domingo, 15 de setembro de 2013

Dia 08 – 15/09/13 – Cesky Krumlov

Pivo é como se fala cerveja em checo e essa foi a terceira palavra que aprendemos.

Nos despedimos hoje cedo de Praga rumo ao nosso próximo destino, Cesky Krumlov, ainda na República Checa. Como o tínhamos pouco menos de meio tanque de combustível, decidimos abastecer o tanque pela primeira vez por aqui e paramos em um posto de combustível na estrada que, por sinal, não falta nas estradas da República Checa, ao contrário da Alemanha. Pois bem, no primeiro posto que paramos, estavam as bombas disponíveis e não é comum ter frentistas nos postos da Europa. Então, não sabíamos que combustível colocar e nem como fazer para pagar. Entrei na loja de conveniência e a moça do caixa não falava inglês. Resolvemos tentar em um próximo posto. Este já tinha mais gente abastecendo e parei o carro do lado de um casal que também estava abastecendo. Eles também não falavam inglês, mas tiveram boa vontade de ajudar. Novamente utilizando mímicas acompanhadas de palavras que nenhum dos dois lados conseguiam distinguir o que um ou outro falava, conseguimos captar o que fazer e deu tudo certo.

Pouco mais de duas horas depois, chegamos ao nosso destino, na Pension Gardena. Pela foto da fachada do local, ficamos meio ressabiados, mas, chegando aqui, mudamos a impressão rapidamente. É um local super aconchegante, fomos muito bem recebidos e além de ficar muito próximo ao minúsculo centro histórico da cidade, tem estacionamento próprio.

Estacionamos o nosso Mercedes, como fez questão de dizer o recepcionista do hotel, e saímos rumo ao centro histórico que começa do outro lado da rua. Cesky Krumlov abriga o segundo maior castelo da República Checa e fica atrás apenas do castelo de Praga, ambos considerados patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO. Como sabíamos que as visitas guiadas em inglês pelo castelo acontecem apenas algumas vezes no dia, quisemos garantir que conseguiríamos e fomos direto ao castelo. A visita guiada custa Euro 10 por pessoa e é bastante interessante já que é toda feita no interior do castelo, o que não se tem acesso de outra forma, no entanto, dentro do castelo não se pode tirar fotos. Subimos também na torre do castelo para termos uma vista privilegiada da cidade e a subida é à parte e custa outros Euro 2. O castelo abriga 3 ursos e, praticamente em todos os cômodos, podemos encontrar tapetes de pele de urso que é o destino final desses animais que vivem por aqui.






Depois, fomos visitar a cidadela. Passamos aqui a tarde e à noite e vamos embora amanhã cedo. Se você passar por essa cidade e tiver menos tempo que nós e tiver que escolher, escolha passear pela cidade. É uma vila minúscula mas muito charmosa, cercada pelo rio Vltava, o mesmo que corta a cidade de Praga, o que proporciona um sentimento de aconchego ainda maior.



De todas as nossas viagens ao exterior, não nos lembramos de ter visto tanto brasileiro junto. Quando estávamos no castelo, 90% dos visitantes eram japoneses e já começamos a “comentar” que tinha muito japonês por aqui. Como que para pagar a língua, começamos escutar português por todos os lados. Pior, os brasileiros gritavam chamando uns pelos outros, bem o que estamos acostumados e bem diferente dos japoneses. Mas eram algumas excursões juntas que não sabemos de onde saíram e que encheram a cidade com dezenas de brasileiros por toda a parte.

Descobri hoje que outra coisa que vou estranhar no Brasil, além do tamanho da taça da cerveja, é a falta da mesma. Desde que chegamos na Europa, não tenho passado nenhuma refeição sem uma canequinha de meio litro e não sei como vou conseguir trabalhar no Brasil sem meu combustível diário.

Quando voltamos do passeio pela cidade, no fim do dia, fomos conhecer o jardim do hotel e nos deparamos com uma grata surpresa que nos rendeu muitas risadas.



Em nossas pesquisas na Internet, elencamos dois restaurantes para conhecer um deles no jantar. A primeira opção era um restaurante com tema dos Simpsons. A outra era o Il Dwau Maryí. Como não tínhamos o nome e nem o endereço da primeira opção, rodamos a cidade toda e não o encontramos. Procuramos antes a segunda opção na Internet e localizamos onde fica e, se não tivéssemos pesquisado antes, talvez não o teríamos encontrado também porque a entrada do restaurante fica em uma portinha escura e suspeita. Os fundos do restaurante, porém, dão para o rio e proporcionam uma belíssima vista do castelo. Especialmente à noite.

Esse restaurante serve comida tradicional da Bavária e resolvemos pedir um prato chamado “Old Bavarian Feast” ou algo do gênero que eles servem em três opções: frango, coelho e faisão. A Fabi pediu frango e eu, coelho. Sem medo de errar, foi a melhor refeição que fizemos em toda a viagem até agora, tanto em quantidade como em qualidade. Acrescido a isso, estávamos à beira do rio Vltava, aos pés do segundo maior castelo da República Checa, erguido sobre pedras. Uma das mais belas vistas que já tivemos o privilégio de apreciar. 





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