Hoje nos
despedimos da Rota Jardim e das praias e fomos para nossa aventura mais
aguardada da viagem, o Safari!
Mas, antes
de sair de Port Elizabeth, fomos visitar as dunas da praia de Sardinia Bay. As dunas
deles não são como as nossas, mas quem não mora em Floripa ou no nordeste do
Brasil fica satisfeito com menos. Ainda mais em Port Elizabeth que é tão
carente de lugares realmente bonitos. Ficamos positivamente surpreendidos e
satisfeitos com as dunas e a praia que estava bem vazia exceto por algumas
pouquíssimas famílias e uma festinha de aniversário de criança que estava
rolando numa tenda nos pés da duna. A Helô adorou e foi uma pena não termos
conseguido ficar mais, a não ser que perdêssemos nosso primeiro game drive.










Mais uma
hora e pouco de estrada e chagamos em Shamwari que fica pouco depois do Addo. Chegamos
por um acesso de uns 7km de terra e já pudemos ver algumas zebras do lado de
fora. Pelo preço que pagamos, eu esperava mais do quarto, embora ele seja muito
bom. A recepção, que não tem nada de um checkin convencional de hotel foi muito
boa.
Tinham 2
pessoas nos esperando no estacionamento. Uma pegou nossas malas e já levou para
o quarto que estava preparado para nós e a outra, nos chamando pelos nomes, nos
levou para dentro, ofereceu refresco e nos passou as instruções básicas de sobrevivência
no lodge.
O almoço estava
saboroso e o serviço bem estruturado, mas, por algum motivo, o time não parecia
motivado naquele momento. Nos sentimos que estavam fazendo um favor para nós. Íamos
pedir sobremesa, mas todo mundo sumiu. Depois de esperar por bastante tempo no
sol para que alguém aparecesse, simplesmente fomos embora para o quarto. Acho que
notaram nosso descontentamento porque depois o serviço melhorou (na verdade,
foi melhorando a cada refeição) e nunca nos cobraram as bebidas que consumimos.
Às 15:30
nos encontramos com nosso ranger para um rápido café da tarde e saímos, junto com
uma família de italianos, para nosso game drive do dia. Como a família já
estava lá há um dia, eles queriam ver os elefantes e seguimos para o norte do
parque para poder encontra-los. Nós já tínhamos passeado com eles em Knysna e
visto vários no Addo. Então, estávamos bem se não conseguíssemos vê-los, mas a
família de italianos estava ansiosa por esse encontro. Foi aí que percebemos a
extensão da reserva do Shamwari. Nós fomos encontrar os elefantes no norte da
reserva sem praticamente parar para contemplar nenhum outro animal e voltamos
para o lodge já eram quase 8 horas da noite em um frio de cortar a pele.
Mas valeu a
pena. No caminho de ida, avistamos ao longe alguns rinocerontes, o que foi o
nosso terceiro dos Big 5. Pena que eles estavam longe e que não conseguimos
chegar tão perto. O ranger também não tentou muito porque tínhamos um objetivo
para cumprir. Algum tempo depois, após seguir algumas pegadas, observar os
arbustos e esperar em silêncio pelos seus sinais, encontramos os elefantes! Não
eram tantos quanto os que avistamos no Addo, afinal, aquele é um parque de
elefantes. Mas foi o suficiente para ficarmos satisfeitos! Logo depois, já ao
anoitecer, encontramos algumas girafas. Zebras, javalis e antílopes se vêem aos
montes. Vimos também uma cobra atravessar a trilha. Não entendemos o nome dela,
mas, segundo nosso ranger, é a mais venenosa e perigosa da África.
Paramos, no
meio da mata, para esticar as pernas e tomar um vinho quando já estava bem
escuro. No caminho de volta, ouvimos rugidos dos leões! Será que amanhã vai ser
nosso dia de sorte?
A volta foi
bem sofrida por conta do frio. As manhãs e as noites são bastante frias por
aqui e a sensação térmica piora muito porque estamos em carro aberto e em
velocidade relativamente alta. Então, o vento é muito forte e muito gelado.
Na chegada
ao lodge, nos ofereceram chocolate quente e toalhas aquecidas para esquentarmos
as mãos.
No jantar
tinha churrasco, mas não como o nosso. Podíamos pedir uma carne do cardápio e o
rapaz assava na hora para nós.
A Helô
começou a dar sinais mais fortes de cansaço. Está começando a ficar irritadiça,
a chorar à toa. Nós estamos bem cansados e podemos imaginar a situação dela
que, embora durma um pouco no carro durante os longos deslocamentos, tem nos
acompanhado muito bem.
Por falar
em criança, nosso ranger é muito paciente com elas e tenta interagir embora sem
muito sucesso já que nem a Helô e nem o filho de 6 anos dos italianos falam inglês.
Amanhã
nosso primeiro game deveria começar às 5:30 da manhã, mas os italianos não
gostaram da ideia e combinamos de sair às 8:00 e mudar um pouco o roteiro. Vamos
ver como vai ser e se vamos ver os leões e os leopardos, os últimos dos Big 5
que precisamos ver.
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