sexta-feira, 11 de março de 2016

Dia 11 – Cingapura / Railay Beach (Tailândia) – 02/03/2016

Na Tailândia, diferente do Camboja, não aceitam dólares americanos. É necessário converter o dinheiro para o Bath, moeda local. Vale mais a pena trocar o dinheiro antes de chegar na Tailândia. No nosso caso, trocamos em Cingapura, no Holland Village, mesmo lugar que trocamos o dólar americano para o de Cingapura.

A exemplo de quando fomos para o Camboja, saímos cedo, mas fizemos um percurso diferente. Escolhemos o caminho mais longo do metrô, mas com menos baldeação porque não levamos o carrinho de bebê. Como só vamos em praias na Tailândia, entendemos que isso iria mais estorvar do que ajudar e a Helô foi no colo mesmo.

Viajamos de Air Asia e não temos do que reclamar. É, sim, um vôo “low cost” e não servem nada a bordo. Mas as aeronaves são do padrão dos vôos domésticos da TAM no Brasil. Só não demos sorte de trocar o assento com alguém e a Helô teve que ir no colo porque não havia assento sobrando para ela.

Chegando na Tailândia, o caos! O aeroporto de Krabi é pequeno, sujo, confuso, com funcionários mal humorados e que não falam inglês. A fila de imigração estava imensa e demos a sorte de abrir um guichê meio escondido e a nossa fila se dividiu em 2. Ganhamos perto de meia hora com isso. Então, se você chega à Tailândia por Krabi e tem horário fixo para o barco para alguma ilha, planeje uma boa folga desde a previsão de pouso até o horário de barco. Mesmo porque são mais de 30 a 50 minutos até o píer de Ao Nang.

O taxi funciona com preço fechado e custa Bath 600 enquanto o ônibus custa Bath 150. Para nós que estávamos em 2 (criança não paga), ficou a metade do preço ir de ônibus e escolhemos essa alternativa, mas nos arrependemos. Bath 300 não é tão ruim assim. No câmbio atual, em plena crise econômica brasileira, isso não chega aos R$ 40,00. O ônibus é apertado, caindo aos pedaços e leva o dobro do tempo para chegar no píer, mesmo porque não vai direto para lá.

Chegando no píer, descobrimos que os barcos (long tails) saem de hora em hora para a praia de Railay e que havíamos perdido o anterior por 10 minutos, ou seja, mais espera. Como o lugar era no meio do nada, a moça que nos vendeu os bilhetes do long tail nos convenceu a deixar o taxi da volta já reservado para garantir que teríamos alguém nos esperando no domingo de manhã para não perdermos o vôo. O custo é o mesmo do caminho contrário e o pagamento é antecipado. Em post futuro, você vai ver que nos arrependemos novamente de ter feito isso.

Pois bem, se você planeja ir para Railay Beach, já deve saber que há 2 lados, o leste e o oeste e que o lado leste é onde tem o agito e o oeste é onde está a praia, certo? É mais ou menos isso mesmo (digo mais ou menos porque o agito fica mesmo numa “rua” chamada Walking Street que liga os dois lados de Railay). Mas uma coisa que só descobrimos lá, ao chegar em Railay, é que os barqueiros, que não falam inglês e não estão nem um pouco preocupados com você, te deixam do lado leste independentemente de onde fica seu hotel e a despeito do que nos falou a mocinha que vendeu os bilhetes do barco. Isso não é um problema muito grande porque a caminhada de um lado para o outro leva de 2 a 3 minutos, mas tínhamos mala e criança e isso complicou um pouco. De qualquer forma, se tivessem nos dito isso antes, certamente não teríamos brigado com o barqueiro, briga essa que foi em vão por que o figura não entendia nada de inglês e não estava nem um pouco preocupado com nossas dificuldades.

Chegamos no hotel com um lindo pôr do sol. Piscina dá para a areia do mar, o hotel fica na direção do píer de Railay East e demos sorte de ter ficado num chalé bem próximo à piscina e à praia. Isso é tudo o que temos para elogiar do hotel, o Sand Sea Resort. O banheiro cheirava forte esgoto, o que contaminava todo o quarto, o atendimento é péssimo, nem na recepção falam inglês direito, a agência de turismo do hotel não funciona, não tem serviço de piscina (se quiser comprar algo, tem que entrar no hotel, todo molhado, atravessar a recepção, ir ao restaurante, chamar por alguém e fazer o pedido). O hotel não serve nenhum tipo de bebida alcoólica, mas já sabíamos disso e nunca reclamaram de entrarmos com bebida de fora. O café da manhã, embora fraco, foi a menor das reclamações.





Nessa noite, atravessamos até Railay East que tem os melhores hotéis (recomendo ficar daquele lado caso não faça questão de estar hospedado na areia da praia) e jantamos no Princess. Nossa primeira refeição tailandesa e foi aprovado. A Helô parou de comer de novo, mas até que comeu meia porção de purê de batatas. Ficamos com medo de vir apimentada como o que aconteceu no Camboja, mas estava boa para ela.


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