O café da manhã
aqui no hotel não é lá aquelas coisas. Tem pão de forma e torradeira,
croissant, algumas frutas (eu comi pitaia mas não estava boa), omelete,
panqueca, macarrão e alguns tipos de salada. Conseguimos nos alimentar, mas,
sinceramente, eu estava esperando mais variedade.
No horário
marcado, às 8:30, nosso guia local, o Sronok, indicação do blog da Lala Rebelo
que a Fabi acompanha, passou para nos pegar e começamos nosso tour.
Deixamos Angkor
Wat para amanhã já que queremos ver o nascer do sol e, assim, não precisamos
visitar o mesmo templo duas vezes. Então, fomos direto para o Ta Prohm que foi
onde o filme Tomb Raider com a Lara Croft foi filmado. Esse é o templo com
diversas árvores querendo engolir as paredes de pedras. Segundo nosso guia,
depois que os reis abandonaram os templos no século XII, árvores cobriram todos
eles e, mais tarde, por volta do século XVII, quando os franceses dominavam o
Camboja, eles redescobriram os templos e os restauraram cortando as árvores que
os esmagavam. Mas deixaram o Ta Prohm com as árvores pelo fato de ele ser
térreo e não ter muito risco de queda de árvore. Isso acabou tornando esse
templo em um dos mais visitados e interessantes de Siem Reap.
Depois, fomos para
outro templo, pequeno e pouco visitado, o Ta Nei, para conhecer um outro templo
interessante mesmo sendo pequeno e para sentirmos a sensação de estarmos
sozinhos em um templo já que nos principais isso é impossível de acontecer.
Segundo Sronok, o turismo tem aumentado em Siem Reap, que é a principal fonte
de riqueza da cidade, e a maioria dos turistas é europeia, sendo que há poucos brasileiros
por aqui. De fato, incrivelmente, ainda não encontramos nenhum no Camboja.
Próxima parada,
almoço. A Helô, embora estivesse com fome, não quis comer o prato que a Fabi
pediu para dividir com ela que era peixe com legumes e fritas. A Helô só comeu
as baratas fritas e não quis comer nem o arroz de jasmin e nem o meu frango que
estava delicioso.
Depois, voltando
aos templos, passamos pelo portão da vitória da antiga cidade de Angkor Thom e
rumamos para conhecer o terraço dos elefantes e o do rei leproso.
Nada de mais a não
ser mesmo a fachada e fomos para o templo Bayon, aquele com as rochas com
rostos esculpidos, um em cada um dos 4 lados da pedra quadrada indicando uma
tradição budista. A propósito, o rei que mandou construir alguns desses templos
era hindu, mas sua segunda era budista fervorosa e o fez se converter ao
budismo. Então, seus templos foram construídos de forma a poder receber ambas
as religiões, coisa que não durou muito já que seus sucessores os converteram
todos ao hinduísmo removendo todas as imagens de buda, mas anos depois voltaram
a ser budistas.
Esse foi o último
templo do dia. O passeio acabou cedo, por volta das 4:00, e aproveitamos para
aproveitar a piscina do hotel e depois saímos para jantar Chanrey Tree,
indicação do guia. É quase em frente ao nosso hotel, Hollywood, e resolvemos ir
conferir. É um restaurante muito bem ambientado e o atendimento, como de praxe
no Camboja, excelente. O preço é um pouco mais caro que na Pub Street conforme
esperado, mas nada absurdo. O sabor da comida também, pelo menos para nosso
paladar, não estava diferente do que comemos ontem na Pub Street. Porém,
pedimos um purê de batatas para a Helô, perguntamos se era “spicy” e nos
confirmaram que não era. Porém, coitada da menina, teve que comer purê
apimentado.
Para fechar a
noite, voltamos para o Night Market e fizemos massagens nos pés por US$ 4,00
por 20 minutos para mim e a Fabi. O preço não foi nada mal e a qualidade da
massagem fez jus ao preço. A menina que fez na Fabi parecia ser mais experiente
e foi um pouco melhor. Enfim, valeu a experiência.
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