Não sei se
o Google nos deu o melhor caminho mesmo, mas viemos seguindo suas instruções (menos
uma que nos indicou entrar numa estrada de terra). O início da viagem é muito
bonito. O relevo é bastante acidentado e a paisagem é composta por diversos
morros e montanhas ao fundo, tudo em vegetação baixa, isso onde não estava tudo
devastado pela seca.
Falando em
seca, passamos por uma grande lagoa de acordo com o mapa do Google. Mas, a
realidade é que sobrou apenas um fino fio de água no centro da antiga lagoa. Os
rios que cruzamos pela estrada também estão todos completamente secos. Pelo
menos a impressão que temos é que a seca aqui está mais severa e a situação e
mais grave do que o que passamos em São Paulo em 2015. Uma tristeza. Todos os
locais públicos têm avisos para conscientizar a população, mas, principalmente,
os turistas desavisados.
Durante a
viagem notamos mais alguns fatos interessantes. Um deles é que, mesmo na
rodovia principal, N2, que rodamos por 300km, existe pouquíssima infraestrutura
de apoio aos viajantes. Existem algumas áreas de descanso e picnic, mas sem
banheiro, lojas de comida ou combustível. Essas coisas nós só encontramos ao
passar por cidades, em 2 trechos em todo esse percurso. Então, saia de tanque
cheio, com snacks no carro e com a bexiga vazia. A Helô teve que fazer xixi na
estrada, em um dos pontos de “Stop’n Go”. A estrada, incluindo as vicinais, são
muito bem cuidadas e com asfalto impecável. Mas isso tem um preço. Não, eu não
estou falando em pedágio que, aliás, só pagamos na Chapman’s Peak Road. Eu
estou falando de obras. Vimos vários trechos de obras ao longo do nosso
percurso e, em 3 deles, com carros passando em apenas um sentido. Então, os
demais tinham que esperar a sua vez e cada espera levava alguns minutos.
Outra coisa interessante é a velocidade máxima permitida nas rodovias. A N2 é uma estrada de mão dupla e, na maior parte, com uma única faixa por sentido e cheia de curvas. Mesmo assim, a velocidade máxima permitida é de 120 km/h. E a ultrapassagem é permitida em toda mínima brecha de visibilidade do sentido oposto. Então, é muito fácil realizar ultrapassagens por aqui. E, se estiver vindo veículos no sentido oposto ou estivermos num trecho onde é proibida a ultrapassagem, os carros da frente simplesmente jogam para o acostamento para nos dar passagem. As pessoas são, no geral, muito educadas no trânsito, assim como em todas as tratativas cotidianas.
Outra coisa interessante é a velocidade máxima permitida nas rodovias. A N2 é uma estrada de mão dupla e, na maior parte, com uma única faixa por sentido e cheia de curvas. Mesmo assim, a velocidade máxima permitida é de 120 km/h. E a ultrapassagem é permitida em toda mínima brecha de visibilidade do sentido oposto. Então, é muito fácil realizar ultrapassagens por aqui. E, se estiver vindo veículos no sentido oposto ou estivermos num trecho onde é proibida a ultrapassagem, os carros da frente simplesmente jogam para o acostamento para nos dar passagem. As pessoas são, no geral, muito educadas no trânsito, assim como em todas as tratativas cotidianas.
Paramos
para “almoçar” um pouco depois da metade do percurso, em uma das regiões com
estrutura de alimentação e combustível e seguimos viagem logo após isso.
Acabamos
que chegamos tarde em Mossel Bay e não conseguimos cumprir com nosso roteiro.
Fizemos apenas o passeio no museu Bartolomeu Dias que fica onde o navegador
português atracou ao conseguir atravessar o então Cabo das Tormentas.
Nesse museu
tem uma réplica em tamanho real da nau usada por Bartolomeu além de um museu
das conchas (pequeno, mas com conchas diferentes) e a árvore postal, ou Postal
Tree, onde os navegadores da época deixavam recados debaixo de uma árvore para
que os próximos viajantes pudessem receber as informações. Hoje tem uma caixa
postal lá e as pessoas a utilizam para enviar postais para suas famílias.
Como já
estava quase anoitecendo, fomos para a nossa Guest House onde vamos passar as
próximas duas noites. Pelo aplicativo do Booking, eu pedi para o Google Maps
nos guiar até a casa, mas ele nos indicou o número errado e fomos bater no
vizinho, o que me deixou um pouco apreensivo devido à aparência do local. Por sorte,
estávamos batendo na porta errada, mas o proprietário nos ajudou a contatar o
proprietário da propriedade que procurávamos e foi melhor assim.
Aqui é um
local muito calmo e o cheiro de lenha queimada lembra os ares de Campos do
Jordão no verão com suas noites agradáveis.
A
proprietária e mantenedora da Guest House veio nos visitar mais tarde e sugeriu
um restaurante há poucos metros de distância, Route 57. Trata-se de um
restaurante refinado de cozinha sul africana com deliciosa comida a preços mais
do que justos.
Aproveitamos
que vamos passar 2 noites aqui em Mossel Bay e, aliado ao fato de que estamos
no meio da viagem, estamos lavando nossas roupas aqui na casa. Dessa forma,
conseguimos trazer menos bagagem.
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