sábado, 6 de junho de 2015

Cancun – Dia 5 – Isla de las mujeres

Hoje fomos fazer um passeio mais longo. Fomos até a ilha das mulheres.
Existem pacotes de passeio por lá, mas não consegui ver valor nisso já que só tem um jeito de chegar na ilha e a ilha é muito pequena para ter algum tipo de tour local.
Para chegar até a ilha, basta pegar um ônibus até a Playa Tortuga (praia tartaruga) e pegar um ferry. Tem ferrys de outros pontos de Cancun também, mas são um pouco mais afastados e a viagem não é direta. A saída tanto para ida quanto volta ocorre de hora em hora, sendo o último horário de ida às 17:00 e de volta à 17:30.
A empresa que todos recomendam utilizar para o transporte marítimo é a Ultramar, com custo de US$ 19 por pessoa ida e volta. Alguns blogs e pessoas locais dizem que custa US$ 14. Provavelmente, tiveram aumento recente de preço já que o preço que pagamos é o que está indicado no site da Ultramar e em placas no local de embarque.
É altamente recomendado que chegue uns 15 ou 20 minutos antes da saída prevista do barco. Chegamos em cima da hora e a embarcação das 11:00 já estava lotada. Por sorte (não sei se isso é comum), como tinha bastante gente ficado de fora, chamaram outro ferry que partiu às 11:20 e não tivemos que aguardar até o meio dia.
O trajeto é tranquilo e leva em torno de 20 minutos. Tem acento interno, com conforto e ar condicionado, e externo, na parte superior da embarcação, menos confortável, com ar condicionado natural (brisa do mar) e que dá uma vista esplêndida! Dá para ver a marca registrada do mar do Caribe que são as diferenças de cores do mar, com tons de azul chegando a um tom inacreditavelmente claro. Para quem não se importar em tomar meia hora a mais de sol, recomendamos o trajeto na parte de cima do ferry.
Chegamos em um pequeno porto com boa infraestrutura básica.
O nome Ilha das Mulheres foi atribuído pelos colonizadores espanhóis devido ao alto número de imagens da deusa Maia Ixchel.
A ilha é bem pequena, com apenas 8km de comprimento e atravessamos para o lado do mar aberto com uma caminhada bem curta. Para percorrer a ilha toda, é muito comum o aluguel de carrinhos de golf. O preço para o dia todo varia entre US$ 40 e US$ 50. Mas, de você pretende alugar um carrinho, chegue cedo à ilha e, imediatamente, ao chegar, atravesse a rua do cais e já retire seu carrinho. Nós chegamos por volta do meio dia, a Fabi foi trocar a Helô, demos fruta para ela, e, quando fomos pegar nosso carrinho, não tinha mais por menos de US$ 50. Como sabíamos que a Helô ainda teria que dormir uma horinha e tínhamos a intenção de voltar no barco das 15:30, não iríamos usufruir do carrinho. Então, ficamos a pé mesmo. Para quem quer, tem muita opção de taxi na ilha. Se a intenção é se locomover a um local específico e depois voltar, vale mais a pena o taxi.
Tem um passeio que parece ser bastante interessante na ilha das mulheres que é a visitação ao museu subterrâneo. Há alguns anos, o governo instalou essa iniciativa e “plantou” esculturas no fundo do mar. Então, mergulhadores vão até esse local apreciar a arte das esculturas e a arte que a natureza está formando nesses objetos.
De qualquer forma, a melhor praia fica no norte da ilha que é bem próximo de onde chegam as embarcações. Então, fomos caminhando sem problema. A praia é de areia branca, fofa e fria, padrão das praias caribenhas. O mar é totalmente calmo, sem onda nenhuma, já que essa parte da ilha fica voltada para o continente. Para a Helô, foi perfeito já que não tivemos que nos preocupar com as ondas. Conforme previsto, ela adorou! Não queria sair da água.
Pagamos US$ 14 pelo par de cadeiras de praia com guarda-sol para o Alexis que nos indicou um restaurante do outro lado da rua caso precisássemos usar o banheiro. Quando começou a chover um pouco mais forte, um pouco antes das 16:00, fomos lá trocar a Helô e nos trocar para voltar ao continente. O local é meio rústico e não tinha trocador, mas não tivemos problema em trocar a Helô num sofá próximo à piscina do restaurante / hotel.
A chuva começou um pouco antes, mas eram pequenos chuvisqueiros. Até essa chuva que nos tirou do mar era um chuvisqueiro mais forte e que já tinha passado ao saímos do restaurante. Como tínhamos tempo para a saída das 16:30, demos uma volta pelo centrinho da cidade e a Fabi comprou uma papinha para dar para a Helô que, assim como nós, não tinha almoçado ainda. Estava apenas com as papinhas de fruta que o hotel tinha nos dado no pacote de recepção de bebês. Essas papinhas quebraram um galhão!
Nós resolvemos não levar o carrinho de bebê nesse passeio e foi uma decisão super acertada. Não recomendamos levar carrinho de bebê porque, basicamente, vão ficar em praias e carrinhos não combinam com areia fofa. Valeu muito mais a pena carregar a Helô, mesmo já estando bem pesada, por alguns minutos e não nos preocupar com um trambolho a mais.
Já no continente, paramos em um quiosque de turismo para decidirmos o que fazer no dia seguinte.
Por todo lugar que andávamos por todo lado em Cancun, éramos abordados por multidões querendo vender pacotes turísticos. Isso me irrita bastante e, mesmo que esteja em momento de compra, passo batido. Como passamos em frente desse quiosque e a moça não nos abordou, paramos para conversar.
Queríamos conhecer Tulum e, possivelmente, emendar outro passeio no caminho. Uma opção era parar em Playa del Carmen que já ouvimos falar muito bem. Outra era de realmente apenas ir a Tulum e voltar ao hotel. Uma outra opção, que é a que acabamos escolhendo é ir ao parque Xel Ha que é bem próximo de Tulum. Escolhemos esse passeio porque todos recomendaram para crianças e, embora a Helô ainda não seja propriamente uma criança para curtir parques aquáticos (tem 1 ano e 2 meses), ela adora água e achamos que ela vai gostar. Esse pacote no hotel estava sendo vendido por US$ 149 por pessoa e pagamos, no quiosque da rua, US$ 110 cada.
Voltamos ao hotel e mandamos ver na pizza, nossa parada obrigatória de cada dia. Mais à noite, fomos conhecer o restaurante asiático do Hard Rock hotel, Zen. Eles têm opção a la carte e aquelas chapas que preparam o jantar na nossa frente com um certo showzinho e escolhemos essa segunda opção. O show é bacana e a comida muito boa. A mais saborosa até então. Nos serviram arroz frito, legumes, frango e carne em cubos e camarão. As sobremesas também eram bem elaboradas e não muito convencionais. De entrada, tinham espetinho de peixe frito e rolinho primavera. A Helô adorou o peixe. Comeu quatro espetinhos e estava pronta para mais. Tadinha, ela não aguenta mais frango insosso daqui.
Hoje o dia foi puxado, mas valeu a pena. Amanhã teremos que acordar muito cedo para a excursão e vai ser ainda mais puxado.

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