sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Dia 13 – 20/09/13 – Werfen e Grossglockner

Gelo. Essa foi a temática do nosso dia hoje.

Saímos cedo de Hallstatt em direção a Werfen, sempre por estradinhas de mão dupla e cheias de curvas. Tínhamos 2 objetivos a cumprir nessa cidade: a caverna de gelo, Eisriesenwelt, e o castelo, Hohenwerfen Fortress.

Visitamos ambos e temos dicas:

A caverna de gelo é para os heróis! Se resolver ir até lá fazer a visita, saiba que vai enfrentar 3 horas de passeio subindo e descendo rampas íngremes e escadas, tudo isso em uma altitude de 1500m a 1650m aproximadamente. Então, vá, mas vá preparado. Nós que não podemos nos considerar sedentários sofremos um bocado. A caverna em si tem 42km de extensão, mas apenas o primeiro quilômetro é aberto para visitação. É uma pena que não pode tirar fotos porque o visual é realmente muito bonito! Dentro da caverna é comum experimentar temperaturas abaixo de zero grau e hoje não sabemos como estava, mas estávamos com calor devido à intensa atividade física e ao fato de termos ido preparados quanto à roupa. Embora não se possa fotografar o interior da caverna, a Fabi conseguiu tirar algumas (jeitinho brasileiro).




Do lindo caminho até a caverna de gelo, já avistamos nossa próxima parada, o Castelo Eisriesenwelt, que está construído no topo de uma colina de pedras. Para subir até lá, ou precisa-se de mais uma bela caminhada, ou se pega um funicular. Aliás, nunca pegamos tantos funiculares em nossas vidas! Devido ao nosso estado físico um tanto quanto deteriorado, obviamente optamos pela opção mais cara. O castelo do século X é pequeno, mas muito preservado e charmoso. Fizemos uma visita guiada estranha onde a guia ia falando em alemão e nós íamos ouvindo pelo áudio guide no idioma que escolhemos (é claro que não tem opção em português mesmo com a “invasão” brasileira pelo mundo, no entanto pela 1ª vez nesta viagem não ouvimos português!). Ao final, já com muito frio, assistimos a um show que é apresentado no castelo duas vezes todos os dias de voo de águias. Interessante.







Antes de iniciarmos o tour no castelo, aconteceu um pequeno acidente: a Fabi foi picada no dedo da mão esquerda por uma abelha e está com ele bem inchado. A coitadinha ficou chorando de dor e de susto e o pessoal começou a ficar olhando torto pra mim como se eu tivesse feito alguma coisa. Mas não é nada demais. Embora ainda esteja inchado e doendo, ela já parou de se queixar no próximo destino, a estrada Grossglockner.

O desfecho do dia foi sensacional! Pé na estrada de novo rumo à montanha Grossglockner que é atingida através da estrada de mesmo nome que passa pelas montanhas e tem pouco mais de 33km de extensão. A estrada leva as cidades dos pés desse conjunto de montanhas como Zell Am See até a montanha e acaba ali. Então, para visitar, se tem que considerar 70km de estrada alpina, para ir e voltar, com curvas muito fechadas, bastante estreita e à beira do precipício. Para quem curte moto, esse passeio é animal; encontramos vários motociclistas curtindo essa estrada. Além disso, no início dessa estrada pagamos nosso primeiro pedágio da viagem, as que valeu por todos os dias: Euro 33! Mas a vista compensa tudo! Pela estrada, mesmo estando no final do verão, ainda conseguimos ver vários pontos de neve. No topo das montanhas, então, nem se fala. No topo da Grossglockner a sensação térmica era, sem dúvida, negativa porque além de estar muito frio mesmo, venta muito.










Vamos dormir hoje em uma pequena cidade com um belíssimo lago (que ainda não vimos) chamada Zell Am See. Saímos para jantar no centrinho da cidade e parecia uma cidade fantasma. Antes das 8 da noite e não tinha quase ninguém na rua. Depois começou a aparecer algumas pessoas, mas só os restaurantes estavam abertos. Nem o supermercado ficou aberto. Deve estar tendo alguma convenção árabe por aqui porque, das 18 pessoas que vimos na rua essa noite, 15 delas usavam vestimentas muçulmanas.

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