Como o café da manhã, aqui no hotel, embora seja muito bom, custa 11 euros cada um por dia, estamos comprando nossos ingredientes para tomar café aqui no quarto, hoje cedo encontramos um Carrefour perto do hotel e voltamos lá no fim do dia para fazer as compras para o nosso café da manhã de amanhã.
Começamos o dia conhecendo o bairro de Montmatre, o bairro mais boêmio de Paris devido também, a seus cabarés.
Trata-se de um bairro muito charmoso, cheio de cafés, artistas de rua e presenteado com a belíssima igreja de Sacré-Cour.
Como o bondinho não estava funcionando hoje, tivemos que subir sua imensa escadaria para conseguir chegar até a igreja. No meio do caminho de subida, paramos para ouvir as belas músicas de um artista local que estava tocando para vender seus discos para os interessados. Quando entramos na igreja, que é magnífica tanto por fora quanto por dentro, descobrimos que estava tendo missa e ficamos lá para acompanhar a metade final.
De Montmatre, pegamos um metrô até um outro bairro conhecido, onde ficam as Galerias Lafayete: Madeleine.
Esse bairro é diferente de Montmatre, é repleto de lojas conhecidas e sua jóia especial é a Ópera Garnier. O prédio é estupendo. Fizemos uma visita interna e ficamos realmente maravilhados.
Em Madeleine, já no meio da tarde, paramos em um lugar que vende lanches e comidas rápidas prontas e a Fabi comeu um tipo de salada de macarrão que, segundo ela, estava muito boa e eu comi um sanduíche de presunto cru com manjericão. Eu nunca tinha comido um lanche tão gostoso na minha vida. É sério, e detalhe: estou comento tudo com tomate, coisa que eu abominava há uma semana atrás.
Com as energias repostas, fomos até a Galeria Lafayete e me surpreendi com o que vi pois não imaginava que era tão chique (me esqueci que estamos em Paris). É um lugar muito bonito também com lojas caríssimas que, embora tivesse muita gente carregando sacolas da Prada, Louis Vuitton, Hugo Boss, para nós, é só para ver mesmo. Recomendamos subir até o terraço que fica no 7º andar. É todo revestido com grama artificial, com uma bela vista de Paris. Sentamos no chão para repor um pouco mais das nossas energias.
No final do dia, fomos até os pés da Torre Eiffel fazer nossa festa do queijo e do vinho sentados no gramado do Campo de Marte. No cardápio, tínhamos queijos emental e camembert além de vinho francês bordeaux. Como a noite estava ótima, não tão frio quanto os outros dias, tinha muita gente fazendo o mesmo que nós, curtindo a noite de Paris em frente à torre Eiffel.
A Fabi queria ver a iluminação da torre mudar de cor, mas tivemos que nos contentar quando ela começou a piscar como uma árvore de Natal.
Para terminar a noite, fomos ao Mulin Rouge. Eu não me lembro de ter ido a um evento tão mal organizado.
Chegamos lá com meia hora de antecedência, e a fila já era muito grande. Fomos perguntar para os seguranças da fila se a fila era a mesma para quem já tinha comprado com antecedência e ele confirmou, mas disse que, se quiséssemos dar uma gorjeta, eles nos colocariam no começo da fila. Achamos estranho porque não estamos no Brasil, mas demos 10 euros e, realmente passamos na frente de todos. Após muita espera, nos levaram para nos acomodar e ficamos sentados muito perto do palco mas, instantes depois, o rapaz voltou e nos levou para um lugar bem mais longe alegando que, como não tínhamos comprado os tickets com bebida inclusa, nosso lugar não poderia ser ali. Não é preciso dizer que brigamos com o cara. Bom, com meia hora de atraso, o show começou e mesmo um pouco distantes, conseguimos ter uma boa visão de tudo. Mas, resumindo, esse foi o único investimento que fizemos até o momento que não faríamos de novo. Dá para passar tranquilamente.
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