Dia 2 – 19/09

Bom, vou começar esse post dizendo que eu e a Fabi estamos cansados e com muitas dores nos pés. Agora eu explico o motivo. Mas, antes disso, gostaria de registrar como essa cidade é fantástica!

Vou abrir meu coração. Eu não estava com a mínima vontade de conhecer Paris e viemos para cá só porque a Fabi queria muito. Mas eu me surpreendi e dou o braço a torcer. Paris é realmente de mais! E olha que só passamos um dia aqui.

Acordamos cedo e fomos tomar o café da manhã (pago) aqui no hotel. Comemos pão francês na França e croissant diretamente da fonte. Estava tudo muito bom!

Com a barriga cheia (nem tão cheia assim para falar a verdade), saímos em direção à Torre Eiffel. Ao invés de irmos pelas margens do rio Sena, resolvemos ir pelas ruas por dentro do bairro. Vimos várias crianças indo para a escola (tarde), passamos em um mercado para comprar água e bolachas e, logo chegamos ao Campo de Marte, com várias pessoas se exercitando e, à nossa direita, ergueu-se, majestosa, a Torre Eiffel. Tiramos várias fotos e fomos tentar subir.

Embora tivesse já uma fila, não estava tão grande e não demorou para conseguirmos subir. A vista lá de cima é linda e não chegamos a subir no topo da torre já que já tínhamos comprado bilhete para a noite com direito ao terceiro piso (entenda-se pico da torre).

De lá, atravessamos a ponte e chegamos nos jardins de Trocadéro e, ao fundo, o Palais de Chaillot. Foram os primeiros jardins e palácio dos muitos que visitamos hoje.

Pegamos o metrô e fomos em direção ao Arco do Triunfo. A saída do metrô é bem em frente ao Arco. Mais um suspiro. O balão onde fica o Arco do Triunfo é realmente muito movimentado e tivemos que atravessar pelo túnel que dá acesso direto ao monumento. Subimos, depois de mais uma pequena fila e de 267 degraus, e tivemos outra bela vista de Paris.

Seguimos nossa caminhada pela Champs Elysées. A rua é muito bonita, completamente arborizada, com lojas caríssimas e restaurantes charmosos. Passamos pelos Grand e Petit Palais e nos dirigimos até o fim da Champs Elysées, o Place de la Concorde. Eu pensei que fosse andar de roda gigante, mas acho que o parque de diversões se mudou já que não tinha nenhuma roda gigante por lá.

Compramos um sanduíche para mim e um crepe para a Fabi e almoçamos sentados à beira do lago nos Jardins des Tuileries.

De lá, o plano era virar à esquerda para ir ao Palais Royal, mas acabamos seguindo reto e saímos direto no museu do Louvre, com sua magnífica pirâmide. Sem dúvida, uma bela surpresa.

De lá, sim, fomos ao Palais Royal e não encontramos nada de interessante por lá.

Novamente, saímos do plano e, ao invés de irmos de metrô até a estação próxima à Catedral de Notre Dame, fomos caminhando às margens do rio Sena. Foi interessante ver que eles têm várias barraquinhas nas margens do rio, umas vendendo desenhos e pinturas de Paris e, outras, vendendo livros antigos. Um grande sebo a céu aberto.

Antes de atravessarmos para a pequena ilha do rio Sena rumo à catedral, passamos na Torre de Saint Jacques que a Fabi queria ver. É uma torre gótica, bem diferente e dizem que é o real início ao Caminho de Compostela. Segundo o guardinha do lugar que a Fabi foi conversar, levam-se 2 meses caminhando de Paris até Compostela, na Espanha. Deve ser um caminho muito bonito, mas algo que eu passo a vez.

Quando, enfim, atravessamos para a ilha, chegamos já perto da Saint Chapel que queríamos ver e já fomos direto nela. Enfrentamos uma fila de meia hora que, na realidade, era apenas para passar no raio-x, e com um custo de 8 euros cada, mas valeu a pena. A capela é muito bonita, especialmente no segundo andar com as paredes praticamente todas em vitrais. Algo realmente impressionante.

Nossa próxima parada foi a grandiosa Catedral de Notre Dame. A fachada da catedral não impressiona tanto quanto sua lateral e os fundos da igreja. O interior é digno de uma catedral antiga. Muitos altares secundários com imagens de santos, esculturas e quadros, o altar principal imponente e, não podia deixar de comentar do grande órgão que fica logo na parede de entrada da igreja, oposto ao altar.

 

Pela terceira vez no dia, o plano foi quebrado e, ao invés de voltarmos direto, de metrô, para o hotel, viemos de barco pelo rio Sena até a Torre Eiffel. Já estávamos extenuados e tivemos que voltar camelando para o hotel.

Foi o tempo de tomarmos um banho e voltarmos para a torre para usar o ticket que tínhamos comprado para às 21:00 para subir até o terceiro nível, o mais alto. Dica: comprem o ticket com antecedência. Chegamos na torre e já fomos direto para o elevador, cortando uma fila de perto de meia hora. Porém, para subir para o terceiro andar, tivemos que pegar outro elevador no segundo piso, aí, sim, junto com os demais mortais. Essa fila nos tomou meia hora. A vista lá de cima é muito bonita mesmo e valeu a espera.

Depois de todas essas aventuras, nossos pés não são mais os mesmos. A Fabi, tadinha, trouxe um tênis impróprio para caminhada e está que não aguenta de dor.

Para fechar a noite, fomos jantar em um restaurante francês que tinha um preço razoável no caminho de volta para o hotel.

Acontece que, desde que entramos, notamos que tinha algo estranho. Só mais tarde descobrimos que esse era um restaurante Romeno e que, até o vinho, é Romeno. Decepção e comida meia boca.

Amanhã vamos caminhar em alguns bairros em Paris e à noite, vamos no Mulin Rouge, que já temos ingressos.