Começamos o dia, sob chuva fraca,
indo até o famoso mercado Naschmarkt. É o Mercadão de Viena, mas com ares de
feira livre. Encontramos carne, peixe, frutas, castanhas, queijos e até roupa
na feira. Compramos algumas frutas para nos ajudar no almoço e seguimos para a
igreja de Carlos, ou a Karlskirche. É uma igreja grande e bonita mas, para
entrar, teríamos que parar Euro 8 cada o que incluída a visita ao museu e a
subida à torre. Como não estávamos dispostos a fazer nada além de visitar o
interior da igreja, e como também não estávamos dispostos a gastar mais
dinheiro, deixamos para a próxima e seguimos rumo ao palácio de Belvedere. Nos perdemos
um pouco para encontrar o palácio e depois para encontrar a entrada. No caminho,
entre perdas e encontros, passamos em frente à embaixada do Brasil na Áustria. Fica
bem em frente ao palácio, quase em frente à entrada. Essa é uma rua em que
encontramos embaixadas de vários países. O palácio de Belvedere segue o mesmo
estilo dos demais palácios de Viena, com uma construção principal e outra menor
no outro extremo e com um grande jardim em suas propriedades. Porém, o jardim
não é tão bonito e nem tão bem cuidado como o do Castelo Shlönbrunn.
No palácio, fizemos uma ligeira
pausa para degustar as frutas adquiridas mais cedo no Naschmarkt, mas estão
longe de ser saborosas como as frutas do Brasil ou até mesmo das que comemos na
Itália.
Como compramos ontem o ticket de
24h, temos o direito de usar qualquer tipo de transporte público em Viena até
às 17:30 de hoje. Pelo ticket, pagamos Euro 7,20 e fizemos valer a pena pela
quantidade de vezes que embarcamos e desembarcamos. Como não passa metrô
próximo ao palácio, usamos, pela primeira vez em Viena, o “bonde” que nada mais
é do que um metrô que corre pelos trilhos nas ruas e fomos até o Stadtpark. É um
lindo parque embora seja pequeno em dimensões. Vale a pena se perder por alguns
minutos nele. Aproveitamos que a chuva deu uma leve trégua e paramos para
complementar o almoço com uns sanduiches que compramos na estação do metrô.
A próxima parada foi no
Praterplatz. Trata-se de um parque imenso que não se tem condições de caminhar
por ele todo. Então, nos concentramos em conhecer o famoso parque de diversões
que fica na região noroeste do Prater. O parque de diversões é muito grande,
com todos os tipos de brinquedos para crianças de todas as idades e, como não
estamos nas férias escolares, em plena quarta-feira chuvosa, nós éramos uns dos poucos visitantes por ali. A atração mais procurada, porém, é uma roda
gigante construída no século XIX que, embora não seja tão gigante assim, é famosa
por ser a roda gigante mais antiga em funcionamento do mundo.
Fomos dar uma voltinha para não
perder a oportunidade e tivemos que desembolsar Euro 9 cada pela volta. O passeio
poderia ser mais proveitoso se o controlador do brinquedo tivesse tido a
sensibilidade de colocar pouca gente em cada “casinha” já que praticamente
todos os visitantes do parque estavam naquela fila de 12 pessoas que tiveram
que se acotovelar para tirar fotos lá de cima e, com a movimentação, a
geringonça balançava mais do que eu gostaria.
Demos mais uma chance para o
Danúbio se mostrar azul para nós e fomos em outro ponto mais largo do rio e
nada feito. O Danúbio continua verde.
Voltamos para o hotel bem na hora
de pico e as estações e metrô estavam bem cheios. É o terceiro dia que pegamos
metrô no horário de pico e notamos que aqui o metrô fica bem mais cheio das
16:30 às 17:30. Lá pelas 18:30 o movimento já é bem baixo. O que será que
acontece por aqui? O pessoal será que começa a sair do trabalho às 16:00 e todo
mundo já abandonou seus postos de trabalho antes das 18:00? Achei a ideia
interessante e vou recomendar para o meu chefe e, principalmente, para a
chefe da Fabi!
Como hoje tivemos o concerto na
Ópera de Viena às 20:00, demos uma acelerada e conseguimos fazer uma parada no
Café Central antes para o jantar. Tanto o ambiente como a comida estão
aprovadíssimos e fica aqui de recomendação para quem estiver passando por
Viena. O café fica praticamente atrás do palácio de Hofburg, ao lado da estação
Herreng da linha U3 do metrô.
Nos dirigimos até a ópera ainda
com o intuito de conhecer e tirar algumas fotos e a missão foi cumprida. É claro
que não poderíamos esperar nos sentar em um bom lugar com um ticket de Euro 7 e
nem que fosse um show imperdível. Nos sentamos na última fila de uma das
laterais da ópera e, para ver o pianista e a soprano (únicos integrantes da
peça), tínhamos que ficar em pé.
Saímos uma música antes do
intervalo antes de adormecermos já que amanhã a estrada vai ser longa. Estamos indo
para os Alpes e a primeira parada será amanhã em Hallstatt após viagem prevista
de 3:30 de duração.
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