quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dia 04 – 11/09/13 – Dresden

Nos despedimos hoje de Berlin em grande estilo: de Mercedes. Fui buscar o carro na Avis enquanto a Fabi terminava de arrumar as malas e descia para me esperar e cheguei de Mercedes Classe B.


Daí que pudemos notar que o trânsito em Berlin é chato. Não é por ter muito carro nas ruas, mas sim pela quantidade de semáforos e pela velocidade em que abrem e fecham. Uma vez livres do trânsito chato de Berlin, caímos na autoestrada (Autobahn) e nos divertimos. Como tínhamos ouvido que não há limite de velocidade nas estradas da Alemanha, aproveitamos para testar o motor com marcha de 6 velocidades do carro e batemos velocidades nunca antes experimentadas por nós em qualquer tipo de veículo que não um avião. Superamos a barreira dos 180 km/h.


Uma super dica é que, em alguns trechos da estrada, há, sim, limite de velocidade, mas quando encontrarem uma placa em preto e branco com a velocidade e três riscos na diagonal sobre ela, isso quer dizer que o caminho está livre. Pode pisar fundo!

Chegamos em Dresden depois de 2 horas de viagem e fomos direto para o hotel que nada mais é do que um castelo. Os quartos ficam em prédios próximos ao principal do castelo que não conseguimos ainda visitar. Mas, pelo que já pudemos ver, facilmente esse será o melhor hotel que vamos ficar nessa viagem e dos melhores que já nos hospedamos.



Seguimos a dica da recepcionista do hotel e fomos para o centro histórico de ônibus. Ela nos explicou direitinho e deu tudo certo. Mas a passagem não é barata (ida e volta ficou em Euro 8,00 para nós dois) e tem muitas opções de estacionamento dentro da cidade antiga. Então, recomendamos ir de carro pela comodidade.

Almoçamos ao chegar no centro histórico e comi meu primeiro joelho de porco na Europa! Sensacional!


Dresden é espetacular! Não tem muito como expressar a beleza dessa cidade e a melhor forma que encontramos é dizer que a visita a Dresden é obrigatória para quem está em Praga, Berlin ou imediações! Nós passamos a tarde e a noite na cidade, mas seria ainda melhor se tivéssemos passado o dia todo por aqui ou ainda 2 dias inteiros!

A cidade não é grande, mas tem muitos prédios a se conhecer e todos muito próximos uns aos outros. Existem 2 ou 3 pontos de observação em altas torres e subimos em 2 deles. Vale muito a pena subir em pelo menos 1 para se ter uma belíssima vista da cidade e do rio que a corta.





A cidade estava um pouco mais movimentada que Berlin, mas ainda muito aquém do que se espera ver uma cidade turística desse porte. Talvez o frio em pleno verão esteja espantando um pouco os turistas, principalmente os locais.

Sendo possível, o recomendado é que se chegue ao centro histórico pela ponte Augustusbrucke para já se ter o alto impacto ao chegar de frente com alguns dos principais prédios da cidade que incluem, mas não estão limitados à Church of Our Lady (Frauenkirche), Bruhl's Terrace (conjunto arquitetônico histórico da cidade), o Theaterplatz (bela praça emoldurada por alguns dos marcos mais importantes da cidade, como o Palácio Zwinger, a Hofkirche e a Ópera Semper), o Zwinger Palace e o Neumarkt (praça belíssima rodeada de cafés e restaurantes).







Outra dica é: se você vem para Dresden, traga seu cantil. Não existem ambulantes ou lojinhas onde se possa comprar água. Então, para conseguir essa iguaria, é necessário ir a algum restaurante e comprar uma cerveja já que o preço é o mesmo.

Jantamos no restaurante Kurfürstenschänke que fica no Newmarkt. A comida estava excelente e provamos o Strudel de maçã, sobremesa típica alemã, e estava magnífica!

Demos mais uma volta à noite para tirar mais algumas fotos de alguns dos monumentos iluminados.



Para fechar a noite, nos perdemos e acabamos pegando o último ônibus. Por pouco teríamos que trocar o conforto do nosso hotel pela escada de uma das belíssimas igrejas da cidade. E o frio segue castigando!
Na volta, no ônibus, presenciamos uma cena inusitada, mas que é bastante comum entre os europeus: um bando de meninas, aparentemente bêbadas, estava fazendo a despedida de solteira de uma das meninas que usava véu e estava vendendo rosas para ajudar a arrecadar dinheiro, provavelmente para mais uma rodada de cerveja. Ajudamos as pobres moças, é claro.

Diferente do que falam, nem todos os Alemães falam inglês e nem todos são rudes. Tivemos que usar nossa experiência em Imagem e Ação por algumas vezes até agora e ficamos um pouco desorientados com a estupidez de alguns dos Alemães que tivemos contato até agora. A boa notícia é que a maioria fala inglês muito bem e a maioria nos tratou muito bem também, principalmente em Berlin.

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