Hoje o dia foi bem puxado. Caminhamos,
praticamente sem parada, das 8:00 às 21:00 e conhecemos muita coisa de Berlin,
o suficiente para gostar muito da cidade. Primeiramente, vale comentar que a
cidade mais se parece com um imenso canteiro de obras. Por todo lugar que
passamos, haviam obras por toda a parte. Um mal necessário para que a cidade se
mantenha sempre em ordem e renovada.
Saímos do hotel com chuva e já
tivemos que gastar nossos primeiros 9 Euros comprando um guardachuva do hotel
mesmo. O legal foi eu passar o dia desfilando minha pobreza como hóspede do
Ibis Budget. Paramos em uma “padaria” próxima ao hotel e tomamos nosso café da
manhã com direito a pão francês e croissant.
Nossa primeira parada turística
foi na torre de TV, a construção mais alta da Europa, mas não nos arriscamos a
subir já que a visão estava bastante encoberta.
De lá, passamos pela Marienkirche
(Igreja de Santa Maria), pela fonte do Netuno e a prefeitura em obras.
A Fabi avistou, não longe dali,
outra igreja e fomos até lá. É a igreja de São Nicolau que atualmente abriga um
museu que, assim como quase tudo, hoje estava fechado, mas o entorno do museu é
muito interessante, com ruelas cheias de lojinhas, bares e cafés. De um, em
especial, o Kaffeestube, estava saindo um cheio tão bom que deu vontade de
tomar café de novo.
Resistindo à tentação, voltamos
para a nossa rota e chegamos ao Duomo de Berlin. Explêndido! Uma igreja muito
grande e grandiosa! A entrada nos custou Euro 7,00 cada e fizemos um passeio de
descoberta total, incluindo a subida à cúpula com direito a chuva no telhado.
De lá, fomos à ilha dos museus e
entramos em um dos únicos abertos de segunda-feira, o Pergamum Museum. Eles têm
o altar de Zeus originário de Pérgamo (Turquia) no museu assim como o portão
principal da Babilônia. Para quem gosta de história antiga, vale o passeio que
nos custou Euro 14,00 cada além de meia hora na fila pequena para comprar o
ingresso. A dica é comprar antes pela Internet.
Pausa para um detalhe
interessante. A maioria dos semáforos de pedestres tem uma figura
característica para sinalizar que o sinal está aberto ou fechado para os
pedestres. Tem até uma loja em Berlin especializada em materiais como camiseta,
chinelo, guarda-chuvas etc com esses caracteres interessantes.
Nossa próxima parada foi o portão
de Bradenburg, o único totalmente preservado de Berlin. Nessa hora a chuva e o
vento apertaram bastante e um Starbucks na esquina nos salvou.
Passada a chuva, passamos
rapidamente pelo Tiergarten, pelo memorial dos soviéticos da segunda grande
guerra, pelo memorial dos judeus do holocausto que tem várias “caixas”
simbolizando túmulos e que, no meio da praça, vão ficando mais altos até que
nos sentimos em um labirinto, com uma sensação incômoda. Acho que exatamente
como o arquiteto queria que nos sentissemos. Mais uma esticadinha e chegamos ao
Potsdamer Platz, local de arquitetura ultra moderna e bastante agradável com
seus restaurantes lojas e escritórios. Em uma das entradas do Potsdamer Platz,
tem uns pedaços do antigo muro de Berlin e, em toda a extensão de onde ele
estava, tem uma demarcação no chão.
Passamos ainda pela Filarmônica
de Berlin e voltamos tudo até o Parlamento Alemão (Reichstag) que tínhamos
acertado a mão e feito a reserva antes pela Internet. Fizemos um tour guiado e
tivemos acesso a praticamente o prédio todo, inclusive no parlamento em si e na
cúpula do duomo. Essa foi outra visita que valeu a pena.
Voltamos mais uns 2km a pé para
economizar o dinheiro do busão e paramos na praça da igreja de São Nicolau para
jantar no restaurante que cheirava bem pela manhã. Comemos super bem, e
voltamos para o hotel para fechar o dia com os pés doendo muito e com a chance
de, enfim, nos abrigar do frio e da chuva que nos castigaram bastante hoje.
Ahh detalhe! Ontem à noite desci
para pegar uma água pra Fabi na máquina de bebidas do hotel e vi que estava
exatamente o mesmo preço da cerveja! É claro que trouxe logo um de cada.
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