sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Dia 02 – Dubai – 22/02/2016

Hoje o dia começou tenso. A Helô não tomou o leite e nem quis comer conosco no café da manhã. As dores de barriga voltaram e ela deu uma golfada dentro da mala sujando algumas roupas dela e a mala. Com isso, saímos do hotel por volta das 11:00.

Perguntamos na recepção do hotel sobre como chegar ao Golden Souk e a moça disse, veementemente, para irmos de taxi porque teríamos que fazer baldeação no metrô e certamente nos perderíamos. Mal sabe ela. Claro que fomos de metrô. Basta descer do metrô da linha vermelha na estação Burjuman e pegar o da linha verde sentido Etisalat mas descer na estação Al Ras. Saindo da estação, de costas para o canal, vire à esquerda e você já estará passando pelas lojas do Golden Souk. Virando, depois, à direita, você verá o “City of Gold”, uma rua coberta cheia de lojas de ouro. Caminhando mais um pouco, encontra-se uma rua similar, mas com especiarias e algumas poucas lojas de souvenires. Compramos os nossos lá.




Como, ao descer do metrô, não sabíamos para que lado ir, escolhemos a direita (errado) e passamos por algumas ruelas das quais turistas passam longe. Passamos por lá bem na hora da chepa e pudemos presenciar o pessoal “brigando” pelas respectivas marmitas. Foi lá também que me surpreendi ao me dar conta que pedi informação em inglês a um entregador de carga e ele respondeu, também em inglês, na maior naturalidade. Não me espantaria saber que o inglês dele é melhor que o meu.

Nossa visita não foi muito longa e voltamos para almoçar no Mall of Emirates para procurar alguma comida que agradasse a Helô de forma inequívoca.

Pausa para explicação do metrô. As estações aqui são muito modernas e limpas. Sim, muito limpas. E modernas. Todas contam com esteiras rolantes para nos auxiliar a atravessá-las. Pense nas estações da CPTM de São Paulo que ficam na Marginal Pinheiros. Agora pense que há entrada por ambos os lados do rio. É mais ou menos essa a distância que tínhamos que percorrer para atravessar as estações.



Mas temo que essas regalias deixam as pessoas preguiçosas. Isso porque os elevadores das estações são muito concorridos. Nós, que estávamos sempre com o carrinho de bebê, não tínhamos outra opção a não ser carregá-lo nas costas pelas escadas. Mas a grande maioria das pessoas que brigam pelos elevadores não precisa usá-lo. Falando em elevador nas estações, todas elas o têm. Se você não encontrou é porque não procurou direito. E isso aconteceu conosco pelo menos 2 vezes. Descobrimos só depois de estar suando ao carregar o carrinho na mão escada a cima ou a baixo.

Tem um ticket para turistas que nos foi muito útil nesse primeiro dia em Dubai. Paga-se AED 22,00 por pessoa para utilizar todos os transportes públicos sem limite até a meia noite. Como as estações são divididas em zonas e o Gold Souk fica a 2 zonas de distância, teríamos que pagar AED 14,00 por pessoa somente pela viagem de ida e volta. Mas usamos muito mais metrô do que isso.

Só não usamos metrô, e nem taxi, do Mall of Emirates ao Madinat Jumeirah. Fomos a pé enquanto procurávamos um taxi. Não passou nenhum e a pernada foi longa.

Mas depois falamos disso. Agora vou falar do almoço da Helô. O Mall of Emirates é grande, moderno, bonito, com boas lojas, mas espera aí. Você não iria a Dubai para passear em shopping, iria? Pois é, nós, definitivamente, não. Só queríamos almoçar. Na falta de arroz branco e algum legume ou carne que ela está acostumada a comer, compramos uma de suas comidas favoritas: pizza!



Mas a Helô mal comeu e teve dor forte de barriga de novo a ponto de fazer sua pressão cair. O bom é que nossa neném é forte e não desanima. Queria sair correndo pelos corredores mesmo assim. Logo ela melhorou e fomos embora com ela bagunçando no seu passeio favorito: shopping.

Bom, depois de muito andar e a Helô muito dormir no carrinho, chegamos ao Madinat Jumeirah. Duvido que você já tenha lido algo a respeito desse lugar. Eu nunca li. Uma amiga da Fabi que falou de lá, mas também de forma meio despretensiosa. Fomos porque eu pesquisei depois e pareceu interessante e digo que é um “must see” em Dubai. O lugar é muito interessante e de um visual deslumbrante! Arquitetura remete ao árabe antigo, mas cheio de luxo. De lá, conseguimos ter uma visão privilegiada do hotel sete estrelas em forma de iate, Burj Al Arab. Se soubéssemos antes, teríamos “pulado” o Mall of Emirates fácil para almoçar no Madinat e passar mais tempo por lá.








A única coisa que não recomendo (pelo preço) é o passeio de barco pelo canal artificial do complexo do hotel. O visual é bacana, o barco chega um pouco mais perto do Burj Al Arab, mas, tirando 5 minutos de passeio, os outros 15 minutos são mais do mesmo e pagamos AED 85 cada.





De lá, pegamos um taxi até o Mall of Emirate e, então, o metrô para o Dubai Mall, onde fica o Burj Al Kalifa, prédio mais alto do mundo.

Uma curiosidade do metrô de Dubai é que tem 2 vagões exclusivos para mulheres e crianças. Em alguns horários do dia, o metrô ficou super lotado. Só não tinha gente pendurado nas janelas porque não tem como abrí-las e, mesmo em situação como essa, as pessoas respeitam e os homens ficam todos espremidos nos vagões comuns, enquanto passando a linha rosa pintada no chão e que identifica a divisão para a área restrita para mulheres e crianças, estava bem vazio. Mandei a Fabi e a Helô para lá enquanto eu ficava espremido no meio da galera.


Da estação de metrô ao Dubai Mall é uma bela de uma caminhada pelo túnel que nos deixa dentro do shopping. É ali que está o aquário de Dubai, tem pista de patinação no gelo, carrossel (Helô ficou com medo de ir, mas chorou pra sair) com muitas lojas! Afinal, é o maior shopping do mundo. Conhecemos pouco do shopping e fomos para a parte que nos interessava de fato que é o show das águas na frente do shopping, com o Burj Al Kalifa no fundo. Esses shows acontecem diariamente de meia em meia hora. É muito bem feito e impressionante. Porém, tem a duração de uma única música. Fica o gostinho de quero mais.












Anes, a Helô comeu um pouco (não muito, mas melhor que nada) de arroz chinês com uma carne suspeita.

O dia acabou e nós estávamos quebrados! O dia foi mesmo puxado e a Helô dormiu como um anjinho.


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