Na Tailândia,
diferente do Camboja, não aceitam dólares americanos. É necessário converter o
dinheiro para o Bath, moeda local. Vale mais a pena trocar o dinheiro antes de
chegar na Tailândia. No nosso caso, trocamos em Cingapura, no Holland Village,
mesmo lugar que trocamos o dólar americano para o de Cingapura.
A exemplo de quando
fomos para o Camboja, saímos cedo, mas fizemos um percurso diferente. Escolhemos
o caminho mais longo do metrô, mas com menos baldeação porque não levamos o
carrinho de bebê. Como só vamos em praias na Tailândia, entendemos que isso
iria mais estorvar do que ajudar e a Helô foi no colo mesmo.
Viajamos de Air
Asia e não temos do que reclamar. É, sim, um vôo “low cost” e não servem nada a
bordo. Mas as aeronaves são do padrão dos vôos domésticos da TAM no Brasil. Só não
demos sorte de trocar o assento com alguém e a Helô teve que ir no colo porque
não havia assento sobrando para ela.
Chegando na
Tailândia, o caos! O aeroporto de Krabi é pequeno, sujo, confuso, com
funcionários mal humorados e que não falam inglês. A fila de imigração estava
imensa e demos a sorte de abrir um guichê meio escondido e a nossa fila se
dividiu em 2. Ganhamos perto de meia hora com isso. Então, se você chega à
Tailândia por Krabi e tem horário fixo para o barco para alguma ilha, planeje
uma boa folga desde a previsão de pouso até o horário de barco. Mesmo porque
são mais de 30 a 50 minutos até o píer de Ao Nang.
O taxi funciona
com preço fechado e custa Bath 600 enquanto o ônibus custa Bath 150. Para nós que
estávamos em 2 (criança não paga), ficou a metade do preço ir de ônibus e escolhemos
essa alternativa, mas nos arrependemos. Bath 300 não é tão ruim assim. No câmbio
atual, em plena crise econômica brasileira, isso não chega aos R$ 40,00. O ônibus
é apertado, caindo aos pedaços e leva o dobro do tempo para chegar no píer,
mesmo porque não vai direto para lá.
Chegando no píer,
descobrimos que os barcos (long tails) saem de hora em hora para a praia de
Railay e que havíamos perdido o anterior por 10 minutos, ou seja, mais espera. Como
o lugar era no meio do nada, a moça que nos vendeu os bilhetes do long tail nos
convenceu a deixar o taxi da volta já reservado para garantir que teríamos
alguém nos esperando no domingo de manhã para não perdermos o vôo. O custo é o
mesmo do caminho contrário e o pagamento é antecipado. Em post futuro, você vai
ver que nos arrependemos novamente de ter feito isso.
Pois bem, se você planeja
ir para Railay Beach, já deve saber que há 2 lados, o leste e o oeste e que o
lado leste é onde tem o agito e o oeste é onde está a praia, certo? É mais ou
menos isso mesmo (digo mais ou menos porque o agito fica mesmo numa “rua”
chamada Walking Street que liga os dois lados de Railay). Mas uma coisa que só
descobrimos lá, ao chegar em Railay, é que os barqueiros, que não falam inglês
e não estão nem um pouco preocupados com você, te deixam do lado leste independentemente
de onde fica seu hotel e a despeito do que nos falou a mocinha que vendeu os
bilhetes do barco. Isso não é um problema muito grande porque a caminhada de um
lado para o outro leva de 2 a 3 minutos, mas tínhamos mala e criança e isso
complicou um pouco. De qualquer forma, se tivessem nos dito isso antes,
certamente não teríamos brigado com o barqueiro, briga essa que foi em vão por
que o figura não entendia nada de inglês e não estava nem um pouco preocupado
com nossas dificuldades.
Chegamos no hotel
com um lindo pôr do sol. Piscina dá para a areia do mar, o hotel fica na
direção do píer de Railay East e demos sorte de ter ficado num chalé bem
próximo à piscina e à praia. Isso é tudo o que temos para elogiar do hotel, o
Sand Sea Resort. O banheiro cheirava forte esgoto, o que contaminava todo o
quarto, o atendimento é péssimo, nem na recepção falam inglês direito, a
agência de turismo do hotel não funciona, não tem serviço de piscina (se quiser
comprar algo, tem que entrar no hotel, todo molhado, atravessar a recepção, ir
ao restaurante, chamar por alguém e fazer o pedido). O hotel não serve nenhum
tipo de bebida alcoólica, mas já sabíamos disso e nunca reclamaram de entrarmos
com bebida de fora. O café da manhã, embora fraco, foi a menor das reclamações.
Nessa noite,
atravessamos até Railay East que tem os melhores hotéis (recomendo ficar
daquele lado caso não faça questão de estar hospedado na areia da praia) e
jantamos no Princess. Nossa primeira refeição tailandesa e foi aprovado. A Helô
parou de comer de novo, mas até que comeu meia porção de purê de batatas. Ficamos
com medo de vir apimentada como o que aconteceu no Camboja, mas estava boa para
ela.
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