sábado, 1 de outubro de 2011

Dia 13 – 30/09

Seguimos em direção a Nápoles. Logo após meia hora de viagem, paramos no Castello Odescalchi Di Bracciano, outro castelo medieval que já foi residência papal durante um período que Roma estava sendo assolada por uma peste. Fizemos a visita guiada em italiano. Entendemos pouco da explicação e, sinceramente, o castelo é mais bonito quando visto de fora. Então, para nós, não valeu a pena pagar para conhecer seu interior, principalmente após ver tanta coisa bela em Paris e na Toscana.


O castelo fica às margens do lago de Bracciano e demos uma paradinha lá para a Fabi colocar os pesinhos na água.

Como estávamos perto de Roma, resolvemos esticar até Tivoli para conhecer um de seus famosos jardins, Villa d’Este, construídos na época do imperador Adriano. Os jardins são muito bem construídos e cheios de cascatas e chafarizes. Vale a pena dar uma esticadinha. Quem tiver tempo disponível, pode conhecer também as outras 2 vilas que compõem a cidade de Tivoli: Villa Adriana e Villa Gregoriana.



E, falando em esticadinha, esquecemos de comentar ontem que excluímos Assis do roteiro já que isso iria demandar em torno de 3 horas a mais do nosso dia e queríamos tirar o dia de ontem de férias. Já visitamos inúmeras igrejas e achamos que essa não chegaria a fazer falta.
De Tivoli, colocamos o pé na estrada para um trajeto de outras 2 horas e chegamos até um Outlet perto de Napoli. Os preços são um pouco salgados pelo fato de o euro estar caro. Então, compramos pouquíssima coisa. A Fabi, tadinha, ficou sem nada. Experimentamos da famosa pizza de Napoli no Outlet. Estava muito boa, mas, como as outras que já tínhamos comido antes, vem com pouco recheio. A Fabi não gostou muito da dela porque, de alguma forma, nós 2 lemos no cardápio em inglês e no em italiano que tinha anchova, mas era aliche. Ela tirou tudo, mas, segundo ela, a pizza ainda ficou com gosto de peixe.
Já perto do Outlet, que fica uns 20 minutos fora da cidade, pudemos constatar histórias que já tínhamos ouvido de outras pessoas: Napoli é uma cidade perigosa. Não chegamos a presenciar nenhuma violência, mas tinha muita gente pedindo dinheiro, lavando os vidros dos carros etc nos semáforos. Para quem estava acostumado em ter 100% de tranquilidade na Toscana, foi um choque.
Quando nos aproximamos do hotel, a situação ficou bem mais crítica. As ruas são muito sujas, estreitas e escuras, cheias de suspeitos mal encarados. Eu fiz a burrada de reservar um hotel bem no centro da cidade, ao lado da estação de trem. A barra aqui é bem pesada e prostitutas são as criaturas mais tranquilas das redondezas. Para variar, não se pode entrar de carro aqui na rua do hotel e ficamos andando em círculo de novo. Como já estamos calejados, paramos o carro em um ponto e fomos a pé até o hotel tendo, é claro, que, antes, dar uma gorjetinha para um flanelinha que nos xingou por termos dado pouco dinheiro. A moça do hotel nos indicou um estacionamento fechado a uns 100 metros do hotel e o carro vai ficar lá até sairmos da cidade, depois de amanhã. Trash. A Fabi está irritada comigo porque eu fui economizar justo aqui.
A impressão, até agora, é de uma cidade muito aquém do padrão italiano. Vamos confirmar amanhã. O hotel, como esperado (pagamos bem barato), é outro problema. Até que tem ar condicionado, mas tive que desligar imediatamente após liga-lo porque ele emitiu uma grande nuvem de poeira. Está um baita calor e vamos ter que nos refrescar só amanhã nas águas da ilha de Capri!

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