Chegou o grande
dia!
Será que a Helô
vai dormir? Vai ser muito cansativo? Emirates Airlines é realmente tudo o que
dizem? Como diz a Luna que a Helô adora, “são tantas perguntas”.
Primeira escolha
correta: viajamos no sábado. A Fabi queria ir na sexta-feira, no nosso último
dia de trabalho para aproveitar um dia a mais das férias. Se eu tivesse ido na
dela, provavelmente pelo menos um de nós estaria agora com uma ponte de safena.
Viajar com criança exige muita calma e controle. Como não tivemos tempo de
arrumar as malas durante a semana, teríamos que ter virado a noite de quinta
para sexta arrumando tudo e chorar no trânsito de São Paulo para o aeroporto.
No sábado estava tudo muito tranquilo, principalmente por conta do vôo da 01:25
da madrugada de domingo.
E justo nesse dia
acabou o horário de verão. Eu sempre me perco com essas coisas. Nunca sei se é
para adiantar ou atrasar o relógio. Minha guru Fabi disse que teríamos que
adiantar o relógio, então, na verdade, o vôo sairia à meia noite e meia. Tudo
bem, afinal, tínhamos tempo de sobra e saímos mais cedo. À meia noite, porém,
notei algo estranho: todos os relógios viraram para às 23:00. O que isso quer
dizer? Nada, só tivemos que esperar por mais duas horas no aeroporto!
Mas deu tudo
certo. A não ser por um detalhe. A Helô estava meio estranha. Fez vários cocôs
e fazia muita força. Tinha algo incomodando nossa neném. Mas depois passou e
ficamos mais tranquilos.
Ah a Emirates.
Fomos muito bem recepcionados. As comissárias de bordo se apresentam em grande
número e sorridentes. Bem diferente das anciãs mal humoradas dos vôos da United
Airlines. Já na porta do avião, uma fez pose para tirar foto com a Helô e até
emprestou o cap dela para a foto. Depois, outra veio com um monte de brinquedo
para a Helô.
Como nossa pequena
ainda não fez 2 anos, embora faltem menos de 2 meses, não compramos assento
para ela. Então, nossa estratégia foi, como compramos as passagens com muita
antecedência, reservar os assentos na primeira fila, com muito espaço para as
pernas, para usar como moeda de troca. E deu certo. Encontrei um rapaz e uma
senhora que estavam com o assento do meio vago e que aceitaram prontamente
trocar de lugar conosco para que a Helô pudesse se acomodar mais
confortavelmente entre nós. Deu muito certo! Nossa bebê dormiu quase a viagem
toda. O anti alérgico (Hixizine) que a pediatra indicou deve ter ajudado. O
combinado era que, em 8 horas de vôo, repetíssemos a dose, mas a Helô ficou bem
tranquila depois que acordou e resolvemos não dopá-la novamente. Ela ficou
brincando com os brinquedinhos novos e assistindo a alguns filmes no sistema de
entretenimento do avião.
Aliás, fora a
cortesia dos funcionários e lista bem completa de filmes de entretenimento a
bordo, a Emirates não tinha nada muito melhor que outras companhias. A comida
era boa, mas nada muito sensacional. Os assentos eram novos, com a poltrona que
desliza o assento suavemente para frente ao deitar o encosto, mas o espaço
lateral e para as pernas também é bem padrão.
Ao desembarcarmos
em Dubai, tivemos uma surpresa não muito boa, mas que acabou não nos causando
problemas. Essa, inclusive, é uma boa dica para quem viaja para Dubai com
crianças e leva seu carrinho de bebê. Normalmente, despachamos o carrinho na
porta do avião e o pegamos novamente também na porta. Aqui é diferente. O
carrinho fica disponível na esteira junto com as malas. Para compensar, a
companhia aérea disponibiliza carrinhos de bebê no aeroporto. Tinha um na saída
do gate e que pudemos usar. O ruim é que ninguém nos informou dessa
particularidade e só descobrimos após perguntarmos quando quase todos já haviam
desembarcado e com muito tempo de espera em vão. O carrinho disponível no gate
estava em péssimas condições! Ponto negativo para a companhia aérea! Todo
torto, quebrado e muito sujo!
Outra coisa que
aprendemos por aqui é que, quando o elevador está fechando as portas, isso é
sério. Não tente abrasileirar e enfiar a mão na porta que sua mão vai de carona
com o elevador e você fica. Por pouco a Fabi ainda está com a mão dela no lugar
certo.
O aeroporto é
moderno, limpo, organizado e é isso. Não achamos nada de sensacional no
aeroporto de Dubai. Nada muito além do que o Terminal 3 do aeroporto de
Guarulhos ou outros aeroportos modernos também oferecem. E não é porque estamos
em Dubai que temos que só falar maravilhas daqui certo? Mas não entenda mal
porque isso não é uma crítica. Não temos do que reclamar.
Os carrinhos de
mala, a exemplo do Brasil, são gratuitos e em bom estado. Os taxis são
organizados e passa um sentimento importante de segurança aos turistas que
acabam de desembarcar em um país desconhecido que, embora (pelo menos pelo que
constatamos até o momento) falem inglês, tem um idioma muito diferente do que
estamos acostumado nas Américas e com escrita que, para nós, é um monte de
minhoquinhas.
A vista da cidade,
indo ao hotel, me fez lembrar da região do Itaim e Berrini quando chegando pela
Marginal Pinheiros. Vários prédios modernos e muito altos, principalmente do
lado esquerdo da avenida que, à exceção do rio em seu centro, muito se
assemelha à marginal. Basta colocar um pouco mais de luxo e andares nos prédios
de São Paulo e modernidade e limpeza na avenida que fica igualzinho.
Nos hospedamos no
Holiday Inn Express de Internet City que fica em uma região de empresas de
tecnologia. Já pudemos ver a Dell, Intel e a EMC aqui nas imediações.
A Helô sofreu um
pouco com o fuso. Eram 2 da manhã e ela não queria saber de dormir. Rolou um
leve stress, mas depois ela se cansou e dormiu. Isso vai nos atrasar no roteiro
de amanhã, mas faz parte.
Boa noite! (ou bom
dia para quem está no Brasil – estamos com 7 horas de diferença de fuso)
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