Mais um dia acordando cedinho. Dessa vez, porque tínhamos que devolver o carro em Napoli até às 09h. O café da manhã no hotel começa às 08h, mas a moça disse que nos levaria pelo menos um cappuccino até às 07h. Como já havia passado desse horário, saí sem café mesmo e fui buscar o carro no estacionamento, já que o serviço não inclui a entrega no hotel, e a Fabi desceu com as malas. Quando estacionei na frente do hotel, estava a Fabi na recepção, em pé, com um croissant na mão. A moça estava levando a bandeja de café da manhã para o quarto, mas, como já estávamos de saída, comemos correndo ali na recepção mesmo só pra não sair de barriga vazia.
Voltamos pelo mesmo caminho nos despedindo da Costa Amalfitana. Pegamos um pouco de trânsito, mas a coisa complicou mesmo quando estávamos próximo de Napoli. Conseguimos chegar na Avis às 09h15 e felizmente não tivemos problema.
Devolvemos, então, o carro, depois de 8 dias levando-o para conhecer lugares fantásticos e após rodar pouco mais de 1500 km. Isso quer dizer que entramos na etapa final da nossa viagem e que estaremos em casa dentro de poucos dias.
Fomos para a estação de trem que é bem em frente da Avis e percebemos que não estávamos com o bilhete do trem impresso. Depois de conversar com bastante gente, finalmente conseguimos descobrir o número dos nossos assentos. Embarcamos com tranquilidade e tivemos ajuda com as malas de uma pessoa solícita, mas que nos cobrou 5 euros depois. O trem que compramos faz algumas paradas durante o caminho e não é o expresso.
Chegamos em Roma às 12:30, como previsto, e fomos até o ponto do ônibus da linha 64. Não foi tão fácil encontrar, mas deu tudo certo. Quando chegamos, estava saindo um ônibus completamente lotado. Após alguns minutos de espera, chegou novo ônibus vazio e lotou completamente no ponto da estação de trem. Agora eu sei como uma sardinha se sente e prometo que nunca mais como sardinha em memória a esse momento de aperto total que passamos. A Fabi conseguiu perguntar para algumas pessoas do ônibus e descobrir o ponto que desceríamos já que o motorista estava em um dia de mau humor extremo. Quase não consegui descer do ônibus, mas algumas pessoas ajudaram a passar parte da bagagem por cima e, ufa, desci. O ponto é praticamente em frente ao hotel e, ao avistarmos o número, vimos uma porta familiar. O hotel é muito parecido com o de Florença. Uma porta gigante para entrada em um prédio antiquíssimo que é dividido com outros estabelecimentos. E, no interfone, tinha um post it azul grudado endereçado à Fabi pedindo para ligar em um telefone para fazer o check in. De novo? Saí caçando um telefone público enquanto a Fabi ficou na porta do hotel com as malas. Encontrei o telefone algumas quadras para frente e a pessoa disse que chegaria em uns 10 minutos para abrir o hotel.
Temos que aprender que B&Bs (bed and breakfast) são assim mesmo. Não tem recepcionista no hotel e, na verdade, não é bem um hotel. Amanhã vamos preparar nosso próprio café da manhã com os ingredientes que eles já deixam aqui.
Depois de acomodados, saímos para pegar o ônibus do City Tour e, no caminho, compramos paninis para disfarçar nossa fome. Adivinha o recheio do meu? A Fabi comeu de presunto, mussarela de búfala e tomate.
Fizemos o tour, sem descer em nenhuma estação, que leva 2 horas. Já fizemos uma visita panorâmica ao museu, digo, cidade de Roma. Lugares indescritíveis! Os que mais chamam a atenção são, sem dúvida, a Piazza Venezia e, é claro, o Coliseu. Esse último é, simplesmente, fascinante.
Demos uma volta completa na cidade e descemos 2 pontos mais adiante, no ponto da Fontana di Trevi. Uma curta caminhada e lá estava ela, majestosa. A maior e mais importante fonte de Roma e, quiçá, do mundo. Não resistimos e fomos comprar um gelato para saborearmos em frente da Fontana. A Fabi jogou a moedinha para garantir nosso regresso a Roma.
Nosso próximo destino, já ao anoitecer, foi o Pantheon que foi construído no século I ac. O Pantheon, originalmente, foi construído em homenagem aos deuses do Panteão e, hoje, é uma igreja católica, dedicada à Santa Maria e todos os santos e contém as tumbas de pessoas ilustres como o pintor Rafael, e os reis italianos Umberto I e Vittorio Emanuele II. Não imaginávamos ver tanta beleza nesse prédio.
O Rodrigo Rissio tinha indicado um restaurante com uma portinha pequena, com nome de homem, perto do Pantheon, para comer um spaghetti ao tartufo delicioso. Como eu já tinha me rendido a essa maravilha em Montepulciano, fomos atrás do tal restaurante e o encontramos em uma pequena rua subindo de uma das laterais do Pantheon. O restaurante se chama Armando all’ Pantheon e precisa de reserva, mas por algum motivo, o garçom deu um jeito de nos receber, o que acabou não acontecendo com outros turistas que chegaram depois de nós. A massa é, realmente, muito boa, mas não chega a bater a que comi em Montepulciano. A Fabi comeu um ravióli de ricota e espinafre com molho branco com champignon e estava delicioso. Pedimos, dessa vez, só meia garrafa do vinho Rosso Nobile de Montepulciano que viramos fãs.
Voltamos caminhando até o hotel e amanhã vamos por as pernas para trabalhar de novo. Pobres pés.
Olá casal!! Muito legal a mulher do hotel em Napoli oferecer o café para vocês, gente boa :) Agora Fábio, você se sentiu uma sardinha? Hehehehe... a próxima viagem vai pra China e depois você me fala se é pior ou igual aí :) Ah, e respondendo a sua pergunta, se eu acertar ganho o quê? Hahahahaha... panini recheado de parma!!!! Acertei!! Se sim, delíciaaaaaaa!!! Se você conseguir trazer um pedaço de parma já tá valendo :) Curtam os últimos dias em Roma, bjos!
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