Destino de hoje: Capri.
Acordamos cedo e, para manter o padrão da nossa impressão de Napoli, o café da manhã foi lamentável e, ao chegarmos no quarto de volta, estava sem energia.
Com tudo resolvido, caminhamos uns 20 minutos até o píer. De dia, a movimentação por aqui é diferente e, embora estivéssemos bem atentos, não notamos qualquer tipo de ameaça. Quando chegamos ao píer pouco antes das 10:00, soubemos que o próximo barco que ainda tinha bilhete disponível sairia apenas às 11:10. Compramos juntamente com o da volta para o último horário (18:10) e fomos caminhar pela região e conhecer, em visita panorâmica, os pontos que tínhamos anotado: Palazzo Reale, Piazza Plesbiscito, Teatro San Carlo, Galleria Umberto I e Castel Nuovo. Ficam todos um do lado do outro e conseguimos visitar tudo rapidamente. Detalhe para a Galleria Umberto I que lembra muito a Galleria Vittorio Emanuele em Milão pela arquitetura e formato do prédio. As lojas também são caras, mas sem o peso das marcas presentes na Galleria Vittorio Emanuele.
Voltamos e pegamos o barco para Capri que nos surpreendeu pelo tamanho. Em dimensões um pouco menores, nos lembrou do ferry que pegamos ano passado em Athenas indo para Santorini. E as semelhanças com a ilha de Santorini não pararam por aí. A ilha é altíssima e tivemos que subir de funicular ou se podia subir de ônibus ou carro (táxi) também. A pé seria uma bela de uma caminhada morro acima. Lá em cima, a vila é super charmosa e tem uma rua com lojas caríssimas. Até a igreja principal é bem parecida com as de Santorini com exceção à ausência do azul no domo.
Não conhecíamos nada na ilha e tivemos que buscar alguma praia que, certamente, seria morro abaixo. Antes de nos aventurarmos pelas ladeiras da belíssima ilha, sentamos para almoçar. O cardápio foi de cerveja (ninguém aguenta esse calor) e salada caprese e uma massa depois. Não vamos comentar sobre a massa porque estava normal. Mas a famosa salada é realmente deliciosa. E olha que quem está escrevendo não come tomate. Nos sentamos bem no muro de uma encosta da ilha, um lugar bem fresco protegido pela sombra de árvores e não é que recebemos uma ilustre visita durante a refeição? Um lagartinho subiu na nossa mesa e ficou passeando por lá. Me espantou a Fabi não ter feito escândalo. Ela simplesmente saiu da mesa (com o prato na mão) e chamamos o garçom que nos trocou de lugar.
Barriga cheia, ladeira abaixo. Tínhamos encontrado um caminho que levava a uma praia e que tinha uma vista de tirar o fôlego. Durante a descida estávamos preocupados com a volta e por ter o bilhete do ferry já comprado (e último saindo da ilha) não podíamos perder. Quando estávamos bem próximos da praia vimos que tinha uma pequena estação de ônibus que podíamos pegar para voltar ao centro de Capri. Ufa, um alívio.
A descida durou 30 minutos (imaginem a volta) e chegamos a uma prainha, Marina Picola, bem pequena e toda de pedrinhas apinhada de gente. Encontramos um espacinho para nós e lá nos esticamos ao sol do Mediterrâneo. A praia também é muito parecida com as de Santorini que, além das pedras, tem água bastante fria e impressionantemente límpida. Lá passamos a nossa tarde até o sol se esconder atrás da montanha e nos deixar apenas uma brisa fresca e o mar gelado.
Subimos, então, de ônibus (em tamanho reduzido para conseguir fazer as curvas) e, chegando na vila novamente, vimos uma movimentação diferente com uma bandinha e nos demos conta de que tinha acabado de acontecer um casamento ali. Fomos até a igreja e está estava toda decorada com rosas brancas, havia até mesmo um arco de rosas na entrada. Casar em Capri é chique e os noivos e convidados pareciam ter dinheiro sobrando. A Fabi gostou muito dos vestidos e está até pensando em comprar um para o casamento do Gonça e da Andrea. Gonça, acho que ainda dá tempo de vocês mudarem o local do casamento de vocês. Nós seremos os primeiros a confirmar presença. De repente nem vamos embora da Itália.
Voltamos no fim da tarde e fomos para o hotel de taxi para não arriscar. O motorista era muito simpático e conversamos bastante, em italiano. Na verdade ele falava bastante e, o que eu conseguia entender, eu respondia do jeito que conseguia. Mas a conversa fluiu. A Fabi até me elogiou.
Iríamos à pizzaria Michele, onde a Julia Roberts comeu pizza no filme Comer, Amar e Rezar, mas, para evitar estresse e não correr perigo, comemos na pizzaria aqui do lado mesmo.
Aqui na Itália, assim como na França, as pessoas fumam muito e em qualquer lugar, principalmente nos restaurantes. Estamos muito adiantados em relação a isso no Brasil. Fazia muito tempo que não sabíamos mais o que era sair de um lugar cheirando a cigarro da cabeça aos pés.
A pizza, assim como a que comemos ontem, é bem saborosa e segue o seguinte padrão: borda alta, a massa vai afinando para o centro da pizza, onde fica meio borrachuda, o recheio começa a uns 2 ou 3 dedos para dentro da borda, o recheio não é alto, mas não podemos reclamar que é pouco e a pizza é servida em um grande prato e é individual.
Amanhã pegaremos mais praia, dessa vez em Positano, nosso último destino antes de Roma. Ciao!
OLÁ FABI E FABIO,
ResponderExcluirQUE GRAÇA,ESSA GALERIA COM TETO DE VIDRO, ADOREI A SALADA DE TOMATE RECHEADA(ACREDITO QUE SEJA DE MAIONESE). QUE LINDO... O SOL SE ESCONDENDO...
BEIJOS...
MARIA,RONALDO E GIU.