quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dia 11 – 18/09/13 – Viena

Começamos o dia, sob chuva fraca, indo até o famoso mercado Naschmarkt. É o Mercadão de Viena, mas com ares de feira livre. Encontramos carne, peixe, frutas, castanhas, queijos e até roupa na feira. Compramos algumas frutas para nos ajudar no almoço e seguimos para a igreja de Carlos, ou a Karlskirche. É uma igreja grande e bonita mas, para entrar, teríamos que parar Euro 8 cada o que incluída a visita ao museu e a subida à torre. Como não estávamos dispostos a fazer nada além de visitar o interior da igreja, e como também não estávamos dispostos a gastar mais dinheiro, deixamos para a próxima e seguimos rumo ao palácio de Belvedere. Nos perdemos um pouco para encontrar o palácio e depois para encontrar a entrada. No caminho, entre perdas e encontros, passamos em frente à embaixada do Brasil na Áustria. Fica bem em frente ao palácio, quase em frente à entrada. Essa é uma rua em que encontramos embaixadas de vários países. O palácio de Belvedere segue o mesmo estilo dos demais palácios de Viena, com uma construção principal e outra menor no outro extremo e com um grande jardim em suas propriedades. Porém, o jardim não é tão bonito e nem tão bem cuidado como o do Castelo Shlönbrunn.








No palácio, fizemos uma ligeira pausa para degustar as frutas adquiridas mais cedo no Naschmarkt, mas estão longe de ser saborosas como as frutas do Brasil ou até mesmo das que comemos na Itália.

Como compramos ontem o ticket de 24h, temos o direito de usar qualquer tipo de transporte público em Viena até às 17:30 de hoje. Pelo ticket, pagamos Euro 7,20 e fizemos valer a pena pela quantidade de vezes que embarcamos e desembarcamos. Como não passa metrô próximo ao palácio, usamos, pela primeira vez em Viena, o “bonde” que nada mais é do que um metrô que corre pelos trilhos nas ruas e fomos até o Stadtpark. É um lindo parque embora seja pequeno em dimensões. Vale a pena se perder por alguns minutos nele. Aproveitamos que a chuva deu uma leve trégua e paramos para complementar o almoço com uns sanduiches que compramos na estação do metrô.



A próxima parada foi no Praterplatz. Trata-se de um parque imenso que não se tem condições de caminhar por ele todo. Então, nos concentramos em conhecer o famoso parque de diversões que fica na região noroeste do Prater. O parque de diversões é muito grande, com todos os tipos de brinquedos para crianças de todas as idades e, como não estamos nas férias escolares, em plena quarta-feira chuvosa, nós éramos uns dos poucos visitantes por ali. A atração mais procurada, porém, é uma roda gigante construída no século XIX que, embora não seja tão gigante assim, é famosa por ser a roda gigante mais antiga em funcionamento do mundo.

Fomos dar uma voltinha para não perder a oportunidade e tivemos que desembolsar Euro 9 cada pela volta. O passeio poderia ser mais proveitoso se o controlador do brinquedo tivesse tido a sensibilidade de colocar pouca gente em cada “casinha” já que praticamente todos os visitantes do parque estavam naquela fila de 12 pessoas que tiveram que se acotovelar para tirar fotos lá de cima e, com a movimentação, a geringonça balançava mais do que eu gostaria.




Demos mais uma chance para o Danúbio se mostrar azul para nós e fomos em outro ponto mais largo do rio e nada feito. O Danúbio continua verde.


Voltamos para o hotel bem na hora de pico e as estações e metrô estavam bem cheios. É o terceiro dia que pegamos metrô no horário de pico e notamos que aqui o metrô fica bem mais cheio das 16:30 às 17:30. Lá pelas 18:30 o movimento já é bem baixo. O que será que acontece por aqui? O pessoal será que começa a sair do trabalho às 16:00 e todo mundo já abandonou seus postos de trabalho antes das 18:00? Achei a ideia interessante e vou recomendar para o meu chefe e, principalmente, para a chefe da Fabi!

Como hoje tivemos o concerto na Ópera de Viena às 20:00, demos uma acelerada e conseguimos fazer uma parada no Café Central antes para o jantar. Tanto o ambiente como a comida estão aprovadíssimos e fica aqui de recomendação para quem estiver passando por Viena. O café fica praticamente atrás do palácio de Hofburg, ao lado da estação Herreng da linha U3 do metrô.



Nos dirigimos até a ópera ainda com o intuito de conhecer e tirar algumas fotos e a missão foi cumprida. É claro que não poderíamos esperar nos sentar em um bom lugar com um ticket de Euro 7 e nem que fosse um show imperdível. Nos sentamos na última fila de uma das laterais da ópera e, para ver o pianista e a soprano (únicos integrantes da peça), tínhamos que ficar em pé.




Saímos uma música antes do intervalo antes de adormecermos já que amanhã a estrada vai ser longa. Estamos indo para os Alpes e a primeira parada será amanhã em Hallstatt após viagem prevista de 3:30 de duração.

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