sexta-feira, 4 de março de 2016

Dia 08 – Cingapura / Siem Reap (Camboja) – 28/02/2016

Hoje foi dia de acordar cedo de novo e ir para o aeroporto. Nos aventuramos em ir de metrô e deu tudo certo, mas tivemos que pegar 5 trens ao todo em uma viagem de pouco mais de 1 hora. Fazer isso com mala grande não é muito relaxante. E nem com mala pequena e mais uma criança pequena como é o nosso caso. Uma dica é que a linha verde que chega no aeroporto não vai direto para lá. É necessário descer na ante penúltima estação e embarcar em outro trem do outro lado da plataforma.

O aeroporto de Changi se mostrou mais interessante, assim como o que aconteceu com o de Dubai, no embarque do que no desembarque. Aeroporto bonito, tecnológico e bem arrumado. Até com algumas extravagâncias como o trem que liga a estação do metrô no terminal 3 do aeroporto ao terminal 1 que era o nosso para um percurso de menos de 200 metros.

O aeroporto tem algumas atrações infantis e o tempo passa muito rápido por lá. Mas, cuidado, porque, se você não se der conta, você não vai passar pela área de segurança com escaneamento da mala de mão antes de chegar no seu gate. Sinceramente, não vimos nenhuma vantagem nisso, mas algumas desvantagens como: eu comprei comida para ir comendo enquanto espero a hora do embarque e não posso passar pelo “security check” com alguns tipos de comida ou com qualquer tipo de bebida. E agora? Ou, eu cheguei cedo no gate e me deu vontade de ir ao banheiro depois. E agora? O que eu faço já que não tem banheiro dentro dos gates? Ou ainda, cheguei atrasado no gate, mas tinha bastante gente atrasada, com uma fila na inspeção de segurança engargalando o embarque. E agora? Vão me esperar atrasando o vôo ou corro o risco de perde-lo?



Voamos de Jet Air, uma das companhias aéreas de baixo custo do sudeste asiático. Tudo bem, o custo não foi nem um pouco baixo para mim, mas Siem Reap tem vôos caros realmente. O vôo não deixou nada a desejar. Não serviram refeição, como já era sabido. A aeronave é a mesma que a TAM usa nos vôos domésticos no Brasil. Então, nada de mais e nem nada de menos. O vôo estava completamente lotado e não tivemos a sorte de usar um assento livre para a Helô. Então, esse trecho foi um pouco mais complicado, mas era de curta duração e não chegou a ser problema.

O aeroporto de Siem Reap é pequeno e simples, mas bonito e bem arrumado. Já vi várias pessoas dizendo que a chegada é confusa e conturbada mas eu não achei nada disso. Fizemos o visto na internet com antecedência para pularmos uma etapa, mas tinha uma área exclusiva para obter o visto na hora e não parecia estar tumultuado. Na saída, do lado de fora do aeroporto, haviam dezenas de motoristas de Tuk Tuk com as plaquinhas com nomes de seus clientes já que é praxe que os hotéis ofereçam serviço de traslado, em Tuk Tuk.

O nosso motorista estava lá, nos ajudou colocando a bagagem em cima de seu veículo e nos levou calmamente ao hotel escolhido, o Hollywood Angkor Boutique Hotel. Ele se ofereceu para nos levar aos templos amanhã e o mesmo serviço foi oferecido pelo hotel, mas já havíamos contratado um serviço de guia com transporte privativo, certamente por um preço bem mais alto, mas com qualidade esperada também bastante superior. O idioma inglês é falado na área turística, mas o inglês da maioria das pessoas é bem precário. Nem no hotel conseguiam nos entender bem. E só então eu fui entender o motivo de o agende de imigração não ter dito uma única palavra enquanto estávamos entrando no país.

O trânsito por aqui é muito confuso, não tem muita ordem, mas aparentemente funciona. Todos trafegam muito devagar e isso ajuda em bocado. São motos, Tuk Tuks, carros e bicicletas por todos os lados, um cruzando a frente do outro, um caos. Mas nossa impressão do país ao chegar já foi muito boa. A cidade é bonita, muito arborizada e, tirando o trânsito, não encontramos nada alarmante.

O hotel é bem legal, funcionários extremamente solícitos e atenciosos. Pelo menos por enquanto, o hotel é super recomendado. O único ponto de atenção é que não existe elevador. Então, estejam preparados ou busquem outra opção de hotel. Aliás, opções não faltam. No caminho do aeroporto para a região da badalação, onde estamos, existem vários hotéis luxuosos e que não devem ser muito caros. E o transporte (Tuk Tuk) para o centrinho deve ser uma pechincha. A piscina aqui do hotel é grandinha, o suficiente para o que precisávamos para relaxar um pouco, mas achei a água meio salgada; deve ser a quantidade de produtos químicos que eles colocam para tornar a água menos agressiva já que o que ouvimos dizer é que a “água tratada” por aqui é de péssima qualidade.

O preço por aqui é, no geral, excelente. Como base, pagamos US$ 40,00 por noite aqui no hotel e jantamos em um restaurante mais caro que o convencional e deixamos US$ 20,50 pelo prato de entrada, 2 pratos principais, 2 cervejas e 1 suco para a Helô.

No Pub Street, a opção mais pedida é o barbequeue. Eles colocam pedaços de carne crua, molhos, e você grelha as carnes na pedra quente na hora. Algo parecido com o que temos em alguns restaurantes no Brasil como o Juarez em São Paulo. Não foi isso que comemos hoje, mas provavelmente será nosso jantar de amanhã. Muitos restaurantes vendem chope por US$ 0,50 mas no nosso estava um pouco mais caro.

Depois de jantar, fomos dar uma volta pela região, passamos pelos mercados noturnos que se confundem todos na mesma região e compramos alguns souvenires, sempre pechinchando bastante. E funciona.

Não pude deixar de fazer a “massagem nos pés” feita por peixes. A experiência é interessante e vale a pena. São apenas US$ 3,00 e você pode ficar quanto tempo quiser nos tanques de peixes. No lugar que eu fui, tinham dois tanques com tamanhos diferentes de peixes. Cheguei já no maior tanque e no começo dá muitas cócegas. Depois movi para os peixes menores e foi mais fácil de acostumar. A Fabi e a Helô não quiseram fazer.




Amanhã é dia de templos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário