Antes de mais nada, queremos agradecer a audiência que estamos conseguindo com nosso blog! O intuito do blog é de dar notícias aos nossos queridos no Brasil e servir de guia para viajantes que pensam em fazer viagem parecida com a nossa. Pedimos desculpas pelo site estar em português já que vejo que temos audiência na Itália, EUA e outros países. E um agradecimento especial para a Lilian que não perde nenhum post e sempre nos envia seus comentários incentivadores. Não conseguimos responder sempre já que nosso tempo é bastante escasso, mas lemos todos os comentários. Então, podem seguir enviando comentários que ficamos contentes em ler!
Nosso post hoje vai ser curto pelo mesmo motivo que começamos a nos arrepender por ter feito o roteiro de carro.
Saímos de Milão logo cedo e tivemos que atravessar toda a cidade para pegar a rodovia sentido Florença. O transito em Milão é pesado e, não bastasse o tempo que perdemos dentro da cidade, pegamos dois acidentes na rodovia que tiraram duas horas do nosso precioso tempo. Mas quando saímos da A1 e pegamos a A15 sentido Florença percebemos que isso era apenas um detalhe perto da bela paisagem que já podíamos ver na estrada logo após cruzar a fronteira norte da Toscana, a região que mais ansiávamos conhecer.
No caminho, paramos em um posto de estrada e resolvi aproveitar para abastecer já que esse posto tinha frentista. Perguntei para ele e me disse que o carro que estamos é a diesel e acho que ele estava certo já que, pelo menos até agora, o carro está andando normalmente.
Aproveito para comentar que estou muito orgulhoso de mim mesmo e que as aulas de italiano que eu tive recentemente realmente valeram a pena. Estou falando muito em italiano e as pessoas continuam a conversa na mesma língua e eu consigo entender. É claro que minha fluência é baixíssima e me enrosco todo para falar algo mais elaborado, mas isso já é o suficiente para mim. O que eu mais falo por aqui é “dov’é ...?” (onde é ...?).
Alguns detalhes sobre as rodovias: a maioria das rodovias cobra pedágio proporcional à distância percorrida na estrada. Retira-se um bilhete ao entrar na estrada e paga-se ao sair. As rodovias são muito bem mantidas mesmo que, para isso, é comum vermos faixas fechadas em obras por todo lado.
Tínhamos comprado ingresso para subir na Torre de Pisa às 13h20 mas chegamos lá às 15h. Por sorte não tivemos problema em trocar o horário. A cidade é pequena e sua atração é, mesmo, a torre que fica dentro de uma área fortificada ao lado de um belo Duomo e Batistério, todos os três de mármore.
A escadaria fica ao redor da torre e, por ser pensa, a sensação é de estar desequilibrado durante toda subida. Muito estranho. E essa sensação é aumentada pelo fato de os degraus também serem de mármore e estarem muito gastos e lisos. A subida leva ao cume da torre e, embora a vista seja muito bonita, eu não consegui ficar lá em cima, pois me sentia muito zonzo. A Fabi ficou um pouco mais filmando e tirando fotos.
De Pisa, fomos direto para Florença curtindo mais um pouco da paisagem Toscana. Chegamos em Florença e fomos direto à Piazza Michelangelo que tem uma réplica da estátua de Davi (a original fica no museu Accademia e não vamos visitar por falta de tempo) e tem uma vista privilegiada da cidade. Já nos encantamos de cara. Tentamos ir ao Palacio Pitti, mas estava fechado já que não abre nas primeiras e últimas segundas-feiras do mês. Fica mais uma dica. Pelo menos em Florença, a maioria dos museus não abre de segunda-feira.
Fomos para o hotel que fica no centro histórico da cidade. Sabíamos que não tinha estacionamento dentro do hotel, mas, quando perguntei, me disseram que podia parar o carro na frente do hotel para deixar as malas e ir estacionar há 2 quadras de lá. Pura ilusão. Primeiro que a rua do hotel é fechada e só passa pedestre e, como ninguém nos avisou isso e nem ao nosso querido GPS, ficamos 1:30 (não estou exagerando) rodando pelo pequeno centro histórico da cidade tentando encontrar o bendito hotel. Em um dado momento, encontramos uma área meio que na rua onde tinham alguns carros estacionados e tinha uma pessoa lá guardando os carros. Resolvemos parar por lá mesmo achando o lugar suspeito. Pagamos 4 euros antecipadamente (no desespero eu pagaria até mais) e fomos procurar o hotel. Ninguém conhecia esse hotel e pouca gente conhecia a rua. Depois de mais alguns minutos e quadras andando arrastando as malas, encontramos o hotel em um prédio do século XV, com uma porta de madeira enorme e todo apagado. Conseguimos entrar e percebemos que era um albergue, mas super arrumado, limpo e com banheiro no quarto. Este, por sinal, era enorme.
O rapaz da recepção foi muito solícito e disse que ia enviar autorização para não nos cobrarem multa por andar novamente de carro em zona restrita e nos disse que era arriscado deixar o carro estacionado lá e que sugeria que o movêssemos para outro lugar.
Nos recuperamos com um banho rápido já que a noite já estava avançada e fomos jantar a famosa Bisteca Fiorentina. Eu descobri quando, chegou o prato, que a bisteca é bovina e não suína. E vocês hão de convir comigo que bisteca bovina não é lá uma carne muito agradável de se comer pela quantidade de capa de gordura que envolve os pedaços da carne. Cada pedaço tinha de 2 a 3 dedos de espessura e apenas 2 milímetros de cada lado estava cozido. Eu, que gosto de carne ao ponto, achei muito crua. A Fabi, então, que não pode ver a carne nem rosada, pediu para voltar para a cozinha e grelhar um pouco mais. Enfim, não gostamos e gastamos uma fábula.
Trocamos o carro de lugar, estacionando desta vez num local seguro e apropriado e fomos descansar de todo o estresse do dia.
Ciao Fábio!! Descobri uma ferramenta de tradução que pode quebrar o seu galho no blog :) Eu fiz um teste no meu e deu certo!!
ResponderExcluirEu enviei o código no email da Fabi do yahoo, porque não consegui postar aqui...
Esse código usa o site de tradução de textos e páginas do Google.
Bom, tem aqueeeeeela tradução do Google, mas quebra um galhão :) Experimenta!
Super bjos e continuem tendo uma ótima viagem!! Ciao!!