Pois é,
hoje foi dia de eleições. E sabe o que isso significa? Que o país estava
fechado. Sim, tudo estava fechado hoje salvas raríssimas exceções.
Logo cedo
fomos para o centro de Bariloche para fazer câmbio. A Fabi entrou na única loja
aberta para aproveitar e comprar luvas e cachecol que ela esqueceu de trazer de
casa e perguntou que horas as lojas abriram. Foi então que descobrimos das
famigeradas eleições.
Sem nenhum
Peso no bolso, fomos para o Cerro Catedral para a Helô conhecer a neve. O
caminho deve ser bonito no inverno, mas agora, na primavera, estava todo seco,
sem nenhum sinal de neve que está toda concentrada nos picos da cordilheira.
Chegando lá na base da estação de esqui, deserto. Tudo abandonado. Não tinha
nem um vigia sequer. Lá nos demos conta da dimensão da paralisação hoje. A
principal atração da cidade que vive do turismo estava fechada.
Com a Helô
frustrada sem tocar na neve, voltamos ao hotel para tentar buscar alguma outra
opção do que fazer. O recepcionista nos lembrou da Ruta Chica e nos indicou o
caminho. O dia estava bastante ensolarado, relativamente quente e convidativo
para um belo passeio. E foi o que fizemos.
O caminho
não se mostrou muito diferente do que já havíamos visto por aqui até o Cerro
Llao Llao (se lê Chao Chao) onde tem um famoso hotel que o povo estava tirando
fotos. Pode ser suma ignorância, mas passamos batido. Há hotéis em Campos do
Jordão mais interessantes para fotos.
Na subida
para fazer a volta no Cerro começamos a nos deparar com belíssimas vistas que
fizeram valer a pena a curta viagem de meia hora e nos deu uma boa expectativa
do que nos espera amanhã quando iniciarmos a rota dos sete Lagos.
Almoçamos num Mirante maravilhoso um pouco mais a frente onde a vista era ainda mais espetacular!
No caminho de volta, coloquei meu medo à prova subindo, de teleférico, o Cerro Campanário. O desafio valeu muito a pena! Mais vistas estonteantes! Lagos cristalinos com a cordilheira ao fundo.
Na volta ao hotel, piscina. Helô começou recentemente fazer natação e estava doidinha para colocar em prática as novas habilidades. O dia hoje estava com a temperatura bastante agradável e a piscina, claro, é aquecida o que, para mim, estava até um pouco desconfortável.
Banho e
nova tentativa frustrada de trocar nossos Reais por Pesos Argentinos. Os
lugares, no geral, até aceitam Reais, mas aproveitam para aumentar seus lucros
usando taxas de conversão absurdas. E cartão de crédito é algo tão incomum que
os lojistas só falta querer tirar selfies com nossos cartões quando perguntamos
se aceitam. Então, uma coisa que eu aprendi é fazer o câmbio no aeroporto
trocando pouco dinheiro por conta do câmbio ruim, mas, pelo menos, se garante
um pouco de dinheiro para os primeiros momentos da viagem.
Aproveitamos
para tirar fotos do pôr do sol à beira do lago e, pela primeira vez aqui,
sentimos frio realmente. O vento gelado soprando do lago estava cortante. Mas o
céu estava muito nublado e a vista não estava bonita como ontem quando
estávamos chegando no hotel em Bariloche com o sol poente tingindo de dourado
as águas geladas do lago Nahuel Huapi.
Meu irmão
indicou um restaurante para jantarmos mas, claro, estava fechado. Fomos em um
outro que estava vazio e comi um Goulash. Disseram que é a comida típica das
montanhas. Eu já tinha comido na República Checa e não tinha gostado muito. Mas
esse estava realmente muito bom! A Fabi dividiu um espaguete com a Helô.
A intensão
era de passear um pouco pelo centro, mas a Helô estava esgotada e super
irritadiça. Então, voltamos para o hotel arrumar as malas e tentar dormir mais
cedo para aproveitarmos bem o dia amanhã.
A previsão
é de chuva o dia todo. Esperamos que não se confirme para não “melar” nosso
passeio no Cerro Catedral de novo e para conseguirmos passear pelo centro de
Bariloche antes de partirmos em direção à Villa la Angostura.
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