Acordamos bem cedo
para pegar o vôo das 9:30 para Cingapura. Praticamente abrimos o restaurante às
6:30 para o café da manhã enquanto a recepcionista pedia o taxi para nós. A recepcionista
disse que era preço fechado para o aeroporto por AED 90, mas o taxista disse
que só fazia a corrida pelo taxímetro e que sairia por algo em torno de AED 70
e foi o que realmente pagamos.
Agora, entrando no
aeroporto e durante o dia, pudemos ter uma experiência melhor, conhecendo mais seu
interior. A experiência no check in foi muito boa. Fomos muito bem atendidos
(muito diferente da experiência nos aeroportos dos EUA) e o atendente nos
colocou em uma fileira de três assentos, deixando um livre para a Helô. O que
facilitou foi que o vôo tinha 50% da ocupação apenas. E pudemos realmente
constatar isso.
Na área de embarque tem um espaço para as crianças brincarem e a Helô se divertiu. Ponto positivo para o aeroporto. O ponto negativo, porém, é em relação aos banheiros que são em número reduzido, insuficientes para a quantidade de gente que transita pelo local, gerando filas e muito mal cheiro. Além da qualidade em si que é muito inferior à dos banheiros das estações do metrô por exemplo.
Outro ponto negativo, mas que o aeroporto não tem culpa é a falta de respeito das pessoas que não conseguiam ver que estávamos com um bebê no colo e não davam espaço para embarcarmos com tranquilidade no ônibus que nos levou até a aeronave em um tempo cronometrado de 13 minutos. Com isso, dá para se ter uma ideia de como o aeroporto é grande.
A Helô dormiu logo que embarcamos. Também, não era para menos. Ela acordou muito cedo, coitada. Mas, quando veio o almoço, vimos que era arroz branco, cenoura, brócolis e frango. Tudo o que ela come em casa. Nós a acordamos para comer, mas não quis comer quase nada. Ela passou acordada o resto do vôo, mas não quisemos dar remédio novamente para ela dormir. Fez um pouco de bagunça em alguns momentos, mas totalmente gerenciável.
Dessa vez, perguntamos antes se, no aeroporto de Cingapura, o carrinho de bebê era levado na porta do avião ou se buscávamos na esteira junto com as malas e a equipe da Emirates nos disse que estaria na esteira com as malas. O problema é que não tinha outra opção a não ser levar a Helô, dormindo, no colo até a esteira das malas, passando pela imigração.
Duas dicas: a primeira é que o formulário de imigração é para 100% das pessoas, incluindo bebês. A comissária de vôo disse que não precisaria preencher para a Helô, mas, chegando no guichê, tivemos que voltar para preencher o formulário dela e depois pegar fila novamente. A segunda dica é que os carrinhos de bebê não ficam, de fato, na esteira de bagagem. Eles ficam numa área à parte, dentro do saguão das bagagens, identificada por “Odd Size”, ou seja, tamanhos fora do padrão. É uma área similar à do terminal 3 de Guarulhos.
Enquanto esperávamos as malas, já vimos a Lilian, prima da Fabi, nos aguardando toda ansiosa no desembarque. Passada a “festa” do reencontro, pegamos um táxi até o apartamento dela que é onde vamos ficar hospedados enquanto em Cingapura.
No caminho, me
surpreendi que aqui em Cingapura o trânsito é de mão inglesa. Experiência
interessante. Não podemos nos esquecer de que temos que olhar para os lados
inversos nas ruas ao atravessar.
Chegando no apartamento da Lilian, fomos muito bem recebidos por ela, claro, e pelo Ricardo, um brasileiro de Jundiaí, quem divide o apartamento com ela. E, de alguma forma, também, pelo Nuno, um português que divide o apartamento com eles e que gentilmente cedeu o apartamento nesses dias (está ficando em outro apartamento de alguém e que está desocupado nesse período) para que pudéssemos nos acomodar melhor.
A Helô não quis
comer nada e foi dormir só com o leitinho da noite claro que não antes de fazer
uma farra de reconhecimento no apartamento.
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