quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dia 05 – 12/09/13 – Praga

O hotel de Dresden, Schloss Eckberg (lembrando que schloss em alemão significa castelo), é realmente muito bom! O quarto limpo, moderno e com tamanho bom, a construção principal do castelo com restaurante onde tomamos café muito bonito e o café da manhã estava uma delícia! Enquanto tomávamos café de moletom, as demais pessoas no recinto estavam todas muito bem vestidas e as mulheres, digo, senhoras, todas maquiadas. Nos sentimos os únicos turistas do local e acho que consegui uma boa promoção no Booking.com


Nos demos o luxo de acordar às 08:00, dar uma boa enrolada antes de sair de Dresden e botar o pé na estrada rumo a Praga.

Mais 2 horas de estrada até Praga. As estradas na Alemanha, por sinal, são cheias de caminhões como o que estamos acostumados a ver no Brasil. Na República Checa, pelo que pudemos notar, é a mesma coisa.
A fronteira entre os dois países parece a fronteira do estado de São Paulo com Minas Gerais: se resume a uma viatura de polícia e uma placa indicativa. Mas, ao atravessar a fronteira, nós notamos muita diferença nas sinalizações. Na Alemanha, até dá para entender um pouco. Já na República Checa, não há condições de se entender aquelas palavras com acento em quase todas as vogais e consoantes!

A moeda aqui também é diferente, a Coroa Checa, e está na razão de 1 Euro para 25 Coroas Checas e as coisas por aqui são bem mais baratas do que na Alemanha mesmo nós estando na capital e principal ponto turístico do país, Praga.

Praga, que cidade magnífica! A arquitetura é toda antiga, desde suas igrejas, ópera e castelo principal até os prédios de 3 ou 4 andares que tomam conta da cidade. Muito diferente da Alemanha, Praga é cheia de ambulantes, barracas e lojas de todos os portes por todo lado. Identificamos Praga como uma mistura de Dresden com Veneza.

Chegar no hotel não foi lá muito fácil. Também, quem lê nosso blog sabe o quanto penamos com estacionamento em Florença e ficamos calejados. Conseguimos chegar de carro até o hotel, mas as ruelas são minúsculas e só passa 1 carro por vez e não se tem espaço para estacionar. Parei na frente de um restaurante logo à frente, na esquina, para descer as malas e não atrapalhar tanto o trânsito. A moça do restaurante ficou brava e começou a esbravejar, mas como não entendemos nada do que ela disse, fizemos que não era conosco. Enquanto eu tentava, em vão, encontrar algum lugar onde estacionar, a Fabi entrou com as malas no hotel (Pensão U Lilie) e se informou onde poderíamos parar e fomos até lá. São 660 Coroas Checas por dia, o que dará 80 Euros de estacionamento nos 3 dias que ficaremos aqui em Praga. Isso e mais o dinheiro do aluguel do carro enquanto estiver parado (só vamos retirar o carro quando estivermos seguindo viagem) mesmo assim fica mais em conta do que devolver e alugar novamente daqui há três dias.

Estacionamos o carro e paramos em um restaurante para uma refeição rápida. O que nos chamou a atenção foi a oferta de cerveja de 500 ml por Kc 35 (Coroas Checas). Isso dava Euro 1,40 e é muito mais barato do que na Alemanha! Dividimos uma pizza no estilo italiana, mas não estava lá aquelas coisas. Valeu pela cerveja e pela conta (Euro 10,20).

De lá, fomos para a Ponte Carlos, muito próxima ao nosso hotel / pensão, um dos principais pontos turísticos da cidade. É uma ponte de pedras somente para pedestres e cheias de estátuas dos dois lados. Realmente é um cartão postal.





A Fabi ouviu falar de um passeio a uma colina próxima à ponte com subida de funicular e, lá em cima, tem uma mini-torre Eiffel que proporciona uma bela vista da cidade. Fomos até lá e, embora a Fabi não concorde comigo, achei que não valeu a pena a pernada e o investimento de Euro 1 para o funicular e mais Euro 4 para a subida na torre por pessoa.




Na volta, compramos um sorvete no estivo gelato da Itália. O preço e nem o sorvete estavam bons. Definitivamente, não é uma boa ideia se arriscar na culinária italiana em Praga.

Fomos assistir a um concerto de música clássica hoje no prédio da Ópera de Praga. É claro que demos uma cochiladinha, mas foi muito bom mesmo assim. Chegou um momento que começaram a tocar músicas mais fortes e acordamos e curtimos o restante do espetáculo.

De lá, fomos para a praça do centro histórico e foi uma grata surpresa chegar no local todo iluminado e repleto de prédios históricos, o que inclui a torre do relógio astronômico que tem um “cuco” que toca de hora em hora. Ainda não o vimos, mas pretendemos passar na virada de hora por lá amanhã para assistir esse espetáculo à parte.






Jantamos por lá e voltamos por outra rua para ir conhecendo melhor a cidade. Praga é uma cidade que fica ainda mais bela a cada passo. Há muito o que se conhecer nessa cidade e, a cada praça, a cada esquina, nos deparamos com novos prédios e monumentos belíssimos! Numa dessas, acabamos nos perdendo, mas encontramos o rumo do hotel depois de ter passado algumas centenas de metro. Passamos pela Ponte Carlos à noite para novas fotos e concluímos o dia. Pretendemos acordar bem cedo amanhã e ir até a ponte, que fica a 350 passos do hotel, para poder tirar umas fotos melhores, sem uma multidão de gente. Vamos ver se conseguimos.




Um comentário:

  1. Fabi e Fabinho, estou adorando viajar com vcs!!!Continuarei acompanhando seus passos, boa viagem.

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