Sehr traurig.
Hoje é nosso último dia na Áustria
e estamos em Innsbruk.
Saímos cedo de Salzburg e pegamos
pouco mais de 2 horas de estrada e passamos por uma parte da Alemanha para
chegarmos aqui. Hoje pegamos somente rodovias e não mais as pistas sinuosas de
mão dupla tão comuns aqui na região dos Alpes. Mas tem todo o caminho, desde
que saímos de Berlin, as estradas estão em constantes obras de melhoria. Isso é
um pouco incômodo, mas, por outro lado, as pistas estão sempre em excelente
estado. Falando nas rodovias, na região dos Alpes tem muitos túneis, alguns com
mais de 3km de extensão.
Chegamos em Innsbruk por volta do
meio dia e, por ser domingo, acho que todos estavam almoçando porque as ruas
estavam praticamente desertas. Isso foi bom para conseguirmos dar umas três
voltas por perto do hotel para procurar a melhor opção de estacionamento, isso
porque o hotel (Weisser Rössl) fica no centro histórico da cidade que não tem
acesso para carros. Já estamos descolados sobre esse tipo de situação.
Aliás, uma dica muito importante
para quem faz o tour de carro pela Europa como nós gostamos de fazer é, sempre
que possível, dirigir durante o dia. Isso te faz aproveitar as lindas paisagens
do caminho e conseguir se achar melhor pelas pequenas estradas e ruazinhas das
cidades, além, é claro, de facilitar muito nas cidades em que o estacionamento
fica fora do hotel, até há algumas quadras de distância em algumas situações.
O centrinho histórico da cidade é
muito bonito, mas minúsculo! Aqui existem basicamente pequenos hotéis, lojinhas
de souvenir e restaurantes, a maioria italianos pela proximidade que estamos da
Itália (menos de 60km da fronteira). Paramos para almoçar uma autêntica pizza
italiana, como as que comíamos em Nápoles, e muito melhor que a que comemos em
Praga. Para acompanhar, bebi minha primeira Paulaner da viagem. Estava guardando
para Munique, mas não resisti.
Até que tem bastante gente pela
cidade incluindo alguns brasileiro. Subimos na torre do relógio para uma vista
privilegiada da cidade e nossas pernas praticamente subiram sozinhas os quase
150 degraus por condicionadas que estão a subir e descer escadas.
Passamos pelo famoso Telhado
Dourado (Goldenes Dachl) que fica muito perto do nosso hotel, pela bela igreja
de St. Jakob que certamente merece uma visita e andamos por todo o centro
histórico.
Fomos até o funicular para subir
até o topo da montanha para uma vista privilegiada da região, mas a subida toda
custava Euro 28.50 por pessoa e desistimos mesmo porque a montanha aqui está
com muita pouca neve e já tínhamos visitado o Grossglockner com vistas muito
mais maravilhosas. A subida a esse preço vale a pena na época do inverno já
que, além de ser um mirante, Hungerburge é uma estação de esqui e das mais
famosas da região.
Paramos para um café e fomos
passear às margens do rio Inn que dá o nome à cidade (já que brüke é ponte em
alemão). O rio é de um verde encantador. Todos os rios que visitamos têm água
muito clara e em belo tom de verde, mas o rio Inn em especial é realmente
incrível!
Como a cidade é bem pequena e não
se tem muito o que fazer por aqui (como turista) a não ser comer, beber e ver o
movimento, nos demos um período de descanso merecido para celebrar nosso último
dia na Áustria.
Dei uma cochilada no fim da tarde
e a Fabi ficou pesquisando mais algumas coisas da cidade e descobriu que o
jardim que visitamos à tarde é o Jardim Imperial construído no século XVI sob
ordens da onipresente Maria Theresa. Viu também que o Arco do Triunfo da
segunda metade do século XVIII não fica longe do hotel e fomos até lá antes do
jantar que, a propósito, foi no mesmo lugar do almoço para garantir minha outra
Paulaner.
Amanhã é dia de visitar os
castelos de Füssen e ir para Munique.
Para quem possa interessar, você
pode ampliar as fotos clicando nelas.
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