Nosso dia hoje foi mais light. Começamos o dia nos perdendo no metrô depois de alguns dias andando de metrô para cima e para baixo. O sistema de metrô em Paris é bem complexo e abrange a cidade por completo. Existem 2 tipos de metrô: o metrô propriamente dito e o trem que liga os subúrbios da cidade. Esse trem se chama RER e liga, entre outros destinos, os aeroportos e o palácio de Versailles. Como o trem passa dentro da cidade, o usamos também para conexões locais e a dificuldade é que mais de um trem passa na mesma linha, fazendo apenas algumas bifurcações. Uma informação importante é que se pode fazer tantas baldeações quantas forem necessárias com apenas 1 bilhete. Então, por mais que se ande de metrô, não fica caro. A dica é comprar pacote de 10 bilhetes por preço reduzido (12,50 euros). Nós tivemos que comprar 2 desses pacotes. A viagem para fora do município de Paris requer bilhete especial, e mais caro. Mas não justifica a compra do Paris Pass que dá acesso ilimitado a qualquer trecho da linha férrea, mas com preço elevado.
Depois de nos encontrarmos na estação de metrô, fomos até a igreja Saint German de Pres. Não conseguimos ver muita coisa já que a igreja estava em reforma.
Quase em frente à igreja, tem um dos muitos café de Paris, e realizamos o desejo da Fabi de sentar num café na calçada e ficar um pouco observando o movimento. É realmente relaxante, principalmente para os muitos parisienses que frequentam esses bares tranquilamente no meio do dia.
Outro desejo da Fabi, mas que não foi possível realizar, foi o de explicar o que era cada prédio antigo que víamos nas ruas. Paris é repleta de construções antigas (eu não disse velhas) e a arquitetura dos prédios da cidade toda é realmente fascinante. Cada passo revela um novo prédio de bela arquitetura e chega-se um momento que tudo se torna comum.
Fomos visitar a igreja de Saint Sulpice mas, no caminho, tivemos que parar em uma farmácia para comprar pomada anti-inflamatória já que acho que machuquei meu tendão de Aquiles esquerdo em uma das escadarias do primeiro dia de visita.
A igreja é, também, grandiosa e preserva o mesmo estilo arquitetônico de todas as outras: imensa, com passagem em arco por trás do altar, com capelas espalhadas nas laterais da igreja com estátuas e imagens de santos, teto muito alto e abobadado e com um grande órgão em cima da porta de entrada.
Da igreja, fomos contemplar os jardins de Luxemburgo. O palácio é inacessível para o público, mas os jardins fazem a visita valer. Sentamos em umas cadeiras espalhadas pelos jardins e foi difícil criar coragem para ir embora.
Passamos rapidamente pelo Pantheon mas não pagamos para entrar. Na volta, passamos pela Escola de Cadetes de Paris. O prédio não é muito preservado como os outros, mas a grande vantagem é que ele fica em uma das extremidades do Campo de Marte. Na outra, fica a Torre Eiffel.
Nos despedimos da torre e fomos para o aeroporto.
Au revoir Paris, ciao Italia!
Chegamos em Veneza e compramos bilhete do barco para a Piazza San Marco. Na verdade, tínhamos planejado comprar bilhete de ônibus para a Piazzale Roma e outro de vaporetto para a Piazza San Marco, mas a moça do guichê já foi logo emitindo o ticket de barco direto, o que é mais conveniente, mas um pouco mais caro. Acreditamos que fazer meio percurso de ônibus, embora tenha a desvantagem da necessidade de conexão, é muito mais rápido já que levamos 1 hora para chegar na Piazza.
Nosso hotel é super perto da Piazza e, embora seja antigo, é perfeito.
Tínhamos comprado uns baguetes recheados no Carrefour em Paris para nosso jantar hoje e fomos comer na Piazza San Marco. No curto caminho, compramos uma birra (cerveja) italiana e fomos apreciar o seguinte conjunto: eu e a Fabi, sentados na Piazza San Marco, em Veneza, exatamente em frente à basílica, comendo um sanduíche de presunto parma (a Fabi comeu de frango), tomando uma boa cerveja italiana, ao som de uma pequena orquestra tocando Vivaldi e às badaladas do sino da basílica.
Simplesmente, estamos apaixonados pela cidade! Passamos por algumas de suas ruelas, repletas de lojas charmosas e caríssimas, atravessamos uma pequena ponte sobre o canal, e já foi o suficiente para eu poder dizer que esse é, certamente, um dos lugares mais bonitos que eu já pude conhecer. Dá dó de pensar que teremos apenas o dia de amanhã para curtir a cidade antes de partir no sábado logo cedo.
Já ouvi versões de que o canal cheira mal, mas não pude constatar isso. Como se trata de água do mar, o canal cheira a mar. Não exala perfume, mas não é nada que incomode, definitivamente.
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