Então
ficamos mais tranquilos e saímos depois das 10:00 para passear. Fomos no Nelson
Mandela Square que só conhecíamos durante a noite, depois passamos por uma
pequena feira de artesanato na rua, depois em um parquinho infantil numa
fazenda de cogumelos por perto. Helô se divertiu bastante.
De lá,
chamamos um Uber e fomos até o Melrose Arch, uma área bem agradável de lojas,
cafés e restaurantes. Passamos algum tempo por lá, almoçamos e voltamos.
Compramos Amarula numa Liquor Store por lá já que estava muito mais barato do
que no Brasil, mas depois descobrimos que no Free Shop do aeroporto O.R. Tambo
estava um pouco mais barato.
Voltamos
para o hotel e eu e a Helô nos demos o luxo de tirar uma sonequinha antes de
ela ir brincar na banheira da suíte.
Para
jantar, compramos pizza numa Pizza Hut próxima ao hotel e comemos no quarto
mesmo. Helô adorou!
Assim,
pacato, foi nosso último dia na África do Sul.
Na manhã
seguinte, acordamos bem cedo, chamamos um Uber que, por sorte, veio um sedã que
comportou nossa bagagem. No check-in descobrimos que não poderíamos embarcar
com as garrafas de vinho que compramos em Stellenbosch e colocamos na mala
despachada. Esperamos que cheguem inteiras ao Brasil!
Compramos
algumas outras garrafas no Free Shop com preço mediano e fomos para nosso
portão de embarque que estava uma bagunça! Vôo atrasou, mas deu tudo certo no
final.
Aproveito
para deixar alguns comentários de nossas impressões gerais e do que teríamos
feito diferente.
Primeiramente,
África do Sul é um país com ótima infraestrutura e um povo muito acolhedor.
Gostamos muito de nossas férias e viríamos para cá de novo sem a menor dúvida.
Trata-se de um país muito eclético, com praias maravilhosas, cidades bem
projetadas, montanhas, culinária muito boa e, claro, safari que é simplesmente
obrigatório.
Passamos 4
dias em Cape Town e até caberia um quinto dia. Também é possível acelerar e
tentar cobrir as principais atrações da cidade em 3 dias, isso incluindo o
passeio para o Cabo da Boa Esperança que também é obrigatório.
Nas
vinícolas, ficamos só um dia e achamos pouco. Valeu o passeio e as visitas, mas
teríamos aproveitado mais se tivéssemos um dia a mais por lá.
Nossa
passagem pela Rota Jardim foi muito rápida e cansativa. O caminho é longo e
tivemos muito pouco tempo para aproveitar cada parada. Fizemos mais uma visita
panorâmica pela rota nas 3 noites que passamos lá e achamos que precisam-se de
mais pelo menos outras 2 noites para curtir um pouco mais.
Port
Elizabeth é desnecessário. Ir para lá só se for para pegar o vôo lá como fim da
rota. Mesmo se a ideia é fazer, como nós, ir para o Addo ou Shamwari, vale mais
a pena dormir em alguma cidade mais próxima.
Os game
drive, como dissemos, são obrigatórios! Pelo menos um self drive no Addo para
não passar em branco.
Johanesburgo,
como é a porta de entrada no país, vale a pena dar uma paradinha, sim, mas 1
dia inteiro é suficiente. Se tiver mais tempo, tem mais coisa para se fazer,
mas nada que faça falta.
O melhor
local de compras que encontramos é na Greenmarket Square, em Cape Town.
Vendedores educados e com preço melhor além de ter muitas opções.
A culinária
sul africana é muito baseada no churrasco, o que, eu, particularmente, prefiro
o nosso. Mas os temperos deles são muito bons.
Quanto à
segurança, não tivemos e nem vimos nenhum incidente e nem nos vimos em situação
de risco. Nas cidades maiores se vê mais morador de rua e gente pedindo
dinheiro, mas nada diferente do que temos no Brasil. O que tem muito é negro
andando pelas ruas. Se isso, para você é questão de preocupação quanto à
segurança, é melhor realmente não ir para a África, e sim para a Noruega.
No sul do
país, a influência britânica é nítida. O sotaque e o jeito das pessoas nos
remetem à Inglaterra. Em Johanesburgo, sentimos bastante diferença e notamos
claramente a força das antigas tribos africanas ainda presente. Eles ainda
falam em seus dialetos antigos e principalmente as pessoas mais humildes têm um
sotaque muito forte, dificultando o entendimento. Mas todos falam inglês,
inclusive os pedintes nas ruas.
Se for
comprar bebida alcoólica, deixe para comprar no aeroporto. Às vezes é ainda
mais barato e não se tem a preocupação de ficar transportando garrafas de um
lado para o outro e ainda ter que despachar na mala correndo o risco de
quebrar. Já artigos locais como artesanato não valem a pena no aeroporto. A
diferença de preço é muito grande.
A melhor
cotação de câmbio que encontramos foi no aeroporto de Johanesburgo. Não vale a
pena trocar Reais aqui. Algumas casas de câmbio aceitam, mas a desvalorização é
muito alta.
O preço do
combustível é quase que tabelado. Em Cape Town era o mesmo preço em todos os
postos que vimos. Pela Rota Jardim, vimos alguma diferença muito pouca. Em
Johanesburgo estava um pouquinho mais caro, mas nada que nos leve a nos
preocupar com isso para escolher o posto para abastecer. O melhor mesmo é abastecer
logo e ficar tranquilo já que, fora das grandes cidades, principalmente nas
estradas, posto de combustível é coisa rara de se encontrar.
Esperamos
que vocês tenham gostado de nossas histórias da mesma forma que gostamos da
viagem. Ano que vem tem mais, se Deus quiser!