sábado, 8 de outubro de 2011

Dia 17 – 04/10

Ciao! Desculpem a demora em postar, estávamos com problema de internet no hotel. Como já era esperado, hoje o dia foi difícil. Andamos muito de novo.
Que saudades que está dando de dirigir e ouvir o GPS falando, sem parar, em x metros, entre na rotatória... aqui na Itália, rotatória é um padrão. Tem muito disso!
Saímos cedo do hotel em direção à Piazza Venezia, onde fica o monumento de Vittorio Emanuele. Vocês puderam notar que em quase toda cidade italiana, o monumento ou lugar mais importante é o Vittorio Emanuele. Ele foi o primeiro rei da Itália unificada no século XIX e, pelo visto, foi um bom rei.
Conseguimos autorização do Vaticano para participar da audiência com o Papa amanhã de manhã e precisávamos imprimir a carta. Então, a intensão era de, no caminho para a Piazza Venezia, parar em alguma lan house e imprimir. Fácil. Mas, como saímos pouco depois das 9:00, todas as lojas estavam fechadas já que começam a abrir às 9:30 e, a maioria, abre mesmo às 10:00.
O monumento a Vittorio Emanuele é, realmente, majestoso. É imenso, todo em mármore branco e dá para se ter idéia de como eram os outros monumentos na época dos imperadores romanos quando ainda estava tudo preservado. Subimos até certo ponto mas, como tinha que pagar para subir até o topo, decidimos voltar.



Fomos, então, em uma exposição temporária, na parte de baixo do Vittorio Emanuele, o museu dos emigrantes da Itália. Lá, descobrimos que não existiu, na época da grande evasão no final do século XIX e início do século XX, saída de navios direto da Itália para o Brasil. Todos passavam por Nova Iorque antes. E a maioria acabava tendo entrada negada nos EUA e seguia para o Brasil, no porto de Santos. As saídas da Itália aconteciam pelo porto de Gênova e de Nápoles.
Depois da aula de história, fomos caminhar um pouco pela região. Fomos até o Foro Trajano e os Mercados de Trajano. O preço para entrar nos mercados era alto e estávamos com tempo contado. Então, decidimos não entrar. Mais um pouco de caminhada passando pela Piazza Dei Quirinale, vimos onde mora o Berlusconi, com muitos policiais na região e fomos para o Coliseu. Almoçamos nossos panini sentados à sombra da arena e, dessa vez, eu resolvi variar e comi de peperoni.



Um pouco antes do horário que tínhamos agendado o tour no Coliseu, nos dirigimos até lá, “cortamos” uma fila imensa por ter comprado os tickets com antecedência e ficamos, do lado de dentro, esperando na nossa guia. A guia falava um inglês perfeito e aproveitamos muito a visita. Fomos visitar o underground do Coliseu, onde ficavam os gladiadores, demais escravos e animais selvagens, fomos na parte da arena que está reconstruída e, depois, subimos até o terceiro nível e último preservado. O underground e o terceiro nível só são acessíveis com visita guiada e esse foi o motivo pelo qual compramos os tickets dessa forma. Mas recomendamos muito fazer a visita guiada para ir direto aos principais pontos e pela aula de história que acabamos tendo.






Depois do excelente passeio no Coliseu, fomos até o Foro Romano e Palatino que tem as entradas incluídas no bilhete do Coliseu. O Foro Romano é o centro da Roma antiga, onde tudo acontecia. O Palatino é um monte onde ficavam as principais residências e onde, acredita-se, Roma foi fundada por Remo após, segundo a lenda, ter matado seu irmão gêmeo Rômulo. Órfãos, foram criados no Palatino por uma loba.




Extenuados, pegamos o ônibus do City Tour e fomos até o Vaticano para imprimir a carta de confirmação da audiência com o Papa e trocar pelos bilhetes de entrada. Depois de caminharmos bastante procurando, encontramos uma lan house e imprimimos o papel. Fomos até o portão bronze do Vaticano e, como só podia entrar uma pessoa, eu acabei entrando. Me maravilhei com a roupa da Guarda Suíça do Vaticano, em estilo renascentista, desenhado por ninguém menos que Michelangelo, que parece mais de “bobos da corte” e com o prédio em que entrei para pegar os ingressos. Realmente, um palácio moderno.

Voltamos caminhando até o hotel, relaxamos, tomamos um banho e saímos para fazer o tour noturno por Roma. O último ônibus sai do Vaticano às 21:00 e o ponto que fica mais perto do hotel é o do Castelo de Sant’Angelo, o segundo ponto. Chegamos lá antes das 21:00 e desistimos quase às 21:30. O ônibus simplesmente não passou. Paramos em um restaurante, então, para jantar e o garçom disse que já estava fechado. Cedo, não é? Encontramos outro restaurante aberto e jantamos por lá. Comemos umas coisas diferentes que, segundo o garçom, são típicas de Roma. A Fabi disse que o prato dela estava bom, mas nada de mais e eu adorei o meu. Acho que foi a segunda melhor refeição que eu fiz na Itália. Tudo, é claro regado de (meia garrafa de) vinho. Ficou mais barato que 2 refrigerantes.
Amanhã iremos ao Vaticano e tentaremos conhecer alguma outra região de Roma também.

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