Hoje fomos
fazer um passeio mais longo. Fomos até a ilha das mulheres.
Existem
pacotes de passeio por lá, mas não consegui ver valor nisso já que só tem um
jeito de chegar na ilha e a ilha é muito pequena para ter algum tipo de tour
local.
Para chegar
até a ilha, basta pegar um ônibus até a Playa Tortuga (praia tartaruga) e pegar
um ferry. Tem ferrys de outros pontos de Cancun também, mas são um pouco mais
afastados e a viagem não é direta. A saída tanto para ida quanto volta ocorre
de hora em hora, sendo o último horário de ida às 17:00 e de volta à 17:30.
A empresa
que todos recomendam utilizar para o transporte marítimo é a Ultramar, com
custo de US$ 19 por pessoa ida e volta. Alguns blogs e pessoas locais dizem que
custa US$ 14. Provavelmente, tiveram aumento recente de preço já que o preço
que pagamos é o que está indicado no site da Ultramar e em placas no local de
embarque.
É altamente
recomendado que chegue uns 15 ou 20 minutos antes da saída prevista do barco. Chegamos
em cima da hora e a embarcação das 11:00 já estava lotada. Por sorte (não sei
se isso é comum), como tinha bastante gente ficado de fora, chamaram outro
ferry que partiu às 11:20 e não tivemos que aguardar até o meio dia.
O trajeto é
tranquilo e leva em torno de 20 minutos. Tem acento interno, com conforto e ar
condicionado, e externo, na parte superior da embarcação, menos confortável,
com ar condicionado natural (brisa do mar) e que dá uma vista esplêndida! Dá para
ver a marca registrada do mar do Caribe que são as diferenças de cores do mar,
com tons de azul chegando a um tom inacreditavelmente claro. Para quem não se
importar em tomar meia hora a mais de sol, recomendamos o trajeto na parte de
cima do ferry.
Chegamos em
um pequeno porto com boa infraestrutura básica.
O nome Ilha
das Mulheres foi atribuído pelos colonizadores espanhóis devido ao alto número
de imagens da deusa Maia Ixchel.
A ilha é
bem pequena, com apenas 8km de comprimento e atravessamos para o lado do mar
aberto com uma caminhada bem curta. Para percorrer a ilha toda, é muito comum o
aluguel de carrinhos de golf. O preço para o dia todo varia entre US$ 40 e US$
50. Mas, de você pretende alugar um carrinho, chegue cedo à ilha e,
imediatamente, ao chegar, atravesse a rua do cais e já retire seu carrinho. Nós
chegamos por volta do meio dia, a Fabi foi trocar a Helô, demos fruta para ela,
e, quando fomos pegar nosso carrinho, não tinha mais por menos de US$ 50. Como sabíamos
que a Helô ainda teria que dormir uma horinha e tínhamos a intenção de voltar
no barco das 15:30, não iríamos usufruir do carrinho. Então, ficamos a pé
mesmo. Para quem quer, tem muita opção de taxi na ilha. Se a intenção é se
locomover a um local específico e depois voltar, vale mais a pena o taxi.
Tem um
passeio que parece ser bastante interessante na ilha das mulheres que é a
visitação ao museu subterrâneo. Há alguns anos, o governo instalou essa
iniciativa e “plantou” esculturas no fundo do mar. Então, mergulhadores vão até
esse local apreciar a arte das esculturas e a arte que a natureza está formando
nesses objetos.
De qualquer
forma, a melhor praia fica no norte da ilha que é bem próximo de onde chegam as
embarcações. Então, fomos caminhando sem problema. A praia é de areia branca,
fofa e fria, padrão das praias caribenhas. O mar é totalmente calmo, sem onda
nenhuma, já que essa parte da ilha fica voltada para o continente. Para a Helô,
foi perfeito já que não tivemos que nos preocupar com as ondas. Conforme previsto,
ela adorou! Não queria sair da água.
Pagamos US$
14 pelo par de cadeiras de praia com guarda-sol para o Alexis que nos indicou
um restaurante do outro lado da rua caso precisássemos usar o banheiro. Quando começou
a chover um pouco mais forte, um pouco antes das 16:00, fomos lá trocar a Helô
e nos trocar para voltar ao continente. O local é meio rústico e não tinha
trocador, mas não tivemos problema em trocar a Helô num sofá próximo à piscina
do restaurante / hotel.
A chuva
começou um pouco antes, mas eram pequenos chuvisqueiros. Até essa chuva que nos
tirou do mar era um chuvisqueiro mais forte e que já tinha passado ao saímos do
restaurante. Como tínhamos tempo para a saída das 16:30, demos uma volta pelo
centrinho da cidade e a Fabi comprou uma papinha para dar para a Helô que,
assim como nós, não tinha almoçado ainda. Estava apenas com as papinhas de
fruta que o hotel tinha nos dado no pacote de recepção de bebês. Essas papinhas
quebraram um galhão!
Nós
resolvemos não levar o carrinho de bebê nesse passeio e foi uma decisão super
acertada. Não recomendamos levar carrinho de bebê porque, basicamente, vão
ficar em praias e carrinhos não combinam com areia fofa. Valeu muito mais a
pena carregar a Helô, mesmo já estando bem pesada, por alguns minutos e não nos
preocupar com um trambolho a mais.
Já no
continente, paramos em um quiosque de turismo para decidirmos o que fazer no
dia seguinte.
Por todo
lugar que andávamos por todo lado em Cancun, éramos abordados por multidões
querendo vender pacotes turísticos. Isso me irrita bastante e, mesmo que esteja
em momento de compra, passo batido. Como passamos em frente desse quiosque e a
moça não nos abordou, paramos para conversar.
Queríamos conhecer
Tulum e, possivelmente, emendar outro passeio no caminho. Uma opção era parar
em Playa del Carmen que já ouvimos falar muito bem. Outra era de realmente
apenas ir a Tulum e voltar ao hotel. Uma outra opção, que é a que acabamos
escolhendo é ir ao parque Xel Ha que é bem próximo de Tulum. Escolhemos esse
passeio porque todos recomendaram para crianças e, embora a Helô ainda não seja
propriamente uma criança para curtir parques aquáticos (tem 1 ano e 2 meses),
ela adora água e achamos que ela vai gostar. Esse pacote no hotel estava sendo
vendido por US$ 149 por pessoa e pagamos, no quiosque da rua, US$ 110 cada.
Voltamos ao
hotel e mandamos ver na pizza, nossa parada obrigatória de cada dia. Mais à
noite, fomos conhecer o restaurante asiático do Hard Rock hotel, Zen. Eles têm
opção a la carte e aquelas chapas que preparam o jantar na nossa frente com um
certo showzinho e escolhemos essa segunda opção. O show é bacana e a comida
muito boa. A mais saborosa até então. Nos serviram arroz frito, legumes, frango
e carne em cubos e camarão. As sobremesas também eram bem elaboradas e não
muito convencionais. De entrada, tinham espetinho de peixe frito e rolinho
primavera. A Helô adorou o peixe. Comeu quatro espetinhos e estava pronta para
mais. Tadinha, ela não aguenta mais frango insosso daqui.
Hoje o dia
foi puxado, mas valeu a pena. Amanhã teremos que acordar muito cedo para a
excursão e vai ser ainda mais puxado.
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