Antes de
sairmos, passamos em um café simples para nosso café da manhã conforme
recomendação do garçom do restaurante de ontem.
Demos uma
rápida parada na praia de Santos para tentar a sorte e ver mais algum golfinho
ou baleia já que essa é uma praia conhecida por se avistar esse tipo de
mamífero, mas nada feito.
Nossa
primeira parada foi em Wilderness, uma cidade de aparência muito confortável,
com uma belíssima e extensa praia quase selvagem, de areia fofa e águas claras.
Foi lá que vimos m monte de caramujos devorando um peixinho, ainda vivo,
encalhado na praia. Helô adorou a experiência.
Da praia,
subimos a montanha para termos uma vista muito interessante, ao leste, de uma
ilha de rio com o formato do continente africano visto pelo sul.
Depois
paramos em algumas praias deslumbrantes! Mas, como estávamos com pouquíssimo
tempo para todas essas paradas e, como a Helô estava dormindo um sono profundo
no carro, não paramos por tempo mais do que o suficiente para tirar algumas
fotos.
A primeira
foi Gericke’s Point.
Depois,
alguns quilômetros à frente, Buffalo Bay. Uma praia afastada, com apenas
algumas casas de veraneio de alto padrão próximas a ela. Todas essas praias
estavam bastante vazias, com ares de desertas, mas achamos que, no verão, devem
ficar muito mais povoadas. A água aqui, embora seja ainda mais ao sul, é bem
menos gelada do que em Cape Town embora, pelo menos nessa época do ano, ainda
tenha temperatura proibitiva.
Por último,
fomos até Brenton on Sea, outra praia paradisíaca e que se tem acesso pelo
alto. Chegando nessa praia, a Fabi viu algo que nos pareceu ser uma baleia. Não
tínhamos como parar o carro naquele lugar e, quando chegamos na praia, ela
estava um pouco mais longe e não conseguimos tirar foto. No caminho para essa
praia, tem um mirante (Margareth`s View Point) que dá uma linda vista para o
lago de Knysna, mas ele está praticamente seco.
Já em
Knysna, paramos no Waterfront para o almoço. É um lugar relativamente pequeno,
mas bem bacaninha, com várias lojas e restaurantes.
Subimos,
então, para uma das Heads (leste), no lado oposto ao caminho para Brenton, e
chegamos no mirante com uma maravilhosa vista para a outra Head (oeste), o lago
e o mar do oceano Índico.
A última
parada do dia foi em Knysna Elephant Park, uma reserva voltada exclusivamente
ao tratamento, recuperação de animais fora de condição de viver em vida
selvagem e reinserção dos mesmos ao seu habitat natural, concedendo os
elefantes às reservas da região.
Pelo que
eles contaram, fazem um trabalho fantástico e muito responsável.
Pagamos um
passeio com os elefantes e só tínhamos nós nesse passeio. Nós os alimentamos e
depois cada um seguiu ao lado de um elefante do grupo de 10 que eles cuidam
atualmente. Eu fui com a Nand e a Fabi e Helô foram com a Sally.
No começo,
a Helô ficou com muito medo de dar comida para eles, mas um dos cuidadores fez
que segurou a tromba de um dos elefantes e ela foi criando coragem até que
conseguiu acaricia-lo.
A caminhada
deve durar uns 20 minutos e temos a oportunidade de ir tocando o animal e
conversando com o guia que vai nos contando algumas coisas interessantes como o
fato de eles viverem até uns 60 ou 70 anos. Eles trocam a dentição por 6 vezes
durante a vida. Após perderem os dentes pela última vez, não conseguem mais
mastigar e acabam morrendo de fome. Os elefantes comem cerca de 150kl por dia.
Assim como os humanos e diferente dos bovinos, possuem apenas 1 estômago para
processar toda essa quantidade de alimento e só conseguem digerir 40% do que
comem. Eles crescem até os 35 anos e uma gestação normal de elefante dura 22
meses. Assim como os cavalos, elefantes não costumam deitar nem para dormir.
Foi um
passeio interessante e a Helô, que estava super ansiosa, adorou! Uma dica
importante: eles não te dão muitas oportunidades de tirar foto e tem um
fotógrafo profissional nos seguindo o tempo todo. Dizem para não nos
preocuparmos com fotografia e curtirmos o momento e tem também a questão da
segurança. O fotógrafo depois vende um pen drive com todas as fotos em alta
resolução por R220, o que não chega a ser um absurdo e o trabalho dele é bom.
Então, minha sugestão é esquecer a câmera fotográfica, curtir o momento e
depois comprar as fotos.
Já
anoitecendo, fomos para nosso hotel em Plettenberg Bay, há 15km do parque, na
zona rural (alguns quilômetros na estrada de terra), num pequeno haras. A Fabi
criticou a escolha por essa hospedagem (nem sabíamos da estrada de terra ainda)
e estava bastante preocupada com o local. Mas, chegando aqui, nos deparamos com
uma estrutura muito boa, um quarto excelente com decoração rústica, moderna e
clean ao mesmo tempo. Pela primeira vez na história de nossas viagens, estamos
nos hospedando em lugares muito bons!
O único
revés por aqui é que os quartos ficam fora da estrutura do hotel (recepção,
cozinha etc) e, na chuva, se fica ilhado. E foi o que aconteceu conosco. Caiu
uma forte chuva por um longo tempo depois que nos instalamos. Foi muita sorte
já que a previsão era de chuva durante nosso passeio com os elefantes, o que
estragaria completamente além do fato de termos que chegar na guest house
debaixo de chuva na estrada de terra.
A previsão
para amanhã é de sol. Tomara que seja de fato porque hoje o dia ficou nublado e
com nevoeiro o dia todo, o que acabou atrapalhando um pouco o visual.
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