sexta-feira, 20 de abril de 2018

Dia 09 – 18/04/2018 – Rota jardim – de Mossel Bay a Knysna


Antes de sairmos, passamos em um café simples para nosso café da manhã conforme recomendação do garçom do restaurante de ontem.

Demos uma rápida parada na praia de Santos para tentar a sorte e ver mais algum golfinho ou baleia já que essa é uma praia conhecida por se avistar esse tipo de mamífero, mas nada feito.

Nossa primeira parada foi em Wilderness, uma cidade de aparência muito confortável, com uma belíssima e extensa praia quase selvagem, de areia fofa e águas claras. Foi lá que vimos m monte de caramujos devorando um peixinho, ainda vivo, encalhado na praia. Helô adorou a experiência.






Da praia, subimos a montanha para termos uma vista muito interessante, ao leste, de uma ilha de rio com o formato do continente africano visto pelo sul.


Depois paramos em algumas praias deslumbrantes! Mas, como estávamos com pouquíssimo tempo para todas essas paradas e, como a Helô estava dormindo um sono profundo no carro, não paramos por tempo mais do que o suficiente para tirar algumas fotos.

A primeira foi Gericke’s Point.


Depois, alguns quilômetros à frente, Buffalo Bay. Uma praia afastada, com apenas algumas casas de veraneio de alto padrão próximas a ela. Todas essas praias estavam bastante vazias, com ares de desertas, mas achamos que, no verão, devem ficar muito mais povoadas. A água aqui, embora seja ainda mais ao sul, é bem menos gelada do que em Cape Town embora, pelo menos nessa época do ano, ainda tenha temperatura proibitiva.




Por último, fomos até Brenton on Sea, outra praia paradisíaca e que se tem acesso pelo alto. Chegando nessa praia, a Fabi viu algo que nos pareceu ser uma baleia. Não tínhamos como parar o carro naquele lugar e, quando chegamos na praia, ela estava um pouco mais longe e não conseguimos tirar foto. No caminho para essa praia, tem um mirante (Margareth`s View Point) que dá uma linda vista para o lago de Knysna, mas ele está praticamente seco.


Já em Knysna, paramos no Waterfront para o almoço. É um lugar relativamente pequeno, mas bem bacaninha, com várias lojas e restaurantes.




Subimos, então, para uma das Heads (leste), no lado oposto ao caminho para Brenton, e chegamos no mirante com uma maravilhosa vista para a outra Head (oeste), o lago e o mar do oceano Índico.






A última parada do dia foi em Knysna Elephant Park, uma reserva voltada exclusivamente ao tratamento, recuperação de animais fora de condição de viver em vida selvagem e reinserção dos mesmos ao seu habitat natural, concedendo os elefantes às reservas da região.

Pelo que eles contaram, fazem um trabalho fantástico e muito responsável.

Pagamos um passeio com os elefantes e só tínhamos nós nesse passeio. Nós os alimentamos e depois cada um seguiu ao lado de um elefante do grupo de 10 que eles cuidam atualmente. Eu fui com a Nand e a Fabi e Helô foram com a Sally.

No começo, a Helô ficou com muito medo de dar comida para eles, mas um dos cuidadores fez que segurou a tromba de um dos elefantes e ela foi criando coragem até que conseguiu acaricia-lo.

A caminhada deve durar uns 20 minutos e temos a oportunidade de ir tocando o animal e conversando com o guia que vai nos contando algumas coisas interessantes como o fato de eles viverem até uns 60 ou 70 anos. Eles trocam a dentição por 6 vezes durante a vida. Após perderem os dentes pela última vez, não conseguem mais mastigar e acabam morrendo de fome. Os elefantes comem cerca de 150kl por dia. Assim como os humanos e diferente dos bovinos, possuem apenas 1 estômago para processar toda essa quantidade de alimento e só conseguem digerir 40% do que comem. Eles crescem até os 35 anos e uma gestação normal de elefante dura 22 meses. Assim como os cavalos, elefantes não costumam deitar nem para dormir.

Foi um passeio interessante e a Helô, que estava super ansiosa, adorou! Uma dica importante: eles não te dão muitas oportunidades de tirar foto e tem um fotógrafo profissional nos seguindo o tempo todo. Dizem para não nos preocuparmos com fotografia e curtirmos o momento e tem também a questão da segurança. O fotógrafo depois vende um pen drive com todas as fotos em alta resolução por R220, o que não chega a ser um absurdo e o trabalho dele é bom. Então, minha sugestão é esquecer a câmera fotográfica, curtir o momento e depois comprar as fotos.
















Já anoitecendo, fomos para nosso hotel em Plettenberg Bay, há 15km do parque, na zona rural (alguns quilômetros na estrada de terra), num pequeno haras. A Fabi criticou a escolha por essa hospedagem (nem sabíamos da estrada de terra ainda) e estava bastante preocupada com o local. Mas, chegando aqui, nos deparamos com uma estrutura muito boa, um quarto excelente com decoração rústica, moderna e clean ao mesmo tempo. Pela primeira vez na história de nossas viagens, estamos nos hospedando em lugares muito bons!

O único revés por aqui é que os quartos ficam fora da estrutura do hotel (recepção, cozinha etc) e, na chuva, se fica ilhado. E foi o que aconteceu conosco. Caiu uma forte chuva por um longo tempo depois que nos instalamos. Foi muita sorte já que a previsão era de chuva durante nosso passeio com os elefantes, o que estragaria completamente além do fato de termos que chegar na guest house debaixo de chuva na estrada de terra.

A previsão para amanhã é de sol. Tomara que seja de fato porque hoje o dia ficou nublado e com nevoeiro o dia todo, o que acabou atrapalhando um pouco o visual.


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