Nos despedimos hoje de Berlin em
grande estilo: de Mercedes. Fui buscar o carro na Avis enquanto a Fabi
terminava de arrumar as malas e descia para me esperar e cheguei de Mercedes
Classe B.
Daí que pudemos notar que o
trânsito em Berlin é chato. Não é por ter muito carro nas ruas, mas sim pela
quantidade de semáforos e pela velocidade em que abrem e fecham. Uma vez livres
do trânsito chato de Berlin, caímos na autoestrada (Autobahn) e nos divertimos.
Como tínhamos ouvido que não há limite de velocidade nas estradas da Alemanha,
aproveitamos para testar o motor com marcha de 6 velocidades do carro e batemos
velocidades nunca antes experimentadas por nós em qualquer tipo de veículo que
não um avião. Superamos a barreira dos 180 km/h.
Uma super dica é que, em alguns
trechos da estrada, há, sim, limite de velocidade, mas quando encontrarem uma
placa em preto e branco com a velocidade e três riscos na diagonal sobre ela,
isso quer dizer que o caminho está livre. Pode pisar fundo!
Chegamos em Dresden depois de 2
horas de viagem e fomos direto para o hotel que nada mais é do que um castelo.
Os quartos ficam em prédios próximos ao principal do castelo que não
conseguimos ainda visitar. Mas, pelo que já pudemos ver, facilmente esse será o
melhor hotel que vamos ficar nessa viagem e dos melhores que já nos hospedamos.
Seguimos a dica da recepcionista
do hotel e fomos para o centro histórico de ônibus. Ela nos explicou direitinho
e deu tudo certo. Mas a passagem não é barata (ida e volta ficou em Euro 8,00
para nós dois) e tem muitas opções de estacionamento dentro da cidade antiga.
Então, recomendamos ir de carro pela comodidade.
Almoçamos ao chegar no centro
histórico e comi meu primeiro joelho de porco na Europa! Sensacional!
Dresden é espetacular! Não tem
muito como expressar a beleza dessa cidade e a melhor forma que encontramos é
dizer que a visita a Dresden é obrigatória para quem está em Praga, Berlin ou
imediações! Nós passamos a tarde e a noite na cidade, mas seria ainda melhor se
tivéssemos passado o dia todo por aqui ou ainda 2 dias inteiros!
A cidade não é grande, mas tem
muitos prédios a se conhecer e todos muito próximos uns aos outros. Existem 2
ou 3 pontos de observação em altas torres e subimos em 2 deles. Vale muito a
pena subir em pelo menos 1 para se ter uma belíssima vista da cidade e do rio
que a corta.
A cidade estava um pouco mais
movimentada que Berlin, mas ainda muito aquém do que se espera ver uma cidade
turística desse porte. Talvez o frio em pleno verão esteja espantando um pouco
os turistas, principalmente os locais.
Sendo possível, o recomendado é
que se chegue ao centro histórico pela ponte Augustusbrucke para já se ter o
alto impacto ao chegar de frente com alguns dos principais prédios da cidade
que incluem, mas não estão limitados à Church of Our Lady (Frauenkirche), Bruhl's
Terrace (conjunto arquitetônico histórico da cidade), o Theaterplatz (bela
praça emoldurada por alguns dos marcos mais importantes da cidade, como o
Palácio Zwinger, a Hofkirche e a Ópera Semper), o Zwinger Palace e o Neumarkt
(praça belíssima rodeada de cafés e restaurantes).
Outra dica é: se você vem para
Dresden, traga seu cantil. Não existem ambulantes ou lojinhas onde se possa
comprar água. Então, para conseguir essa iguaria, é necessário ir a algum
restaurante e comprar uma cerveja já que o preço é o mesmo.
Jantamos no restaurante
Kurfürstenschänke que fica no Newmarkt. A comida estava excelente e provamos o
Strudel de maçã, sobremesa típica alemã, e estava magnífica!
Demos mais uma volta à noite para
tirar mais algumas fotos de alguns dos monumentos iluminados.
Para fechar a noite, nos perdemos
e acabamos pegando o último ônibus. Por pouco teríamos que trocar o conforto do
nosso hotel pela escada de uma das belíssimas igrejas da cidade. E o frio segue
castigando!
Na volta, no ônibus, presenciamos
uma cena inusitada, mas que é bastante comum entre os europeus: um bando de
meninas, aparentemente bêbadas, estava fazendo a despedida de solteira de uma
das meninas que usava véu e estava vendendo rosas para ajudar a arrecadar
dinheiro, provavelmente para mais uma rodada de cerveja. Ajudamos as pobres
moças, é claro.
Diferente do que falam, nem todos
os Alemães falam inglês e nem todos são rudes. Tivemos que usar nossa experiência
em Imagem e Ação por algumas vezes até agora e ficamos um pouco desorientados
com a estupidez de alguns dos Alemães que tivemos contato até agora. A boa
notícia é que a maioria fala inglês muito bem e a maioria nos tratou muito bem
também, principalmente em Berlin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário