segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Dia 02 – Em Bariloche nas eleições do Congresso da Argentina

Pois é, hoje foi dia de eleições. E sabe o que isso significa? Que o país estava fechado. Sim, tudo estava fechado hoje salvas raríssimas exceções.
Logo cedo fomos para o centro de Bariloche para fazer câmbio. A Fabi entrou na única loja aberta para aproveitar e comprar luvas e cachecol que ela esqueceu de trazer de casa e perguntou que horas as lojas abriram. Foi então que descobrimos das famigeradas eleições.
Sem nenhum Peso no bolso, fomos para o Cerro Catedral para a Helô conhecer a neve. O caminho deve ser bonito no inverno, mas agora, na primavera, estava todo seco, sem nenhum sinal de neve que está toda concentrada nos picos da cordilheira. Chegando lá na base da estação de esqui, deserto. Tudo abandonado. Não tinha nem um vigia sequer. Lá nos demos conta da dimensão da paralisação hoje. A principal atração da cidade que vive do turismo estava fechada.
Com a Helô frustrada sem tocar na neve, voltamos ao hotel para tentar buscar alguma outra opção do que fazer. O recepcionista nos lembrou da Ruta Chica e nos indicou o caminho. O dia estava bastante ensolarado, relativamente quente e convidativo para um belo passeio. E foi o que fizemos.
O caminho não se mostrou muito diferente do que já havíamos visto por aqui até o Cerro Llao Llao (se lê Chao Chao) onde tem um famoso hotel que o povo estava tirando fotos. Pode ser suma ignorância, mas passamos batido. Há hotéis em Campos do Jordão mais interessantes para fotos.
Na subida para fazer a volta no Cerro começamos a nos deparar com belíssimas vistas que fizeram valer a pena a curta viagem de meia hora e nos deu uma boa expectativa do que nos espera amanhã quando iniciarmos a rota dos sete Lagos.





Almoçamos num Mirante maravilhoso um pouco mais a frente onde a vista era ainda mais espetacular!




No caminho de volta, coloquei meu medo à prova subindo, de teleférico, o Cerro Campanário. O desafio valeu muito a pena! Mais vistas estonteantes! Lagos cristalinos com a cordilheira ao fundo.






Na volta ao hotel, piscina. Helô começou recentemente fazer natação e estava doidinha para colocar em prática as novas habilidades. O dia hoje estava com a temperatura bastante agradável e a piscina, claro, é aquecida o que, para mim, estava até um pouco desconfortável.
Banho e nova tentativa frustrada de trocar nossos Reais por Pesos Argentinos. Os lugares, no geral, até aceitam Reais, mas aproveitam para aumentar seus lucros usando taxas de conversão absurdas. E cartão de crédito é algo tão incomum que os lojistas só falta querer tirar selfies com nossos cartões quando perguntamos se aceitam. Então, uma coisa que eu aprendi é fazer o câmbio no aeroporto trocando pouco dinheiro por conta do câmbio ruim, mas, pelo menos, se garante um pouco de dinheiro para os primeiros momentos da viagem.
Aproveitamos para tirar fotos do pôr do sol à beira do lago e, pela primeira vez aqui, sentimos frio realmente. O vento gelado soprando do lago estava cortante. Mas o céu estava muito nublado e a vista não estava bonita como ontem quando estávamos chegando no hotel em Bariloche com o sol poente tingindo de dourado as águas geladas do lago Nahuel Huapi.
Meu irmão indicou um restaurante para jantarmos mas, claro, estava fechado. Fomos em um outro que estava vazio e comi um Goulash. Disseram que é a comida típica das montanhas. Eu já tinha comido na República Checa e não tinha gostado muito. Mas esse estava realmente muito bom! A Fabi dividiu um espaguete com a Helô.
A intensão era de passear um pouco pelo centro, mas a Helô estava esgotada e super irritadiça. Então, voltamos para o hotel arrumar as malas e tentar dormir mais cedo para aproveitarmos bem o dia amanhã.
A previsão é de chuva o dia todo. Esperamos que não se confirme para não “melar” nosso passeio no Cerro Catedral de novo e para conseguirmos passear pelo centro de Bariloche antes de partirmos em direção à Villa la Angostura.


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