Hoje fomos
conhecer a Marina de Dubai. 2 estações ao sul e estávamos na DAMAC Properties.
Lá, tem conexão com um outro metrô que roda apenas na região da marina e que,
por sua vez, conecta com o monotrilho atravessa a ilha artificial The Palm (em
forma de palmeira) e vai até o ultra luxuoso complexo Atlantis. Nesse complexo
existe um aquário com show de golfinhos, parque aquático e um hotel
espetacular.
Tínhamos pouco
tempo já que às 15:00 o guia nos pegaria no hotel para o passeio no deserto.
Então, não sei se valeu a pena ter pego o monotrilho já que tivemos tempo para
algumas poucas fotos do Atlantis The Palm por um preço de AED 25 cada para ida
e volta.
Na nossa última experiência no metrô em Dubai, tivemos uma situação. Eu já vinha notando que um dos cartões do metrô não estava passando na autenticação do metrô da marina. Mas, como ali é do sistema europeu, onde só se valida o bilhete e não há catracas, não chegamos a ter problema. Porém, na hora de conectar com o metrô principal, a catraca não abriu para a Fabi e não tinha ninguém para ajudar. Ela foi na bilheteria pedir ajuda e o funcionário disse que provavelmente ela não tinha feito o checkout em alguma estação e que ela teria que voltar lá. Hein? No meio tempo, eu deixei a Helô ficar passando por baixo da catraca várias vezes para ver se acontecia alguma coisa. Cada vez que ela passava, uma sirene disparava mas ninguém aparecia. Então, a solução foi que a Fabi passou de carona com uma pessoa e entramos no trem. Para sair da estação, tivemos problema novamente, mas eu chamei o rapaz da bilheteria e tivemos mais sorte. Ele simplesmente abriu a catraca e eu pude sair.
Chegamos no hotel faltando 5 minutos para às 15:00 e o guia já estava lá. Compramos um passeio privado para o deserto com a Dubai Private Tours já que algumas companhias não aceitam crianças e também porque não sabíamos como a Helô iria se comportar. Fomos em um Toyota 4x4, e a agressividade do guia na direção na estrada era um prenúncio de como seria no deserto. Pausa para o banheiro e suvenires em uma lojinha já no deserto, próxima ao início da aventura e também para o guia murchar os pneus do carro para ter mais aderência na areia.
Como estávamos com a Helô, eu achei desnecessário avisar que o passeio deveria ser sem emoção, mas achei errado. Rodas na areia, a emoção começou a todo vapor. De cara, o guia subiu uma rampa de areia e desceu na mesma velocidade. No instante seguinte, estávamos sendo jogados conta as portas direitas do carro devido à forte curva e inclinação para a esquerda. Areia voava por todos os lados. Hora cobrindo toda a lateral direita do carro, hora o lado oposto. A Helô? Só gargalhava. Quanto mais ela ria, mais o guia enlouquecia e mais ela ria. Às vezes pedíamos para ele dar uma maneirada, mas ele dizia que ela estava gostando. Em alguns momentos, ela pedia para parar, mas quanto mais ele acelerava, mais ela ria. Foi bem divertido. Até que paramos no alto de uma duna para fotos. Tiramos ótimas fotos e fizemos “sand board”. Até a Helô entrou na brincadeira e adorou brincar na areia.
Lá já era o final
da aventura nas dunas e fomos para o camping beduíno onde nos divertimos mais
um bocado. Pra começar, fomos andar de camelo. A Helô, depois de toda a
aventura nas dunas, dormiu, mas foi o camelo levantar e começar a sacolejar,
ela acordou e se viu em cima do camelo no colo da mãe. Já acordou se divertindo
de novo. A experiência no camelo é interessante, mas cheia de trancos. Ainda
bem que o passeio é bem curto, somente para experiência mesmo.
Depois, nos vestimos com roupas típicas árabes para fotos. De fato, é bem quente de baixo dessa roupa toda. O povo beduíno devia se vestir assim para não fritar no sol do deserto, mas certamente assava aos poucos.
Helô e Fabi fizeram tatuagem de hena.
Uma experiência que não tivemos foi apreciar o pôr do sol do deserto porque o tempo nublou. Mas, mesmo assim, subi nas dunas para fotos do céu em chamas que ficou muito bonito.
Depois tiveram as comidas que não são muito diferentes do que conhecemos e gostamos. Churrasco de frango e kafta, e mesa com os pratos frios e quentes com direito a arroz branco. Nos intervalos, tiveram rápidas apresentações de dança e a Helô sempre roubando a cena dançando junto ao lado do palco / tablado. Por falar nisso, a Helô foi conversar com as crianças ao redor, mas ninguém a entendia. Para a próxima viagem, vamos ter que ensinar algumas coisas básicas em inglês para ela.
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