segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dia 15 – 02/10

Diferente do domingo passado, hoje foi o dia que acordamos mais cedo (06h20) para chegar a Positano o quanto antes e curtir uma praia já que antes passaríamos por Pompéia.
Chegamos em Pompéia às 08h25 mesmo sem saber o horário de abertura do sítio arqueológico. Por sorte, este abria às 08h30 e fomos os primeiros a entrar. A cidade foi completamente soterrada por cinzas e rochas vulcânicas do Vesúvio no século I dc. As escavações e reconstrução da cidade estão bem adiantadas, a estrutura da cidade está bem preservada e pudemos ver com clareza como eram as cidades da época. Passamos 2h30 andando sob o sol quente e não conseguimos ver tudo. É possível ver corpos humanos petrificados com as exatas posições que estavam quando foram surpreendidos pelo vulcão. Vale a pena a visita.





De lá partimos para Positano e pegamos um pouco de congestionamento. Só a viagem de ida já valeu a pena, pois a vista é fantástica! Tivemos que parar algumas vezes na estrada para a Fabi tirar fotos. Nos alertaram que a estrada era bem estreita, de um lado a montanha e de outro o precipício. A Fabi estava bem preocupada, mas quando chegamos, vimos que não é tão ruim assim. Além disso, ela estava encantada com a vista. Quem conhece a serra de Taubaté não terá problemas com a estrada da Costa Amalfitana, mas cuidado para não ficar olhando muito para o mar.



Chegamos ao hotel, desta vez, com facilidade e o pessoal do estacionamento até veio buscar o carro, incluído no custo da diária de 20 euros. O hotel é um B&B (Bed and breakfast), com ar condicionado e muito aconchegante. A vista só é parcialmente tampada pela cobertura do estacionamento do hotel da frente. Deixamos as malas, colocamos roupa de praia e já descemos. No caminho, comemos paninis, de novo, sentados na escada da igreja e logo chegamos à praia.
O Mar Mediterrâneo lembra muito o Mar Egeu (Grécia) e a praia de Positano também é parecida com as praias de Capri, mas com extensão de “areia” muito maior. A areia não é bem areia, mas sim pedras vulcânicas trituradas e, já bem próximo da água, as pedras são maiores. Diferente de Capri, onde conseguimos sentar nas pedrinhas, em Positano isso foi impossível já que estavam muito quentes. Com isso, tivemos que pagar (10 euros cada) para nos sentar em cadeiras com guarda-sóis que são feitos ara locação diária assim como em Mykonos.





A praia estava perfeita embora a mar seja muito gelado. A água é realmente cristalina, dá até vontade de beber. Com o calorão, claro, tive que tomar um gelato, mas, desta vez, a Fabi ficou na cerveja.
A Fabi queria ver o pôr do sol na água, mas o sol se põe atrás da montanha. Mesmo assim a vista não deixa de ser linda.


À noite, descemos até a praia novamente para jantar. Encontramos um restaurante agradável com preço razoável, já que em Positano, assim como em Capri, as coisas são muito caras. Comemos lasanha como primeiro prato, esta estava até meio que “abrasileirada” com ervilha e presunto. O vinho que tomamos é da região e estava muito bom, com aroma bem frutado e bastante ácido. Eu ouvi um garçom dizendo a um casal que o carro chefe do restaurante era o nhoque e, como ainda tínhamos um espacinho, resolvemos tirar a prova e dividir um. O nhoque estava realmente bom, o melhor que eu comi na Itália, mas ainda não é como o da minha mãe. Mãe, não vai ter jeito, você vai ter que fazer para nós quando voltarmos J.

Paula, obrigado pela dica, Positano é realmente imperdível. Estando em Napoli é obrigatório dar um pulinho lá. Adoramos.

Um comentário:

  1. Ciao Casal!! Que legal visitar uma cidade que foi atingida pelo vulcão!! Fiquei chocada com a imagem do homem petrificado... E Positano parece mesmo encantador :) Baci.

    ResponderExcluir