sexta-feira, 27 de abril de 2018

Dia 16 – 25/04/2018 – Johanesburgo – com o dia da volta

Hoje, como os ônibus estão todos em greve na África do Sul, tivemos que mudar completamente os planos. Ou melhor, fazer novos planos.

Então ficamos mais tranquilos e saímos depois das 10:00 para passear. Fomos no Nelson Mandela Square que só conhecíamos durante a noite, depois passamos por uma pequena feira de artesanato na rua, depois em um parquinho infantil numa fazenda de cogumelos por perto. Helô se divertiu bastante.

De lá, chamamos um Uber e fomos até o Melrose Arch, uma área bem agradável de lojas, cafés e restaurantes. Passamos algum tempo por lá, almoçamos e voltamos. Compramos Amarula numa Liquor Store por lá já que estava muito mais barato do que no Brasil, mas depois descobrimos que no Free Shop do aeroporto O.R. Tambo estava um pouco mais barato.

Voltamos para o hotel e eu e a Helô nos demos o luxo de tirar uma sonequinha antes de ela ir brincar na banheira da suíte.

Para jantar, compramos pizza numa Pizza Hut próxima ao hotel e comemos no quarto mesmo. Helô adorou!

Assim, pacato, foi nosso último dia na África do Sul.

Na manhã seguinte, acordamos bem cedo, chamamos um Uber que, por sorte, veio um sedã que comportou nossa bagagem. No check-in descobrimos que não poderíamos embarcar com as garrafas de vinho que compramos em Stellenbosch e colocamos na mala despachada. Esperamos que cheguem inteiras ao Brasil!

Compramos algumas outras garrafas no Free Shop com preço mediano e fomos para nosso portão de embarque que estava uma bagunça! Vôo atrasou, mas deu tudo certo no final.

Aproveito para deixar alguns comentários de nossas impressões gerais e do que teríamos feito diferente.

Primeiramente, África do Sul é um país com ótima infraestrutura e um povo muito acolhedor. Gostamos muito de nossas férias e viríamos para cá de novo sem a menor dúvida. Trata-se de um país muito eclético, com praias maravilhosas, cidades bem projetadas, montanhas, culinária muito boa e, claro, safari que é simplesmente obrigatório.

Passamos 4 dias em Cape Town e até caberia um quinto dia. Também é possível acelerar e tentar cobrir as principais atrações da cidade em 3 dias, isso incluindo o passeio para o Cabo da Boa Esperança que também é obrigatório.

Nas vinícolas, ficamos só um dia e achamos pouco. Valeu o passeio e as visitas, mas teríamos aproveitado mais se tivéssemos um dia a mais por lá.

Nossa passagem pela Rota Jardim foi muito rápida e cansativa. O caminho é longo e tivemos muito pouco tempo para aproveitar cada parada. Fizemos mais uma visita panorâmica pela rota nas 3 noites que passamos lá e achamos que precisam-se de mais pelo menos outras 2 noites para curtir um pouco mais.

Port Elizabeth é desnecessário. Ir para lá só se for para pegar o vôo lá como fim da rota. Mesmo se a ideia é fazer, como nós, ir para o Addo ou Shamwari, vale mais a pena dormir em alguma cidade mais próxima.

Os game drive, como dissemos, são obrigatórios! Pelo menos um self drive no Addo para não passar em branco.

Johanesburgo, como é a porta de entrada no país, vale a pena dar uma paradinha, sim, mas 1 dia inteiro é suficiente. Se tiver mais tempo, tem mais coisa para se fazer, mas nada que faça falta.

O melhor local de compras que encontramos é na Greenmarket Square, em Cape Town. Vendedores educados e com preço melhor além de ter muitas opções.

A culinária sul africana é muito baseada no churrasco, o que, eu, particularmente, prefiro o nosso. Mas os temperos deles são muito bons.

Quanto à segurança, não tivemos e nem vimos nenhum incidente e nem nos vimos em situação de risco. Nas cidades maiores se vê mais morador de rua e gente pedindo dinheiro, mas nada diferente do que temos no Brasil. O que tem muito é negro andando pelas ruas. Se isso, para você é questão de preocupação quanto à segurança, é melhor realmente não ir para a África, e sim para a Noruega.

No sul do país, a influência britânica é nítida. O sotaque e o jeito das pessoas nos remetem à Inglaterra. Em Johanesburgo, sentimos bastante diferença e notamos claramente a força das antigas tribos africanas ainda presente. Eles ainda falam em seus dialetos antigos e principalmente as pessoas mais humildes têm um sotaque muito forte, dificultando o entendimento. Mas todos falam inglês, inclusive os pedintes nas ruas.

Se for comprar bebida alcoólica, deixe para comprar no aeroporto. Às vezes é ainda mais barato e não se tem a preocupação de ficar transportando garrafas de um lado para o outro e ainda ter que despachar na mala correndo o risco de quebrar. Já artigos locais como artesanato não valem a pena no aeroporto. A diferença de preço é muito grande.

A melhor cotação de câmbio que encontramos foi no aeroporto de Johanesburgo. Não vale a pena trocar Reais aqui. Algumas casas de câmbio aceitam, mas a desvalorização é muito alta.

O preço do combustível é quase que tabelado. Em Cape Town era o mesmo preço em todos os postos que vimos. Pela Rota Jardim, vimos alguma diferença muito pouca. Em Johanesburgo estava um pouquinho mais caro, mas nada que nos leve a nos preocupar com isso para escolher o posto para abastecer. O melhor mesmo é abastecer logo e ficar tranquilo já que, fora das grandes cidades, principalmente nas estradas, posto de combustível é coisa rara de se encontrar.



Esperamos que vocês tenham gostado de nossas histórias da mesma forma que gostamos da viagem. Ano que vem tem mais, se Deus quiser!


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Dia 15 – 24/04/2018 – Johanesburgo

Vamos ficar hoje e amanhã em Johanesburgo o dia todo antes de voltar para São Paulo e compramos o pacote do City Sightseens para os 2 dias com extensão para Soweto.
O ônibus não passa por Sandton, mas eles disponibilizam uma van que passa em alguns hotéis, inclusive o nosso, 2 vezes por dia, pela manhã que nos leva até o ponto final dos ônibus. A primeira van passa umas 10 para às 9 e, como não temos tanta coisa assim para conhecer nesses 2 dias e, para podermos descansar um pouco mais, decidimos pegar a segunda van, das 10:20.
Descemos uns 10 minutos antes e perguntamos para um funcionário do hotel que nos disse que os ônibus estão em greve e que não teria passeio hoje. Como? E agora? Entrei no site da empresa que tinha um informativo dizendo que estavam operando normalmente. Não sei se o rapaz do hotel estava querendo nos empurrar a compra de um passeio privado com algum colega dele ou se estava, genuinamente, querendo nos ajudar. Fato foi que eu contestei a informação dele e nos ajudou ligando para a empresa que disse que estavam em operação normal, mas com algum atraso. Mal ele nos disse isso e vimos a van passar e parar no semáforo. Por pouco perderíamos a segunda van e o nosso passeio.
Ao entrar no ônibus, mais tarde, e a fazer nosso registro, o motorista nos disse que amanhã, de fato, não haverá operação já que o sindicato estava forçando a parada de todo e qualquer tipo de ônibus numa greve geral no país. Ou seja, estávamos tranquilos para fazer nosso roteiro em 2 dias e agora teríamos que correr para fazer o possível em um único dia e ficaríamos com um dia ocioso em nossas férias que poderia ter sido usado na Rota Jardim. Enfim, não há o que fazer. Vamos curtir o passeio!
Falando em curtir, a Helô estava super animada em andar de ônibus vermelho de 2 andares. O passeio tinha tudo para ser chato para ela, mas o fato de estar no ônibus vermelho mudou tudo. Ela até prestou atenção no áudio em português lusitano que nos explicava os principais locais em que passávamos.
Fomos visitar Soweto, passando pelo principal estádio da Copa do Mundo de 2010, o Soccer City, e vimos um pouco da realidade da periferia da maior cidade da África do Sul. Nos sentimos na periferia das grandes cidades brasileiras. A diferença é a importância histórica dessa região de Johanesburgo principalmente no tocante do Apartheid. Passamos pela casa de Nelson Mandela e ouvimos, de um guia que vive em Soweto, um pouco mais da história e da vida naquela região. Foi uma visita rápida, mas muito informativa e divertida.



















Depois, fomos até o museu do Apartheid para uma visita rápida graças à greve dos ônibus do dia seguinte. É um museu muito bacana e que vale a pena. Já na entrada, eles te colocam em situação complicada já que dividem sua família em entradas distintas, sendo que algumas pessoas seguem pela entrada de brancos e outras pela de negros e essas entradas seguem por caminhos distintos nos primeiros metros do museu. O pior é que isso reflete uma realidade da história recente mundial e nos faz pensar no que estamos fazendo mundo a fora com os negros. O museu mostra bem a história do Apartheid e foca em alguns principais acontecimentos históricos com algumas provocações aos visitantes. Recomendado, principalmente se você tiver um pouco mais de tempo disponível.









Já no final do passeio, tínhamos 40 minutos até a partida da última van para os hotéis e fomos passear em uma feira de artesanato permanente que fica em Rosebank, o Rosebank Art & Craft Market. Eu estava procurando uma pequena estátua de mulher negra para levar para decoração, mas não encontramos nada do jeito que queríamos. Diferente do que presenciamos em Cape Town e nas outras cidades do sul do país, aqui os lojistas são muito inconvenientes, te puxando para dentro de suas bancas, insistindo, muito chato! Fomos embora antes do que poderíamos e acabamos não comprando nada embora poderíamos ter comprado. Isso tudo por conta da inconveniência das pessoas. Lamentável!
Fomos jantar na Nelson Mandela Square que fica no complexo de Sandton. Muito bonita e recomendada. Mas não tem nada a não ser uma enorme estátua do Nelson Mandela e bons restaurantes ao redor.

Dia 14 – 23/04/2018 – Shamwari e Johanesburgo


Hoje nosso telefone tocou às 5:30 da manhã. Era o nosso ranger nos acordando para nos encontrarmos em meia hora para sairmos para nosso último game driver.

A Helô, diferente das expectativas, acordou toda cheia de energia e pronta para o game. Ela estava aguardando ansiosamente o dia de acordar à noite para sair e ver os animais.

Saímos com o dia ainda escuro, com densa camada de nevoeiro e sob os rugidos dos leões que pareciam estar bem ativos. De qualquer forma, hoje o plano era encontrar os rinocerontes mais de perto.

A névoa estava tão densa que mal podíamos distinguir os antílopes que estavam há poucos metros de distância. Isso dificultava as coisas para nós, mas, segundo nosso ranger, era o ambiente propício para os leões que, com a visão perfeita, se beneficiavam da dificuldade de enxergar em profundidade de suas presas. Não demorou muito e encontramos as primeiras pegadas frescas dos leões. Pouco mais a frente, bingo! Encontramos nada menos que 6 leões caminhando pela estrada. 2 jovens machos treinavam ataque e luta entre eles. Chegamos tão perto que nos misturamos a eles que, por vezes, para nosso desespero, rodeavam nosso 4x4. A visão do amanhecer na selva com aquela névoa que deixava um clima de mistério no ar e rodeados por leões buscando sua caça era fantástica e eletrizante!
































Passamos muito tempo próximos a eles até que os deixamos partir sós. Nosso ranger parecia estar em êxtase! Segundo ele, isso era muito raro de se ver.

Subimos em uma colina para termos uma ampla visão do campo aberto abaixo para tentar localizar rinocerontes e, à primeira olhada, encontramos mãe e filha próximas à estrada. Um pouco mais de procura e encontramos uns 3 ou 4 mais no meio do campo.

Descemos e demos sorte de eles terem todos se deslocado para bem próximo da trilha. E Helô disse que queria vê-los correndo, mas o ranger nos alertou que esse era o único animal que jamais deveríamos querer ver correr porque é perigosíssimo! O bicho invocado dá conta de virar um carro daquele tamanho.












Na volta ao lodge, ainda fomos presenteados com algumas raposas escondidas no mato a uns 100m de distância.


O safari foi uma experiência fantástica! Não nos imaginamos mais visitando nenhum zoológico. Primeiro porque perde a graça já que passamos por toda a emoção da experiência de ver esses animais na selva. Segundo porque dá dó de ver os bichos em cativeiro conhecendo um pouco mais da natureza deles.

Vimos 4 dos Big 5. Sabíamos que seria muito difícil encontrar os leopardos. Mesmo no Kruger, principal safari da África do Sul, não se encontram os Leopardos todos os dias. Segundo nosso ranger, o Kruger tem uma área absurdamente maior e é uma área de floresta que nunca foi alterada pelo homem. Em todos os demais locais, inclusive Shamwari, grande parte da área já foi transformada em fazenda e, nas últimas décadas, com a evolução da consciência sobre a natureza, os animais foram levados de volta para esses locais que passaram a ser reservas privadas. No Kruger, também tem a diferença de vegetação que é a savana e não o semiárido como no West Cape. A savana deve ser um espetáculo à parte.

Como no Kruger não são permitidos os game drives para crianças mais novas do que 6 anos, quem sabe se em nossa próxima visita à África do Sul vamos para lá com a Helô?

Ainda sobre Shamwari, é um passeio extremamente caro, mas nada é tão caro que não possa aumentar. Na semana que vem eles vão fechar o lodge que ficamos, o Riverdene, para uma reforma de alguns meses e a expectativa é que, com a reabertura, passem a cobrar o dobro.

Tomamos nosso café da manhã e saímos em direção ao pequeno aeroporto de Port Elizabeth. Devolvemos nossa Toyota Rav4 com aperto no coração porque é um ótimo carro, porque vamos perder nossa mobilidade e principalmente porque nossas férias estão acabando. Agora só faltam alguns poucos dias em Johanesburgo e voltaremos para casa.

Em Johanesburgo, pagamos mais de R600 no taxi para Sandton, um absurdo! Descobrimos depois que tem um trem direto do aeroporto para uma estação muito próxima ao hotel, mas a passagem também é cara e temos bastante bagagem.

Sandton é uma área bem desenvolvida no norte da cidade e aqui estão instalados os escritórios de várias grandes empresas. Estamos hospedados no Radisson Sandton próximo à estação de trem e somos os únicos turistas em férias. O resto do pessoal é tudo turismo de negócios, o que nos devolve um pouco mais à nossa realidade de São Paulo. O Complexo de Sandton é bem bonito e moderno e tem um grande shopping no terceiro andar de todo o complexo que envolve torres empresariais e hotéis. Foi difícil encontrar o bendito shopping porque não tem entrada para pedestres para o mesmo. A entrada deve ser feita pelas torres empresariais, pelos hotéis ou pelos estacionamentos.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Dia 13 – 22/04/2018 – Shamwari

Hoje, conforme combinamos, saímos às 8:00 para visitar o instituto Born Free que é mantido pela reserva em uma área específica para eles. Trata-se de uma organização que resgata animais que sofrem maus tratos ou que os donos não estejam conseguindo cuidar da forma adequada. Ouvimos algumas histórias revoltantes que acontecem ao redor do mundo. O Born Free está presente em diversos países e, na África do Sul, eles são especializados em felinos. Cuidam de 8 leões e 2 leopardos.

Eles não deixam que os animais procriem e, como eles não conseguiriam viver na selva, os mantém em grandes clausuras reproduzindo o ambiente selvagem, mas, ao mesmo tempo, com todo o tratamento que precisam com veterinários e alimentação adequada.

Os funcionários do Born Free dizem que trata-se de um asilo de animais. É proporcionada uma vida com dignidade a esses animais embora não estejam, de fato, livres em seu habitat natural.

Fomos levados a observar as 5 clausuras para tentar ver os animais. A tentativa é porque são áreas bastante extensas e, se os animais não estiverem próximos à grade, não é possível observá-los. E foi o que aconteceu nas 4 primeiras clausuras. Só conseguimos ver os animais na quinta clausura que comporta 2 leões irmãos.






Voltamos para o lodge para tomar um café da manhã reforçado antes de partir para nosso game drive da manhã. O objetivo hoje é encontrar hipopótamos e girafas e, com sorte, encontrar os leões que, pelos sons que ouvimos na noite anterior, não estavam muito longe. Outros rangers que saíram mais cedo hoje disseram que conseguiram encontrar alguns. Então, quem sabe teríamos sorte também?

Começando buscando os hipopótamos, mas não conseguimos encontra-los no rio ou onde costumam descansar. Na busca, encontramos algumas pegadas recentes de leões, o que nos fez mudar de objetivo imediatamente.





Pouco à frente, a italiana exclamou: “Leões ali na frente!”

Eram 3 deles, sendo o macho líder, a fêmea e um filho. Eles estavam um pouco longe e não conseguiríamos nos aproximar muito, mas já ganhamos o dia. Foi fantástico encontrar os leões no habitat natural deles. Ficamos algum tempo lá observando e, vez por outra, um levantava, se ajeitava e voltava a deitar. Segundo o ranger, leões são animais muito preguiçosos e, como não comem todos os dias, não é muito comum vê-los em atividade.




Os deixamos para trás e, alguns metros à frente, foi minha vez de exclamar “Leão!”

Mas foi com a voz contida já que ela estava bem do nosso lado direito, a uns 3 ou 4 passos de distância. Passos de humano, é claro. Tenho certeza que, em um bote, ela estaria dentro do nosso carro com o jantar servido. Essa jovem leoa rendeu várias fotos e euforia!






Extremamente satisfeitos com nossos registros, seguimos em frente para voltar a procurar os hipopótamos. Cruzando uma faixa estreita do rio, encontramos outros 2 leões deitados preguiçosamente em baixo de uma árvore sobre o barranco. Foram 6 leões no total! Magnífico! Mas a maior emoção aconteceu quando o ranger ligou o 4x4 e, ao invés de dar marcha ré e voltar por onde tínhamos vindo, foi em frente, passando e parando bem ao lado dos reis da selva! Foi quando o macho se levantou. Não sabíamos se deveríamos fazer nossas fotos, abaixar e se esconder ou pular o veículo e correr para o lado oposto. Fizemos as fotos. Quem bom! Ele somente deu uma voltinha e voltou a se deitar preguiçosamente.












Agora já podemos ir embora. Pelo menos podemos terminar nosso game drive da manhã. Não tinha como ter rendido mais, certo? Errado de novo. Encontramos um elefante perdido e que não seguiu com seu bando para o norte algumas semanas antes.








E, para fechar a manhã, encontramos os hipopótamos! Vários! Dezenas! Todos tomando um delicioso banho de sol. O ranger disse que nunca tinha visto isso antes. Mas eles são animais extremamente tímidos e, ao nos ver nos aproximando, levantaram todos de uma só vez e correram para dentro do rio desaparecendo em instantes. Não consegui registrar a cena. Apenas consegui uma foto ou outra, mas que não representa o que vimos.


Hora do almoço e sairíamos novamente às 16:00 para o game drive da tarde.

Almoçamos ao lado da piscina mas que estava muito gelada! Impossível de entrar. Pelo menos para os adultos. As crianças começaram a colocar os pés na água, depois estavam até o joelho, daqui a pouco a Helô caiu sentada numa parte rasa e pronto. Já estava toda molhada e curtindo o gelo da piscina.

Depois de tanta bagunça, é claro que ela dormiu no game da tarde. Nessa tarde, voltamos a ver os mesmos leões, mais algumas zebras, antílopes e javalis e encontramos as girafas. Não eram muitas e logo partiram para uma distância maior.





















Mais no fim do dia vimos os benditos hipopótamos, agora todos dentro do rio, e menos tímidos.






Amanhã é dia de madrugar para tentar encontrar os rinocerontes mais de perto e tentar a sorte de encontrar cheetahs e leopardos, o último dos Big 5. Segundo nosso ranger, eles são muito ariscos e, diferente dos leões, são muito ativos e não ficam parados no mesmo lugar. Normalmente ficam escondidos no meio da mata ou em cima das árvores e é raríssimo encontra-los.