O dia hoje foi menos atribulado e
amanheceu ensolarado! Mas foi apenas o suficiente para nos animar porque saímos
da nossa padaria favorita perto do hotel já com chuva.
Compramos o bilhete de metrô para
o dia todo sem limite de uso por EURO 6,70 cada e valeu cada centavo. Uma coisa
interessante das estações daqui é que não há catracas nas estações e nenhum
tipo de controle. Existe, porém, uma máquina para validar os cartões e, se alguém
for pego no metrô sem o respectivo cartão validado, tem problemas. Nós, em
nossas andanças, não vimos nenhuma “blitz do metrô”. Uma dica importante é que
Berlin, para questões de transporte público, é dividido em 3 regiões, sendo que
a região A abrange a região central da cidade, a B abrange também a periferia e
a C se estende a região metropolitana de Berlin. Nós compramos as passagens
para as regiões A e B e não poderíamos cruzar a linha imaginária da região C
sem ter que comprar outro bilhete.
Nossos passeios hoje foram feitos
praticamente todos utilizando metrô e tem uma grande vantagem de se cansar
menos, mas não se vê a cidade como quem está passeando a pé ou de bicicleta. Os
trens passam rápido e não se perde muito tempo no metrô. Mas é claro que se
leva certo tempo para se chegar as estações mais distantes.
Nossa primeira parada foi na
estação do Zoológico de Berlin que dizem ser o mais completo do mundo! Mas não
fomos lá visitar o Zoológico que entendemos ser atração para o dia todo. Fomos ver
a Kaiser Whilhem Memorial Church, igreja famosa por ter sido parcialmente destruída
durante a segunda guerra mundial e não ter sido restaurada desde então. Não sobrou
praticamente nada da igreja e pode-se visitar seu interior. O exterior, porém,
está praticamente todo protegido por tapumes e não dá para termos uma boa vista
dela.
De lá, fomos para o Estádio
Olímpico. Não estava no nosso roteiro original, mas, como adiantamos algumas
coisas ontem, pudemos dar uma esticada até lá.
Hoje não é feito tour guiado em
inglês já que acontece apenas uma vez por semana e, se não me engano, acontece
aos sábados. No entanto, pudemos entrar e conhecer o complexo usando um audio-guide.
É claro que a parte mais
espetacular do complexo é o estádio de futebol e é, realmente, excepcional! A estrutura,
os acessos e a visão do gramado são todos nota 10 e nos deixou ainda mais
entusiasmados pelo que nos espera em Munique, no jogo que iremos assistir na
Allianz Arena.
Pegamos outro metrô e fomos até o
Charles Checkpoint, um guichê de acesso de um lado para o outro do antigo muro
de Berlin que foi preservado e hoje é ponto turístico. Perto do checkpoint, há
alguns pedaços do muro expostos e tem um museu com o mesmo nome que retrata uma
“cena” do povo da Berlin ocidental nos anos 80. Trata-se de um imenso painel
muito bem feito que dá a sensação de três dimensões onde podemos ver o que se
passa na região com efeitos audiovisuais. A entrada custa EURO 10,00 e vale a
pena para quem gosta de se sentir parte da história.
Nesse meio tempo, paramos em uma
lojinha de comida em uma estação de metrô para comprar nosso almoço. A Fabi
pediu um pedaço de pizza e eu, como gosto de apreciar a culinária local, pedi
um salsichão com queijo. Como eu não falo alemão e nem sei como se diz isso em inglês,
eu me limitei a apontar pelo vidro. Eis que na primeira mordida me decepcionei
ao descobrir que nada mais era do que um pão com queijo.
Passamos por uma avenida cheia de
lojas caras e cafés elegantes, a Friedrichstrasse, que está para Berlin assim
como a 5th Avenue está para Nova Iorque.
Nosso próximo destino foi o East
Side Gallery, uma parte de aproximadamente 1km do muro que se manteve de pé e
foi transformado em galeria ao céu aberto devido às pinturas em grafite feitas
no muro. Quando chegamos na estação Warchauer Strasse, caiu o mundo em chuva! Mesmo
com guarda-chuva em punho, nos molhamos bastante e ficamos um pouco
desorientados. Atravessamos o rio e fomos procurar o muro daquele lado, uma
região bastante suspeita e derrubada. A Fabi foi perguntar para algumas pessoas
e descobrimos que o muro fica do mesmo lado do rio que a estação de trem e
voltamos para lá e pudemos encontra-lo há uns 500 metros do rio. Caminhamos a
distância de uma estação pelo muro, passeio que vale a pena.
Na volta, como o tempo estava
mais aberto, decidimos subir na torre de TV para apreciarmos a vista de Berlin.
Lá de cima, conseguimos ver tudo, coisa que não conseguiríamos ontem.
Voltamos para o hotel dar uma
relaxada já que a Fabi está com os pés doendo muito e depois descemos novamente
até o Portão de Bradenburgo para vê-lo iluminado à noite e rendeu boas fotos.
Depois disso, fomos jantar na
praça Gendarmenmarkt que, segundo a Fabi leu em algum post, é a praça mais
bonita da Alemanha e, talvez, de toda a Europa. De fato, as duas igrejas e o
teatro da praça são muito bonitos, mas não acho que mereça tal título. Pra começar,
essa praça não tem nenhuma árvore sequer. Jantamos em um restaurante italiano
chamado Amici, excelente por sinal. Nos sentamos ao lado de um casal de
brasileiros que estão concluindo a viagem deles em Berlin e trocamos umas figurinhas
sobre o que visitar.
Acabamos por escolher um
restaurante italiano porque é o que tinha preço mais normal e nossa outra
melhor opção era um barzinho alemão super badalado e com fila de espera de
tempo indeterminado. Eu queria muito ficar lá para comer meu primeiro joelho de
porco da Europa, mas fica para uma próxima vez.
Um fato interessante é que não
tem quase ninguém pelas ruas desde ontem. Pensamos que ontem estivesse vazio
por causa da chuva, mas hoje está igual. Bom para nós que fazemos nossas
visitas sem muvuca e sem filas, mas é estranho.
Outra coisa é o frio que está
castigando. Ontem passei muito frio e hoje fui mais preparado. A Fabi estava
mais agasalhada ontem e hoje foi mais tranquila menosprezando o frio e acabou
sofrendo um pouco. A temperatura está abaixo da média para essa época do ano e
cerca de 5 graus a menos do que a registrada no ano passado.
Bom, vamos terminando por aqui. Essa
é nossa última noite em Berlin, gostamos muito, mas amanhã cedo pegamos o carro
e começamos nosso tour parando em Dresden. Até amanhã então!
fabio como veci fizeram para alugar o carro? onde e qual empresa? vcs pegaram ele em berlim e devolveram em outra cidade? pagaram muito caro pela taxa de devolução?
ResponderExcluirqueria alugar um carro tb , pois vamos de berlim a budapeste, mas não estou conseguindo. vlw
Dr. Wendell, nós alugamos na Avis pela Internet. Foi a melhor opção de custo / benefício que encontramos. Lembre-se que seu cartão de crédito te dá seguro do carro. Informe-se antes e economize um bom dinheiro ao recusar o seguro da locadora.
ResponderExcluirQuanto a devolver em outra localidade, nosso plano inicial era devolver na Áustria, mas a taxa de devolução em outro país era proibitiva. Então, alteramos o roteiro para voltar para o sul da Alemanha e devolver dentro do mesmo país. Dessa forma, eles não cobram nenhuma taxa.
O vôo de retorno de vocês sai de Budapeste? Se ainda não compraram a passagem, dá uma olhada quanto custa o vôo retornando de Munique. Talvez isso e mais a economia no aluguel do carro permitam que vocês estiquem até Munique e, de quebra, conheçam o interior da Áustria que é lindo. O problema é que, dependendo do pique de vocês, terão que acrescentar de 1 a 3 dias no roteiro ou tirar de outro lugar.
Dependendo do tempo em que vão ficar viajando, dá até pra fazer um leasing do carro e devolver no final da viagem. Já vi gente fazendo isso e dizendo que vale a pena. Teria que ver se esse tipo de transação permite a devolução em outro país.