Saímos logo cedo de Veneza e pegamos um vaporeto para a Piazzale Roma para retirar o carro que alugamos.
Passamos novamente pelo Grand Canal, mas, dessa vez, de dia. Tiramos mais algumas fotos e nos despedimos dessa cidade tão encantadora. Mãe, mais algumas fotos aqui pra você.
Iniciamos, então, nossa viagem de carro que vai durar até nosso último destino, Roma.
A primeira cidade visitada de carro foi Pádua. A cidade, diferentemente do que imaginávamos, é grande e movimentada. Não foi fácil estacionar o carro até que encontramos um estacionamento perto da igreja de Santo Antônio. Tem uma outra igreja mais perto ainda do estacionamento e pensamos que essa fosse essa mas, percebemos, ao entrar, que tinha outro nome. Encontramos, enfim, a igreja de Santo Antônio, cercada de tendas de venda de todo tipo de material, bem parecido com o que vemos em Aparecida, mas numa escala bem menor em tamanho e em quantidade de gente.
A Fabi teve problemas para entrar na igreja já que estava de short e blusinha e teve que arrumar uns panos que parecem toalhas de mesa para se enrolar. Foi uma cena lamentável e ela disse que se sentiu muito humilhada já que todo mundo olhava para ela naqueles trajes. Falha nossa não nos atentar a esse detalhe. É que estava tão calor que nem pensamos mesmo. Mas fica a dica.
Quando saímos da igreja, já estávamos 2 horas atrasados de acordo com o nosso roteiro e tínhamos que nos apressar já que o jogo do Milan teve a data alterada para hoje. Então, o próximo destino, ainda em Pádua (Palacio della Raggione), teve que ser visto apenas do carro. O problema é que o GPS foi mandando virar, seguir, virar, virar, virar e, quando percebemos, estávamos andando de carro no meio de uma multidão de gente naquelas ruas que só tem pedestre. Espero que a multa não seja muito cara, mas já estamos esperando que teremos que pagar. Lamentável. Podíamos ter pulado essa parte do roteiro que ficou bem cara, tomou mais tempo nosso e, tudo para ver um prédio do carro.
Bom, bola pra frente. Fomos para Verona. Essa sim é uma cidade menor e com estacionamento bem sinalizado e com acesso fácil. A cidade é bem turística e bonita. Passamos pela Piazza Bra, fomos no Castel Vechio, na Piazza della Erbe, na Casa de Julieta e no estádio. Eu almocei outro lanche de presunto parma (não consigo enjoar disso) e a Fabi comeu o primeiro pedaço de pizza dela na Itália. A massa tinha 2 dedos de altura e bem crocante. Como recheio, uma passada de molho de tomate e mussarela. A pizza não tinha manjericão e nem pedaços de tomate embora fosse margherita.
Comprei minha camisa do Milan e saímos apressados para chegar a tempo no jogo, em Milão.
No caminho, como ainda estamos no norte da Itália e usando rodovia, não tem muitas paisagens interessantes. Então, nosso passatempo foi ficar olhando as inúmeras BMW, Audi, Mercedes e outras poucas Ferraris, Porche, Masserati e, uma imensidão de Alfa Romeos. Uma beleza de se ver. Ahh alugamos um Punto e nossas malas couberam certinho no porta malas. Foram feitas para isso. O carro é bom mesmo sendo chocho, com embreagem dura (o que faz grande diferença para quem está com dor no tendão) e câmbio enroscando. Só ainda não descobrimos qual combustível devemos usar e, como os postos de gasolina são self service, esse é um outro desafio que ainda iremos contar aqui.
Como pesquisamos antes, deixamos o carro fora de Milão, em um dos estacionamentos junto com estações de metrô. É uma mão na roda. A estação que descemos é uma antes da do Duomo, ponto mais visitado da cidade, e caminhamos algumas poucas quadras até o hotel. Quando fomos fazer o check in, o atendente, após alguns instantes fazendo algumas caretas, disse que tiveram problema com a nossa reserva e que teria que nos transferir para outro hotel da rede deles do mesmo nível. Não questionamos e ele nos pagou o taxi. No caminho para nosso novo hotel, a Fabi olhou pela janela do carro e estávamos passando em frente ao Duomo e já pudemos ter nossa primeira visão dessa igreja com fachada tão interessante. Mal deu tempo de olharmos para a frente e o taxista parou o carro dizendo “prego”. Sim, tínhamos chegado no nosso hotel, a poucos passos do Duomo. Realmente, o pessoal do hotel teve problemas com a nossa reserva. Mas nós não ficamos nem um pouco incomodados. O quarto tem até ar condicionado! E o hotel tem elevador!
Foi o tempo de deixar nossas malas e partir para o jogo. Andamos 50 metros e, ainda na mesma calçada, entramos na estação do metrô. Não passa metrô no estádio e, então, na saída da estação mais próxima já tinham ônibus esperando os torcedores para nos levar até o estádio. Que coisa linda! O San Siro é sensacional! O Morumbi fica no chinelo. A organização também é incrível! Compramos o ticket pela Internet para garantir nossa presença no estádio, mas isso não seria necessário já que ainda estavam vendendo na hora nas bilheterias do estádio. Pagamos mais de 50 euros cada e o ingresso custava 18. Mais uma lição aprendida. A Natália já tinha nos dito sobre o preço, mas tivemos medo de não conseguir comprar na hora.
O jogo foi feio. Eu não assistia a um jogo tão ruim assim desde a última vez que fui ao Brinco de Ouro. Mas o Milan ganhou por 1x0, gol do Seedorf aos 5 minutos do primeiro tempo e a torcida fez festa.
A volta para a estação, dessa vez, foi na caneta junto com uma pequena multidão, mas não é tão longe assim. Descemos na estação do Duomo, tomamos nosso gelato da noite, e fomos descansar.
Oieee!!! Oba que bom que o Milan ganhou!! A camiseta valeu muito a pena né Fábio!! Essa tem história... Ah! Traz um parma pra gente? Nossa amoooooo parma!! Adoro comer sem pão sem nada, só ele, bem devagarzinho, sentido o salgadinho, hummm :) Ah... quero ver a foto da Fabi com os trapos que ela usou pra entrar na igreja... hahahaha... comédia vocês!! Super bjos e fiquem com Deus!!
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