. Por que eles pedem para mostrarmos o ticket em 6 pontos diferentes? Pegamos o ticket de graça na rua sem controle algum. Que diferença isso faz? Enfim, o memorial ficou bem legal, com 2 grandes “piscinas” onde ficavam as antigas torres gêmeas. Descobrimos que o WTC era composto de alguns prédios e não apenas pelas torres gêmeas, embora essas fossem as principais. O local está todo em obras e estão construindo 7 novas torres. A maior delas será maior que as originais e as outras, em tamanhos menores.



De lá, fomos caminhando até a ponte do Brookling e a atravessamos. A vista é compensadora, mas é bom estar preparado para essa aventura. A ponte é extensa e a caminhada para a estação de metrô mais próxima é longe. Suficiente para me dar bolha no pé. A ponte do Brookling foi a primeira ponte com estrutura de aço construída nos EUA e era, na época da inauguração, a construção mais alta de Nova Iorque.



Fomos de metrô até a parte norte do Central Parque que ainda não conhecíamos, mas não tivemos muita energia para caminhar muito. Ficamos sentados num banco por alguns instantes e voltamos para o aeroporto.





O vôo para Miami foi tranquilo embora tenha sido bem apertado e tivemos certa dificuldade para encontrar nossas malas. Como tínhamos ficado muitas horas em conexão em NY, por algum motivo, eles enviaram nossas malas antes que ficaram retidas com o pessoal da United após ter ficado, provavelmente, rodando na esteira por longo tempo. O problema é que, embora suspeitássemos disso, a moça que, seguindo o padrão americano de serviços de baixo custo (o que enquadro os aeroportos) era preguiçosa e mal educada, nos fez esperar até não ter mais malas nas esteiras e pessoas no aeroporto e, após 1:30 aguardando na frente da esteira, resolveu olhar no quartinho dela e nos trouxe as malas como se estivesse salvando o mundo.

Pegamos um taxi e viemos para o hotel que é muito bem localizado, mas bem simples. O dono do hotel que nos recepcionou é gente fina pelo menos. O dia foi bem longo e espero conseguir relaxar essa noite.

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