Como o hotel em que estávamos não
tem café da manhã gratuito e a opção de pagarmos Euro 10 cada tinha que ser
previamente agendada, saímos a pé até um Café bem próximo, mas, adivinhem.
Estava fechado. Então, voltamos, fizemos check out e fomos para o centro da
cidade fantasma procurar alguma outra opção. O estacionamento da estação de
trem também estava vazio e paramos por lá. Por fim, encontramos uma padaria
aberta esperando por nós.
Nesse meio tempo, a Fabi sugeriu
que pulássemos a ida ao lago Konigssee no extremo sul da Alemanha já que já
tínhamos visitado o lado Hallstatt e estávamos em uma cidade com um belo e
grande lago e podíamos passear por lá. Esse era o plano mas começou a chover
fraco e, da margem do lago já tínhamos uma boa vista do mesmo. Então, decidimos
ir mais cedo para Salzburg e aproveitar a tarde toda por lá. Com isso, fora o
tempo de parada em Konigssee, economizamos uma hora de estrada que hoje, talvez
por ser sábado, estava mais cheia.
Chegamos a Salzburg e a primeira
impressão foi mediana. Nos alojamos, então, no hotel Hof-Wirt que fica próximo
aos jardins de Mirabel e saímos a pé para conhecer a cidade que, a cada passo,
foi ficando mais interessante.
Primeiro, descobrimos que tem um
cemitério na igreja que fica na rua do hotel e que, invariavelmente, passamos
em frente para ir e vir do hotel, inclusive à noite. Tudo bem, isso não é bem
interessante. Depois, fomos até os jardins de Mirabel, muito bonitos, e que
emolduram um castelo com o mesmo nome e que era usado como residência de verão das
famílias reais da época. Dos jardins, se pode ter uma bela visão do castelo
Festung Hohensalzburg.
Dos jardins, atravessamos o belo
rio Salzach e avistamos uma feira livre do outro lado. Passamos por lá para
conferir e era uma feira de artesanato.
Passamos pela charmosa rua Getreidegasse
até avistarmos um tipo de feira ou festa ocorrendo nas praças principais da
cidade velha, o que, só depois, viemos a descobrir que trata-se de uma festa em
comemoração do fundador da cidade e que começou ontem e vai até terça-feira.
Então, chegamos por aqui no dia certo! Estamos presenciando uma típica festa
austríaca e a cidade está cheia!
Praticamente envolta pela festa
fica a catedral da cidade, em estilo Barroco, onde Mozart foi batizado e que, segundo
algumas teorias, sua construção original foi concluída no ano de 774. No centro
histórico fica também a casa de Mozart mas não entramos.
Subimos mais um funicular e fomos
conhecer o belo castelo que é o principal de 3 que fazem parte do conjunto de
castelos da região e que serviam o mesmo reino. O segundo é o que visitamos
ontem em Werfen e o terceiro fica mais ao sul e não chegaremos a conhecer nessa
viagem.
Paga-se Euro 11 cada para subir
no castelo e tudo está incluído. Tem um áudio guide como no de Werfen mas sem
ninguém falando junto em alemão. A visita é bastante rápida, mas vale pela
história do castelo e pela vista que se tem da torre que só se chega através
desse passeio. Visitamos o restante do interior do castelo por conta e constatamos
que é bastante vasto.
Nosso plano que era comer uma
torta Sacher na filial do hotel de mesmo nome em Salzburg e jantar em um bar/restaurante
aqui perto do hotel, no entanto, mudamos de ideia quando ficamos sabendo da
festa da cidade e fomos para lá aproveitar a oportunidade.
O clima da festa é bem parecido
com o que imaginamos que seja a Oktoberfest. Muita gente pela festa, a maioria
bebendo, mesas de madeira com bancos para 3 ou 4 pessoas e todos se sentam
juntos com suas cervejas e comidas típicas.
Eu peguei um pedaço de porco e a
Fabi meio frango assado. Tudo isso acompanhado de batatas e um pedaço de pão
especial. Muita comida! Nem dei conta de partir para a segunda cerveja.
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