O hotel de Dresden, Schloss
Eckberg (lembrando que schloss em alemão significa castelo), é realmente muito
bom! O quarto limpo, moderno e com tamanho bom, a construção principal do
castelo com restaurante onde tomamos café muito bonito e o café da manhã estava
uma delícia! Enquanto tomávamos café de moletom, as demais pessoas no recinto
estavam todas muito bem vestidas e as mulheres, digo, senhoras, todas
maquiadas. Nos sentimos os únicos turistas do local e acho que consegui uma boa
promoção no Booking.com
Nos demos o luxo de acordar às
08:00, dar uma boa enrolada antes de sair de Dresden e botar o pé na estrada
rumo a Praga.
Mais 2 horas de estrada até
Praga. As estradas na Alemanha, por sinal, são cheias de caminhões como o que
estamos acostumados a ver no Brasil. Na República Checa, pelo que pudemos
notar, é a mesma coisa.
A fronteira entre os dois países
parece a fronteira do estado de São Paulo com Minas Gerais: se resume a uma
viatura de polícia e uma placa indicativa. Mas, ao atravessar a fronteira, nós
notamos muita diferença nas sinalizações. Na Alemanha, até dá para entender um
pouco. Já na República Checa, não há condições de se entender aquelas palavras
com acento em quase todas as vogais e consoantes!
A moeda aqui também é diferente,
a Coroa Checa, e está na razão de 1 Euro para 25 Coroas Checas e as coisas por
aqui são bem mais baratas do que na Alemanha mesmo nós estando na capital e
principal ponto turístico do país, Praga.
Praga, que cidade magnífica! A
arquitetura é toda antiga, desde suas igrejas, ópera e castelo principal até os
prédios de 3 ou 4 andares que tomam conta da cidade. Muito diferente da
Alemanha, Praga é cheia de ambulantes, barracas e lojas de todos os portes por
todo lado. Identificamos Praga como uma mistura de Dresden com Veneza.
Chegar no hotel não foi lá muito
fácil. Também, quem lê nosso blog sabe o quanto penamos com estacionamento em
Florença e ficamos calejados. Conseguimos chegar de carro até o hotel, mas as
ruelas são minúsculas e só passa 1 carro por vez e não se tem espaço para
estacionar. Parei na frente de um restaurante logo à frente, na esquina, para
descer as malas e não atrapalhar tanto o trânsito. A moça do restaurante ficou
brava e começou a esbravejar, mas como não entendemos nada do que ela disse,
fizemos que não era conosco. Enquanto eu tentava, em vão, encontrar algum lugar
onde estacionar, a Fabi entrou com as malas no hotel (Pensão U Lilie) e se
informou onde poderíamos parar e fomos até lá. São 660 Coroas Checas por dia, o
que dará 80 Euros de estacionamento nos 3 dias que ficaremos aqui em Praga.
Isso e mais o dinheiro do aluguel do carro enquanto estiver parado (só vamos
retirar o carro quando estivermos seguindo viagem) mesmo assim fica mais em
conta do que devolver e alugar novamente daqui há três dias.
Estacionamos o carro e paramos em
um restaurante para uma refeição rápida. O que nos chamou a atenção foi a oferta
de cerveja de 500 ml por Kc 35 (Coroas Checas). Isso dava Euro 1,40 e é muito mais
barato do que na Alemanha! Dividimos uma pizza no estilo italiana, mas não
estava lá aquelas coisas. Valeu pela cerveja e pela conta (Euro 10,20).
De lá, fomos para a Ponte Carlos,
muito próxima ao nosso hotel / pensão, um dos principais pontos turísticos da
cidade. É uma ponte de pedras somente para pedestres e cheias de estátuas dos
dois lados. Realmente é um cartão postal.
A Fabi ouviu falar de um passeio
a uma colina próxima à ponte com subida de funicular e, lá em cima, tem uma
mini-torre Eiffel que proporciona uma bela vista da cidade. Fomos até lá e,
embora a Fabi não concorde comigo, achei que não valeu a pena a pernada e o
investimento de Euro 1 para o funicular e mais Euro 4 para a subida na torre
por pessoa.
Na volta, compramos um sorvete no
estivo gelato da Itália. O preço e nem o sorvete estavam bons. Definitivamente,
não é uma boa ideia se arriscar na culinária italiana em Praga.
Fomos assistir a um concerto de
música clássica hoje no prédio da Ópera de Praga. É claro que demos uma cochiladinha,
mas foi muito bom mesmo assim. Chegou um momento que começaram a tocar músicas
mais fortes e acordamos e curtimos o restante do espetáculo.
De lá, fomos para a praça do
centro histórico e foi uma grata surpresa chegar no local todo iluminado e
repleto de prédios históricos, o que inclui a torre do relógio astronômico que
tem um “cuco” que toca de hora em hora. Ainda não o vimos, mas pretendemos
passar na virada de hora por lá amanhã para assistir esse espetáculo à parte.
Jantamos por lá e voltamos por
outra rua para ir conhecendo melhor a cidade. Praga é uma cidade que fica ainda
mais bela a cada passo. Há muito o que se conhecer nessa cidade e, a cada
praça, a cada esquina, nos deparamos com novos prédios e monumentos belíssimos!
Numa dessas, acabamos nos perdendo, mas encontramos o rumo do hotel depois de
ter passado algumas centenas de metro. Passamos pela Ponte Carlos à noite para
novas fotos e concluímos o dia. Pretendemos acordar bem cedo amanhã e ir até a
ponte, que fica a 350 passos do hotel, para poder tirar umas fotos melhores,
sem uma multidão de gente. Vamos ver se conseguimos.
Fabi e Fabinho, estou adorando viajar com vcs!!!Continuarei acompanhando seus passos, boa viagem.
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