sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Dia 01 – A viagem (São Paulo / Dubai) – 21/02/2016

Chegou o grande dia!

Será que a Helô vai dormir? Vai ser muito cansativo? Emirates Airlines é realmente tudo o que dizem? Como diz a Luna que a Helô adora, “são tantas perguntas”.

Primeira escolha correta: viajamos no sábado. A Fabi queria ir na sexta-feira, no nosso último dia de trabalho para aproveitar um dia a mais das férias. Se eu tivesse ido na dela, provavelmente pelo menos um de nós estaria agora com uma ponte de safena. Viajar com criança exige muita calma e controle. Como não tivemos tempo de arrumar as malas durante a semana, teríamos que ter virado a noite de quinta para sexta arrumando tudo e chorar no trânsito de São Paulo para o aeroporto. No sábado estava tudo muito tranquilo, principalmente por conta do vôo da 01:25 da madrugada de domingo.

E justo nesse dia acabou o horário de verão. Eu sempre me perco com essas coisas. Nunca sei se é para adiantar ou atrasar o relógio. Minha guru Fabi disse que teríamos que adiantar o relógio, então, na verdade, o vôo sairia à meia noite e meia. Tudo bem, afinal, tínhamos tempo de sobra e saímos mais cedo. À meia noite, porém, notei algo estranho: todos os relógios viraram para às 23:00. O que isso quer dizer? Nada, só tivemos que esperar por mais duas horas no aeroporto!

Mas deu tudo certo. A não ser por um detalhe. A Helô estava meio estranha. Fez vários cocôs e fazia muita força. Tinha algo incomodando nossa neném. Mas depois passou e ficamos mais tranquilos.

Ah a Emirates. Fomos muito bem recepcionados. As comissárias de bordo se apresentam em grande número e sorridentes. Bem diferente das anciãs mal humoradas dos vôos da United Airlines. Já na porta do avião, uma fez pose para tirar foto com a Helô e até emprestou o cap dela para a foto. Depois, outra veio com um monte de brinquedo para a Helô.

Como nossa pequena ainda não fez 2 anos, embora faltem menos de 2 meses, não compramos assento para ela. Então, nossa estratégia foi, como compramos as passagens com muita antecedência, reservar os assentos na primeira fila, com muito espaço para as pernas, para usar como moeda de troca. E deu certo. Encontrei um rapaz e uma senhora que estavam com o assento do meio vago e que aceitaram prontamente trocar de lugar conosco para que a Helô pudesse se acomodar mais confortavelmente entre nós. Deu muito certo! Nossa bebê dormiu quase a viagem toda. O anti alérgico (Hixizine) que a pediatra indicou deve ter ajudado. O combinado era que, em 8 horas de vôo, repetíssemos a dose, mas a Helô ficou bem tranquila depois que acordou e resolvemos não dopá-la novamente. Ela ficou brincando com os brinquedinhos novos e assistindo a alguns filmes no sistema de entretenimento do avião.

Aliás, fora a cortesia dos funcionários e lista bem completa de filmes de entretenimento a bordo, a Emirates não tinha nada muito melhor que outras companhias. A comida era boa, mas nada muito sensacional. Os assentos eram novos, com a poltrona que desliza o assento suavemente para frente ao deitar o encosto, mas o espaço lateral e para as pernas também é bem padrão.

Ao desembarcarmos em Dubai, tivemos uma surpresa não muito boa, mas que acabou não nos causando problemas. Essa, inclusive, é uma boa dica para quem viaja para Dubai com crianças e leva seu carrinho de bebê. Normalmente, despachamos o carrinho na porta do avião e o pegamos novamente também na porta. Aqui é diferente. O carrinho fica disponível na esteira junto com as malas. Para compensar, a companhia aérea disponibiliza carrinhos de bebê no aeroporto. Tinha um na saída do gate e que pudemos usar. O ruim é que ninguém nos informou dessa particularidade e só descobrimos após perguntarmos quando quase todos já haviam desembarcado e com muito tempo de espera em vão. O carrinho disponível no gate estava em péssimas condições! Ponto negativo para a companhia aérea! Todo torto, quebrado e muito sujo!

Outra coisa que aprendemos por aqui é que, quando o elevador está fechando as portas, isso é sério. Não tente abrasileirar e enfiar a mão na porta que sua mão vai de carona com o elevador e você fica. Por pouco a Fabi ainda está com a mão dela no lugar certo.
O aeroporto é moderno, limpo, organizado e é isso. Não achamos nada de sensacional no aeroporto de Dubai. Nada muito além do que o Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos ou outros aeroportos modernos também oferecem. E não é porque estamos em Dubai que temos que só falar maravilhas daqui certo? Mas não entenda mal porque isso não é uma crítica. Não temos do que reclamar.

Os carrinhos de mala, a exemplo do Brasil, são gratuitos e em bom estado. Os taxis são organizados e passa um sentimento importante de segurança aos turistas que acabam de desembarcar em um país desconhecido que, embora (pelo menos pelo que constatamos até o momento) falem inglês, tem um idioma muito diferente do que estamos acostumado nas Américas e com escrita que, para nós, é um monte de minhoquinhas.

A vista da cidade, indo ao hotel, me fez lembrar da região do Itaim e Berrini quando chegando pela Marginal Pinheiros. Vários prédios modernos e muito altos, principalmente do lado esquerdo da avenida que, à exceção do rio em seu centro, muito se assemelha à marginal. Basta colocar um pouco mais de luxo e andares nos prédios de São Paulo e modernidade e limpeza na avenida que fica igualzinho.

Nos hospedamos no Holiday Inn Express de Internet City que fica em uma região de empresas de tecnologia. Já pudemos ver a Dell, Intel e a EMC aqui nas imediações.
A Helô sofreu um pouco com o fuso. Eram 2 da manhã e ela não queria saber de dormir. Rolou um leve stress, mas depois ela se cansou e dormiu. Isso vai nos atrasar no roteiro de amanhã, mas faz parte.

Boa noite! (ou bom dia para quem está no Brasil – estamos com 7 horas de diferença de fuso)


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